Meninas e meninos demonstram iguais habilidades matemáticas durante a primeira infância, segundo um estudo da Universidade de Chicago, envolvendo mais de 500 crianças. A participação feminina mais acanhada em campos como ciência, tecnologia, engenharia e matemática se daria, então, por construções sociais aprendidas desde cedo e reforçadas pela escola e pela família, tese também defendida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
“O que ajuda a não reforçar esse número menor de mulheres nas ciências exatas é evitar ao máximo estereótipos de gênero desde a infância, porque eles não podem continuar determinando nosso destino. Na escola, meninos e meninas devem brincar de casinha, praticar esportes, usar rosa e azul. Os pais precisam ser orientados da mesma forma”, afirma Mônica Mazzo, diretora pedagógica do colégio AB Sabin (SP).
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