Ter um filho traz inúmeras transformações na vida de uma mulher. Surgem novas prioridades, desejos, objetivos, inclusive na carreira. Um estudo — realizado pela Shopee com 1.181 mães — revelou que 75% das mães empreendedoras começaram seu negócio após a maternidade.
Mãe com bebê no colo mexendo no computador
Sarah Chai/Pexels
Mas, o que está por trás desse movimento? Existem dois fatores motivadores cruciais:
Busca por flexibilidade (29%)
Independência financeira (29%)
Para as lojistas, o empreendedorismo é uma forma de ter uma renda e ainda conseguir passar um tempo de qualidade com os filhos. Além disso, 21% das entrevistadas consideram seu negócio uma realização pessoal.
Ser mãe também poderia ser considerado um cargo — digno de colocar no currículo. Afinal, a maternidade pode transformar as profissionais:
22% das entrevistadas afirmaram que a experiência as fez enxergar novas oportunidades de mercado.
17% dizem que se tornaram mais organizadas e resilientes.
E olha que conciliar a maternidade com o trabalho é uma jornada bem desafiadora. Mas, para elas, a flexibilidade do tempo é um bom benefício. O estudo mostra que, para 84% das mães, a rotina de casa influencia diretamente a organização de sua operação.
“O digital abriu portas que antes não existiam para muitas empreendedoras, especialmente para as mães”, comentou Leila Carcagnoli, head de Categoria na Shopee. Essas mães representam a força e a resiliência do empreendedorismo feminino. Oferecemos ferramentas, treinamentos e capacitações que ajudam essas mulheres a profissionalizar seus negócios, alcançar sonhos e construir uma vida melhor para si e para a família”, complementa.
Histórias reais
Jéssica Andrade trabalhou por anos como executiva em grandes empresas. No entanto, o nascimento da filha virou uma chave em sua cabeça. Ela, então, saiu do mercado corporativo e fundou seus próprios negócios: o Empório Botânico e o ateliê Stilo Garden — especializado em arranjos exclusivos de plantas naturais desidratadas.
O projeto começou ainda durante a sua licença-maternidade e, logo, deslanchou. Hoje, já são 20 pessoas que trabalham na empresa. “A maternidade me trouxe coragem e clareza para construir algo que fosse meu, mas que também me permitisse estar próxima da minha filha”, destacou Jéssica.
O nascimento da filha também foi a inspiração para que Juliana Felten fundasse a Ana Baby Store. Ao perceber a falta de produtos infantis de qualidade em sua cidade, ela decidiu investir nesse setor. A princípio, tudo ficava entre amigos, mas, com o tempo, ela decidiu apostar no digital.
Atualmente, a Ana Baby Store opera em um espaço de 400 m² e já ultrapassou 400 mil pedidos. “A maternidade abriu meus olhos para o que eu realmente queria, ter o próprio negócio, ter mais liberdade e oferecer uma vida melhor à minha” afirma Juliana.
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