Wednesday, November 7, 2018

O papel fundamental de pais e responsáveis com as campanhas de vacinação

Thiago Macedo de Almeida e o pequeno Arthur com sua caderneta de vacinação atualizada (Foto: Marcelo de Jesus)

 

Com apenas 1 ano, o pequeno Arthur Lamarca de Almeida já está prevenido contra doenças como tuberculose, meningite, e sarampo, entre outras. Atentos ao Calendário Nacional de Vacinação, os pais do menino seguem à risca as recomendações do Ministério da Saúde.

Pai de Arthur, o advogado Thiago Macedo de Almeida, de 38 anos, conta que, há dois anos, ele e a mulher também se vacinaram contra a febre amarela, já que, durante uma viagem, fariam uma escala no Panamá. A imunização é uma das preocupações do casal.

— Minha geração foi vacinada e a quantidade de doenças reduziu. Isso tem que continuar. Não vejo sentido em não vacinar. É como estar com febre e não tomar antitérmico. Uma das funções da ciência é pensar no bem coletivo. Negar o conhecimento humano é um retrocesso — acredita Thiago.

A percepção de Thiago é confirmada pelo Ministério da Saúde. O sucesso das campanhas de vacinação do passado é um dos fatores que contribuem para a redução das doenças imunopreveníveis. Os pais e responsáveis da geração atual não conviveram com doenças como a poliomielite e começaram a achar que não precisam vacinar seus filhos. Isso favoreceu o surgimento de baixas coberturas vacinais no país que, segundo dados disponíveis no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), apresentou queda acentuada em 2017, comparada aos anos anteriores.

O sinal de alerta

A volta de casos de sarampo, doença que já havia sido eliminada no país e que, até outubro, atingiu mais de duas mil pessoas, acendeu um sinal de alerta sobre a importância da imunização.

Apesar da filha Emily Rigon, de 9 meses, apresentar as reações comuns à vacina, a auxiliar contábil Sara Rigon, de 33 anos, nem pensa em deixar de vacinar a pequena:

— Ela sofre com reações da vacina, mas não é por isso que vou deixá-la desprotegida. A reação é de 24 horas só. Hoje, ela tomou a vacina de febre amarela e não chorou — vibra Sara.

 Sara Rigon levou a filha Emily, de 9 meses, para se vacinar contra a febre amarela (Foto: Marcelo de Jesus)

 

Os movimentos antivacina, aliados às fake news, que disseminam informações erradas sobre a segurança e eficácia das doses, também podem contribuir para a diminuição do número de brasileiros imunizados.

A dona de casa Tairis da Silva Maciel, de 24 anos, e sua filha Bianca Yasmim de 8 anos, seguem em dia com a vacinação.

— Não perco uma campanha. Hoje em dia são muitas doenças — afirma a dona de casa.

A preocupação de Tairis faz sentido, afinal, quando uma parte da população deixa de ser vacinada, criam-se grupos de pessoas suscetíveis, que possibilitam a circulação de agentes infecciosos. Eles trafegam e se multiplicam, afetando os que escolheram não se vacinar, mas também aqueles que não podem ser imunizados, seja porque ainda não têm idade suficiente de acordo com o  Calendário Nacional de Vacinação, ou porque sofrem de algum comprometimento imunológico.

Apesar de dificilmente a vacinação chegar a 100% da população, quanto maior for o contingente vacinado, maior a proteção conferida inclusive aos não vacinados. Assim, para os pais e responsáveis, seguir as orientações do Calendário Nacional de Vacinação, além de um gesto de amor, representa um ato de cidadania.

Vacinas obrigatórias até os 4 anos:

BCG - Dose única ao nascer.
Hepatite B - Dose ao nascer.
Penta/ DTP - 1ª dose aos dois meses, 2ª dose aos quatro meses, 3ª dose aos seis meses. 1º reforço aos 15 meses, 2º reforço aos 4 anos.
VIP/VOP - 1ª dose aos dois meses, 2ª dose aos quatro meses, 3ª dose aos seis meses. 1º reforço aos 15 meses, 2º reforço aos 4 anos.
Pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10) - 1ª dose aos dois meses, 2ª dose aos quatro meses. Reforço com 12 meses.
Rotavírus Humano - 1ª dose aos dois meses, 2ª dose aos quatro meses.
Meningocócica C (conjugada) - 1ª dose aos três meses, 2ª dose aos cinco meses. Reforço com 12 meses.
Febre Amarela - dose única aos nove meses.
Hepatite A- uma dose aos 15 meses.
Tríplice Viral - 1ª dose aos 12 meses.
Tetra Viral – uma dose aos 15 meses (corresponde a 2º dose de tríplice viral e 1ª dose da varicela).
Varicela – uma dose aos 4 anos (corresponde a 2ª dose da varicela).



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Publieditorial/Ministerio-da-Saude-PNI/noticia/2018/11/o-papel-fundamental-de-pais-e-responsaveis-com-campanhas-de-vacinacao.html

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