Tuesday, July 10, 2018

“Fiquei apavorada”, diz Juliana Didone, sobre quando descobriu que esperava um bebê

Juliana e Liz: os primeiros dias são muito intensos (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Os primeiros dias com um bebê em casa são intensos e a atriz Juliana Didone tem sentido isso na pele. Há dois meses, ela deu à luz sua primeira filha, Liz, fruto do relacionamento com o artista plástico Flávio Rossi. Apesar de já ter publicado algumas fotos da pequena nas redes sociais (que mãe não fica toda orgulhosa para mostrar o recém-nascido para o mundo, não é?), ela ainda não tinha conversado com a imprensa depois da chegada da pequena. Em entrevista exclusiva a CRESCER, ela conta que a gestação foi uma surpresa e que ficou muito impactada com a maternidade. “Você tem que estar muito atenta, então, vem uma tensão junto. É uma loucura”. Confira o bate-papo na íntegra:

Você sempre quis ser mãe? Quando decidiu, de fato, que era hora de engravidar?
Sempre quis ser mãe, mas o desejo de engravidar era para daqui uns dois anos. Pensava em adotar primeiro, mas aí vem a vida e te surpreende, né? Me deu um presente que eu nem sabia como eu queria.

Qual foi a primeira coisa que passou pela sua cabeça quando você descobriu que estava grávida e quando descobriu que era uma menina?
Fiquei apavorada. Tive um milhão de sentimentos, entre eles, a insegurança sobre conseguir criar alguém nesse mundo tão violento que vivemos hoje, sobre ser capaz de ser mãe, mas também uma alegria por ser acometida pelo inesperado, pela oportunidade de gerar o divino. Fez todo o sentido ser uma menina, embora eu achasse que seria mãe de menino. Talvez por eu ser mais do mundo, mais prática... Mas a Liz foi feita sob medida pra mim. Não poderia ser ninguém além dela.

Juliana grávida de Liz (Foto: Gustavo Arrais)

 


Como foi a sua gravidez? 
Não tive muitos percalços. Nos primeiros meses, não senti nada, mas, no oitavo mês, bateu um cansaço absurdo, minha barriga ficou gigante, senti dor na coluna - e muita ansiedade. A ansiedade eu senti desde o primeiro dia e ela foi crescendo junto com a barriga. Comi muito chocolate e nadei também até as últimas semanas para dar uma equilibrada, uma organizada nos nervos. Se não, eu ia explodir (risos).

E o parto: foi do jeito que você queria?
Ainda estou digerindo o parto. Foi o momento mais intenso da minha vida. Prefiro falar disso em outro momento.

O que sentiu ao ver a carinha da sua filha e ao segurá-la nos braços pela primeira vez?
Foi um alívio vê-la bem, saudável. Seu chorinho foi o som mais gostoso que já ouvi na vida. Seu olhar aberto, curioso a tudo. Foi uma explosão de alegria junto com uma exaustão absurda pelo processo todo.

Como foram os primeiros dias com Liz? Você teve ajuda?
A rede de apoio é importantíssima, porque você está muito cansada e sem saber o que fazer com um bebê que precisa vinte e quatro horas por dia dos seus cuidados. Tive minha mãe do meu lado o tempo inteiro. Ainda tenho. Meu marido também. O amor dele foi fundamental amor desde o parto até agora. Ele é um pai muito atencioso, dedicado. Mulheres precisam ser muito cuidadas nesse momento extremamente frágil, que é o puerpério. Assim, elas conseguem estar fortes para cuidar do seu bebê. Senti isso na pele. Hoje com menos força, mas ainda sinto.

Ter um bebê em casa é lindo, mas também pode ser assustador. Você sentiu medo ou dificuldade em algum momento? 
Eu fiquei muito à flor da pele. Muito. Nunca fiquei tão impactada com tudo. Você tem que estar muito atenta, então, vem uma tensão junto. É uma loucura. É químico também. Os hormônios caem, você fica meio louca. Totalmente, na verdade! Depois, vai voltando, aos poucos, ao normal. Mas acho que nunca mais volta completamente (risos).

Selfie com a bebê (Foto: Reprodução/Instagram)

 


Liz dorme bastante ou é daqueles bebês que ficam acordados a noite toda?
Ela dorme bem, graças a Deus. Achei bom, desde sempre, deixar claro o que é dia e o que é noite. Então, ela sacou isso rapidinho.

Ela dorme no seu quarto?
Dorme. Ela fica no moisés ao nosso lado. No primeiro mês, eu acordava de cinco em cinco minutos para ver se ela estava bem. Maluquice! Insegurança também, né? Me parece normal. Agora está sendo de dez em dez. Deve ir espaçando mais, conforme os meses passam.

Como você resumiria esses dois primeiros meses com um bebê em casa?
É a maior transformação que uma mulher pode viver, que um casal pode viver, que um indivíduo pode viver. É tudo muito: muita alegria, muito cansaço, muita felicidade, muita angústia. Mas eu não queria nada diferente do que estou vivendo. É um aprendizado enorme, estou muito grata.

"Minha flor de Liz" (Foto: Reprodução/ Instagram)

 


Como você mais interage com Liz?
Com a troca de olhares, o contato das nossas peles. É muito gostoso. Eu falo muito com ela também: mostro a casa, conto o que vamos fazer. Agora também já estou brincando com ursinhos de pelúcia. Ela adora uma coruja e um flamingo que temos.
 
Você pretende ter mais filhos?
O próximo eu quero adotar. Quando? Calma! Deixa eu me entender por aqui primeiro.

Como imagina sua filha daqui a cinco anos?
Eu não imagino tão lá na frente. Quero viver o presente, que já é grande a cada dia. Mas desejo que ela seja feliz.



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Pais-famosos/noticia/2018/07/fiquei-apavorada-diz-juliana-didone-sobre-quando-descobriu-que-esperava-um-bebe.html

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