No parquinho, você pede que ele não vá ao escorregador mais alto pois pode se machucar. Se a lição de casa é muito difícil e ele não consegue entender, você praticamente a faz por ele. Dormir fora nem pensar – mesmo que seja na casa da avó –, pois acredita que ninguém vai cuidar tão bem quanto você. Se der para ficar de olho nele o dia inteiro, aliás, com a ajuda de uma câmera de segurança, em casa ou na escola, melhor ainda.
Identificou-se com alguma das situações acima? Está na hora de ligar o sinal de alerta. Isso porque, mesmo com a melhor das intenções, atitudes como essas podem prejudicar seu filho tanto agora quanto no futuro. Confira a seguir 7 sinais de que você pode estar exagerando e superprotegendo seu filho!
1. Tratar a criança sempre feito um bebê, não deixando que faça atividades próprias para a idade – como deixá-la comer sozinha quando ela já é capaz ;
2. Não permitir que o filho brinque com determinada criança por medo de que ela possa agir de forma diferente do esperado ou machucá-lo;
3. Não incentivar a criança a dormir na própria cama ou na casa de parentes e colegas (se ela já estiver pronta);
4. Fazer tudo pelo filho e não deixá-lo colaborar com tarefas domésticas simples, como recolher brinquedos, arrumar a cama ou retirar o prato da mesa;
5. Defender o seu filho, em vez de ensiná-lo a se defender. Um exemplo é se intrometer sempre nas brigas entre crianças, em vez de deixar que resolvam sozinhas;
6. Transferir medo para as crianças quando elas têm de enfrentar um novo desafio, como a primeira viagem da escola, por causa da sua insegurança;
7. Não inserir a criança nos problemas da família, mesmo filtrando o que ela já tem maturidade para entender – desde doenças até problemas financeiros.
**Fonte: Rita Calegari, psicóloga da Rede de Hospitais São Camilo (SP)
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