Thursday, October 11, 2018

Toda mãe que amamentou, e não importa por quanto tempo ou se foi complementando ou não, AMAMENTOU

seios amamentação (Foto: Jamie Grill/Getty Imagem)

 

Converso com muitos tipos de mulheres no Amamentar é...
Tem a gestante que se prepara para a chegada do bebê se informando sobre os desafios da amamentação, que aliás tem muita dificuldade para entender porque fazem deles um bicho de sete cabeças.
Há as que já têm o bebê nos braços, estão experimentando as primeiras dificuldades e tendo muitas dúvidas.
E por último as mães para quem amamentar é um assunto delicadíssimo pois se consideram fora do grupo que atingiu o “Nirvana” do aleitamento exclusivo por seis meses e da amamentação prolongada.
Com frequência pode-se dizer que o clima não é exatamente de “love is in the air”! Aliás, muito pelo contrário.

+ Nutrir o bebê é muito mais que amamentar: a dupla mãe/filho precisa estar bem
Não conseguir amamentar pelo tempo que se deseja, ou da forma com que se sonhou é extremamente sofrido e frustrante para muitas mulheres. Para outras nem tanto; a vida segue e o tempo traz toda uma nova perspectiva das coisas.
Quando o motivo da impossibilidade é a Licença Maternidade então... Sai da frente! A raiva é imensa quando vem aquele postizinho desgraçado falando dos benefícios da amamentação exclusiva por seis meses e o prolongamento por mais de dois anos da amamentação complementada por alimentos.
Sinceramente, entendo. As informações são confusas, nosso contexto cultural não ajuda nada, só atrapalha (diga-se de passagem!) e por último tá cheio de bebê andando por aí que não mamou nada ou quase nada e passam muito bem obrigada.

 

Como eu penso?! Nem tanto ao céu, nem tanto a terra.
Outro dia ouvi de uma consultora: - Toda mãe que amamentou, e não importa por quanto tempo ou se foi complementando ou não, AMAMENTOU.
Compartilho dessa crença também.
E vou além, afinal o meu objetivo no “Amamentar é...”, quando sou procurada por uma mãe necessitada de ajuda
(seja ela técnica ou emocional), é tentar diminuir os sentimentos de angústia, solidão e baixa autoestima que se apoderam da gente quando as coisas não caminham como desejamos.

Quando atinjo essa meta fico pensando que com isso essa mãe terá mais chances de carregar em sua memória uma lembrança boa desse tempo no qual alimentamos, de tantas coisas, nossos filhos com nosso próprio corpo.
E sinceramente, que seja por uma semana, um mês, três, um ano...! Tá valendo!
Entre o preto e o branco fico com o cinza, afinal é nessa faixa que a vida realmente se passa.
Para a mãe que se sente excluída por não ter amamentado pense que aquele post que promove e incentiva o aleitamento materno é especialmente para aquela mulher que tem o azar de ser atendida por um profissional da área da saúde que ao invés de incentivá-la e ajuda-la na evolução do aleitamento materno indica o leite adaptado sem a menor necessidade, e ainda diz que não faz a menor diferença.
Essa mãe, sim, se não tiver acesso à informação de qualidade, realmente está sozinha.

Chris Nicklas (Foto: Edu Rodrigues )

 

Chris Nicklas é apresentadora, criadora e gestora do site Amamentar é…, estudante de Psicologia e mãe dos gêmeos Luca e Nina de 15 anos.



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Colunistas/Chris-Nicklas-Amamentar-e/noticia/2018/10/toda-mae-que-amamentou-e-nao-importa-por-quanto-tempo-ou-se-foi-complementando-ou-nao-amamentou.html

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