Saturday, October 31, 2020

New video by Little Baby Bum em Português on YouTube

Aprenda com Twinkle! | Desenhos animados para crianças | Músicas do Baby Animation
SUBSCREVA para novos vídeos do Little Baby Bum todas as semanas! ► https://www.youtube.com/user/LittleBabyBumBrazil 🎵 letra da música: Refrão Twinkle canta E brinca assim Twinkle aprende Coisas sem fim! Verso 1 (links para vídeo de balão Twinkle e vídeo fonético do alfabeto) Vamos contar 1-2-3 Twinkle conta 1… 2… 3… Vamos dizer A - B - C Twinkle aprendeu A… B… C… Refrão Twinkle canta E brinca assim Twinkle aprende Coisas sem fim! Verso 2 (links para o vídeo Twinkle fruit, Twinkle animal soa vídeo) Vamos aprender os nomes das frutas Banana! Laranja! Uvas! E maçãs! Vamos aprender os sons Dos animais Oink! Oink! Quá! Quá! Mu! Mu! Mu! Refrão Twinkle canta E brinca assim Twinkle aprende Coisas sem fim! Refrão Twinkle canta E brinca assim Twinkle aprende Coisas sem fim! Little Baby Bum é um programa divertido e educativo para crianças com cantigas infantis clássicas e novas e amadas por bebês e seus pais em todo o mundo. Cante junto com Mia de 6 anos, a sua família e amigos num mundo onde os animais podem dançar, os ônibus são amigos e os dias de chuva nunca são maçantes. As crianças adoram cantar e dançar com Mia e os seus outros três irmãos irmã Ella, irmão Ollie e Baby Max, aos quais se junta um elenco divertido e diversificado de animais, veículos e amigos humanos. Através da magia do ritmo e da rima, o mundo deles ganha vida. Novos desenhos animados de Little Baby Bum: https://www.youtube.com/playlist?list=PLnwQLyuY2kmdQ7VXE2xj2w7a4HWSAhoe1 Aprenda com Little Baby Bum: https://www.youtube.com/playlist?list=PLnwQLyuY2kmd4Zake0CWF4S8DRO-B9mxz Hábitos saudáveis para crianças: https://www.youtube.com/playlist?list=PLnwQLyuY2kmeiI4Ju8IowAtBfkRjN5kRT Veja os novos e clássicos programas do Little Baby Bum no Youtube. Todas as semanas há uma nova canção divertida e excitante para aprender juntamente com outros favoritos como As Rodas do Ônibus, Joãzinho, Sim Papai, Chuva chuva vá embora, Canção ABC, Canção de gelado, Lave as mãos, Cinco Patitos, Dez Pequenos Ônibus e muitos outros. #LBB #LittleBabyBumPortuguês #MoonbugKids #CantigasInfantis Instagram: https://ift.tt/2xrrQjE Escute Little Baby Bum em Spotify: https://ift.tt/2RJdm5n © El Bebe Productions Limited


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Incrível: Durante a quarentena pai cria réplica de Beco Diagonal, na cozinha de casa, para filha fã do Harry Potter

Pai e filha na réplica do Beco Diagonal, na cozinha de casa (Foto: Reprodução Instagram)

 

O que um pai é capaz de fazer pelo seu filho durante o isolamento social? O inglês Dylan Saxby, 42, que é pai-solo, criou o Beco Diagonal para a filha Ella, 6, que é fã do Harry Potter. 

.A incrível réplica da rua do filme e da série de livros de sucesso foi montada ao longo de seis meses. Em abril deste ano, o pai começou a pesquisar e coletar materiais e adereços, mas a construção levou só cerca de um mês para ser concluída. 

Em entrevista ao Daily Record, Dylan informou que tinha este espaço, de formato diferente, nos fundos da cozinha da casa e que era muito pequeno para fazer qualquer coisa. Então, durante a pandemia, veio a ideia de criar o Beco Diagonal lá. "Olhei para aquela área e achei que parecia uma rua estreita e a ideia surgiu na minha cabeça porque recentemente assisti ao primeiro filme de Harry Potter com Ella, então decidi transformá-lo no Beco Diagonal para dar de presente no aniversário dela", disse. 

Detalhes do Beco Diagonal da Ella (Foto: Reprodução Instagram)

 

Dylan trabalhou duro para construir cada porta e usou papel de parede para recriar as paredes de tijolos e a livraria. Ele até envolveu a avó de Ella para pintar à mão todas as placas das lojas. Então, quando finalmente terminou, ele brincou de esconde-esconde com a filha para que ela descobrisse o espaço mágico.

Ella só fez um pedido ao pai, que eles pudessem manter aquele espaço para sempre. "Ela adora e realmente deixa sua imaginação correr solta lá dentro.  Há muitos pequenos adereços e coisas com que ela pode brincar lá dentro. Estou feliz com o resultado", disse. O talentoso pai disse que percebeu o quanto a filha ficou feliz com a surpresa e que ficou ainda mais motivado para fazer uma loja de Natal lá dentro. "Minha filha merece este carinho", diz.

Os detalhes do Beco Diagonal feito pelo pai de Ella (Foto: Reprodução Instagram)

 

 

A famosa biblioteca fica no mezanino (Foto: Reprodução Instagram)

 

As placas das lojas foram pintadas à mão pela avó (Foto: Reprodução Instagram)

 

 

 



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Entretenimento/noticia/2020/10/incrivel-durante-quarentena-pai-cria-replica-de-beco-diagonal-na-cozinha-de-casa-para-filha-fa-do-harry-potter.html

Meu filho pode tomar duas vacinas juntas?

Bebê sendo vacinado (Foto: Getty Images)

 

Meu bebê vai tomar a vacina da febre amarela. Gostaria de saber se posso dar a da gripe junto. JOSINES CARVALHO, VIA INSTAGRAM

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Você pode dar as duas vacinas juntas ou, se preferir, fazer um intervalo de 30 dias entre uma e outra. A vantagem de dar ambas na mesma data é que seu bebê já ficará protegido contra essas duas doenças. Não custa lembrar que, mesmo durante a quarentena, as vacinas das crianças devem seguir o calendário normalmente, sem atrasos. Manter a vacinação em dia é a melhor garantia de saúde que podemos dar aos nossos filhos, deixando-os protegidos. Nesse momento tão delicado, vale dizer, isso é ainda mais importante. Quanto mais recursos tivermos à mão para preservar a saúde dos pequenos, melhor.

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Dra. Ana Maria Escobar (Foto: Guto Seixas / Editora Globo)

 

 

ANA MARIA ESCOBAR É PROFESSORA DE PEDIATRIA DA FACULDADE DE MEDICINA DA USP E CONSULTORA DO PROGRAMA BEM ESTAR, DA TV GLOBO. MANDE SUA DÚVIDA PARA: CRESCER@EDGLOBO.COM.BR OU PELAS NOSSAS REDES SOCIAIS

 

 

 

 

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Pandemia: Veja quais produtos usar para fazer uma faxina eficiente e rápida

Limpeza (Foto: Getty Images)

 

Saiba a melhor maneira de usar diferentes produtos (que devem estar sempre longe das crianças) para otimizar os resultados e ganhar tempo.

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DETERGENTE
Ideal para a louça do dia a dia, mas também pode ser usado em pisos, azulejos e no vaso sanitário, já que tem ativos que quebram as moléculas de gordura e tiram manchas. A espuma deve ser enxaguada com água corrente.

ÁLCOOL
O nosso novo melhor amigo. Está disponível em duas versões. O 46% serve para tirar o pó com a ajuda de panos úmidos. Já o 70% elimina vírus e bactérias. Para evitar acidentes, deve ser armazenado longe de fontes de calor.

DESENGORDURANTE
Sua fórmula traz ingredientes potentes para tirar crostas de gordura e limo na pia, no fogão, nas janelas, em paredes e no boxe do chuveiro. Há versões para banheiros e outras para cozinha.

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MULTIÚSO
Como o próprio nome diz, é versátil e pode ser usado nas mais diversas superfícies e objetos — só não é indicado para madeiras. Traz uma mistura de detergentes com solventes e tem cheiro agradável.

ÁGUA SANITÁRIA
É ótima para o chão do banheiro e áreas externas. Elimina manchas de bolor e mofo que aparecem em paredes, no teto e no interior de móveis. Bem diluída, serve para desinfetar frutas e verduras. Siga as instruções da embalagem.

DESINFETANTE
Mata vírus e bactérias, especialmente em cozinhas e banheiros. O produto precisa agir no ambiente de cinco a dez minutos para ter uma ação completa. Um diferencial é seu cheiro mais agradável.

FONTE: ROBERTO FIGUEIREDO, BIOMÉDICO

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Receita: Creme de manga com coco

CREME DE MANGA COM COCO (Foto: Raoni Maddalena/EditoraGlobo)

 

A sugestão faz sucesso na casa da chef Pat Feldman, mãe de Arthur, 9 anos, e Alec, 4.

INGREDIENTES
2 mangas tommy
2 colheres (sopa) de coco fresco ralado (dá para comprar já ralado na feira ou congelado em alguns supermercados)                                                                                                                  1/2 xícara de água
1 colher (sopa) de óleo de coco (opcional)

COMO FAZER
Descasque e pique as mangas. Leve-as ao liquidificador com o coco fresco ralado, adicionando água até obter uma consistência cremosa. Guarde na geladeira por pelo menos duas horas e sirva em taças. Para inovar o sabor,você pode adicionar uma colher de sopa de gengibre fresco ralado. Também dá para colocar um pouco de coco ralado grosso por cima para decorar a taça.

PREPARO: 10 min
RENDIMENTO: 4 a 6 porções

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"Portugal é um país agradável e um bom lugar para se criar filhos", conta Luana Piovani

Luana Piovani (Foto: Reprodução/Instagram)

 


Há mais de um ano morando em Portugal, a atriz Luana Piovani, 43 anos, mãe de Dom, 8, Liz e Bem, 4, fala, em entrevista exclusiva à CRESCER, sobre como é criar filhos na Europa em época de pandemia. Confira: 

Como é criar três crianças em Portugal?
Olha, se não fosse o fato de eu ser uma mãe-solo [ela foi casada com Pedro Scooby, pai das crianças], acho que não seria difícil. Os meus filhos são superativos e dão trabalho, mas também me causam muita alegria. Portugal é um país agradável, com parques, onde as pessoas respeitam as leis, um bom lugar para se criar filhos.

Em tempos de pandemia, qual tem sido sua maior dificuldade com as crianças em casa? E a melhor parte?                                                                                                               A maior dificuldade é passar o dia inteiro com as crianças gritando ao seu redor e chorando. Porque ou eles escorregam, caem uns em cima dos outros e se machucam... A melhor parte é poder estar ao lados deles a cada pérola que soltam. As crianças têm um jeito muito peculiar de se comunicar e expressar. Eu tenho colhido todas essas pérolas e estou fazendo um lindo colar.

No que os seus filhos se assemelham a você?
O Dom é mais radical, tem mais a genética do pai dele, mas não gosta de ficar sozinho e nem no escuro, parecido comigo. A Liz é superdoce, mas também é bem brava, como eu. Acho que os três misturam um pouco de cada.



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Educacao-Comportamento/noticia/2020/10/portugal-e-um-pais-agradavel-e-um-bom-lugar-para-se-criar-filhos-conta-luana-piovani.html

Friday, October 30, 2020

Matthew McConaughey afirma que não permite que as crianças digam “odeio” dentro de casa

Matthew McConaughey, Camila Alves e os filhos (Foto: Getty Images)

 

O ator Matthew McConaughey falou sobre os métodos que utiliza para educar seus três filhos Levi, 12 anos, Vida, 10 anos e Livingston 7 anos ao lado da esposa, a modelo e estilista brasileira Camila Alves. "Exigimos respeito e confiança dentro da casa", disse McConaughey à apresentadora america Oprah, que estreou um programa de entrevistas neste mês na Apple TV +.

"Não permitimos mentiras em casa”, disse McConaughey. “Não permitimos a expressão 'não posso' e não deixamos que usem o ‘verbo’. Fazer uma dessas três coisas, vai te causar um grande problema em nossa casa."

McConaughey reconhece que seus filhos estão crescendo em um ambiente muito mais rico do que ele viveu quando criança, por isso, afirma se esforçar para incutir valores nos pequenos. "Temos sucesso. Temos uma bela casa. As pessoas nos notam quando saímos na rua. Nossos filhos entendem isso", disse o ator. "Mas não queremos que nossos filhos acreditem que é aí que reside nosso valor, na fama ou na nossa conta bancária. Eles não precisam ter vergonha disso. Trabalho muito para ser o melhor que posso em meu trabalho. Mas é preciso sempre ser gentil e ter respeito pelos outros. “Minha esperança é que eles se tornem jovens independente, conscientes e competentes em suas vidas”, disse ele.



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Pais-famosos/noticia/2020/10/matthew-mcconaughey-afirma-que-nao-permite-que-criancas-digam-odeio-dentro-de-casa.html

4 ideias para montar um espaço de estudos no quarto do seu filho

 

@Andre Nazareth (Foto: Andre Nazareth / Divulgação)

 

Espaço para dois
A fim de propor uma dinâmica interativa no quarto de Bless, 4 anos, que, futuramente, também será compartilhado pelo bebê Zyan, 3 meses, a arquiteta Hana Lerner trabalhou elementos para serem usados juntos pelos irmãos. A mesa de estudos é o principal deles. De tauari, com tampo de Formica, a peça de 2 x 0,60 m foi desenhada com gavetas para que ambos possam guardar seus materiais de desenho e estudo. Mas não é só isso: “Ela traz laterais para dispor carrinhos, um detalhe lúdico que adoro fazer para as crianças interagirem com o quarto e sentirem que o ambiente foi todo pensado para elas”, ressalta Hana. Um diferencial no projeto é que a parede onde está a mesa de estudo ganhou uma chapa imantada embaixo do papel de parede. “Esse recurso proporciona um efeito lúdico e interativo. As crianças colocam fotos, desenhos, pôsteres”, diz a arquiteta. Acima da mesa de estudo, um armário embutido e uma prateleira equilibram o jogo entre elementos abertos e fechados, o que possibilita uma organização melhor do quarto. 
@hana.lerner.arquitetura

 

@Andre Nazareth (Foto: Andre Nazareth / Divulgação)

 

 

 

 

 

 



 

 

 

 

Um mundo de fantasias
No quarto de Manu, 9 anos, nenhum elemento, marcenaria ou acessório está lá por acaso. Que o diga a arquiteta Hana Lerner, autora da reforma que realizou todos os desejos da pequena cliente: “A Manu queria muito uma cama casinha. Para não fechar o espaço, planejei uma lateral baixa, com proposta aconchegante, e que não tapa demais o móvel. Como a peça acomoda uma cama tamanho casal (mais um desejo de Manu), coloquei gavetas embaixo para os brinquedos”, diz Hana. Logo ao lado da cama, uma mesa com tampo e gavetas de pínus e pés metálicos foi planejada para o canto do estudo. “Ela tem 1,25 x 0,60 m e ganhou, logo acima, nichos e prateleiras”, completa a arquiteta. Um item que chama a atenção na área é a cadeira de ratã. “A Manu ama praia, natureza e adora surfar, então escolhi a cadeira de palha para trazer esse clima natural e despojado”, completa Hana.
 

A madeira pínus prevalece no quarto de Manu, que tem nicho com acabamento laqueado na cor goiaba, tom que também aparece nos pés metálicos da mesa de estudo. Roupa de cama e pôster da Mooui e tapete da Mimoo (Foto: SAMBACINE/ DIVULGAÇÃO)

 

 

 

 

 

 

 

 

Tira e põe divertido
A marcenaria leve e colorida é a protagonista deste quarto de 15m², idealizado pelas arquitetas Cristina e Laura Bezamat, do escritório Bezamat Arquitetura. Como a intenção era dar autonomia ao pequeno morador, Arthur, 6 anos, a dupla apostou em painéis de madeira pínus que acomodam prateleiras e nichos soltos. “Os painéis escondem peças metálicas que permitem trocar a posição e a altura dos apoios. Pensamos em flexibilizar as modificações na área, possibilitando outros layouts, à medida que Arthur cresce”, diz Cristina. A bancada de estudos, com 1,40 x 0,55m, traz o mesmo acabamento laqueado dos outros elementos. A dupla conservou no projeto a cadeira Tripp Trapp, do norueguês Peter Opsvik, que já era acervo da família: “Ela foi mantida no projeto por ter esse atributo multitarefa de funcionar tanto em uma mesa de refeições como na bancada de estudos.
@bezamatarquitetura

 

Além da estante, que permite a mudança fácil de posição das prateleiras, o projeto de autoria do escritório Bezamat Arquitetura previu nichos empilháveis para Arthur guardar brinquedos. O piso de tacos, original do apartamento, foi conservado (Foto: Divulgação)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Paleta estratégica
O quarto de Lucca, 6 anos, deveria ser lúdico, sem se prender a um tema para ganhar um fôlego atemporal. Como a criança está em fase de alfabetização, também era importante que a reforma incluísse um espaço de estudo. A arquiteta Amanda Miranda se apoiou nesse briefing e também no fato de a mãe de Lucca ter solicitado que a cama antiga do menino fosse aproveitada, para propor ideias de menos impacto no orçamento. O quarto infantil tem 9m² e foi decorado nas cores branca, azul-claro e amarelo-gema, presentes na marcenaria e parede. “A cor forte evita gastos com papéis de parede e, no caso deste projeto, ainda virou o ponto focal porque traz um grande triângulo amarelo que vai do chão ao teto, na parede logo em frente à porta”, finaliza Amanda.
@amandamirandaarquitetura

A bancada com acabamento laqueado na cor azul foi desenhada pela arquiteta Amanda Miranda e executada pela RWN Marcenaria. Cadeira da Abracasa Design. Roupa de cama da Mooui (Foto: Divulgação)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Futuro à vista
Para acomodar as diferentes necessidades que o quarto de 17m² de seus filhos Rafael, 5 anos, e Gabriel, 2 anos, vai abraçar nos próximos anos, principalmente com as tarefas escolares que devem aumentar, a arquiteta Bianca da Hora projetou um móvel solto de 1,30 x 0,75 x 0,45m, que pode ser remanejado do local e se adaptar a outras configurações. Atualmente, a bancada de carvalho natural acolhe caixas organizadoras com rodízios, onde as crianças guardam brinquedos. O padrão da marcenaria é contrastado por Formica cinza no tampo da bancada, e acabamento laqueado nos fundos dos nichos na parede.

Como a bancada de estudos ainda é pouco usada pelos meninos, a arquiteta Bianca da Hora projetou o móvel solto, executado pela marcenaria Genova, assim é possível remanejá-lo do local onde está (Foto: DENILSON MACHADO/ MCA ESTÚDIO/ DIVULGAÇÃO)

 

 

 

*Thaís Lauton  é jornalista especializada em decoração, design e paisagismo, diretora editorial de Casa e Jardim e mãe dos gêmeos Isa e Theodoro, 7 anos

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Pai cria vídeos de animação inspirados em conversas com filho de 2 anos

Pedro Garcia, com o filho Benedito no colo e o personagem Baçunguinha (Foto: Lila, companheira do Pedro e mãe do Benedito)

 

O isolamento por causa da pandemia do coronavírus trouxe vários desafios, mas para a família do fotógrafo Pedro Garcia foi também uma oportunidade de se reconectar e se reinventar. Pai de Benedito, de 2 anos, ele encontrou nas conversas cotidianas com os filhos a inspiração para criar conteúdo para toda família: o “Baçunguinha”.

Lançado em agosto, o projeto é formado por vídeos com os áudios de diálogos entre pai e filho e animações feitas por Pedro. “Como tivemos que ficar em casa, o Baçunguinha tem sido a forma que encontrei de me expressar criativamente em parceria com o Benedito”, explica Pedro. “Foi algo que surgiu muito naturalmente do meu convívio com ele, que me fez perceber com bastante clareza como as crianças são seres livres que acabam tolhidas pelas expectativas do mundo adulto”.

O nome do personagem colorido que aparece nos vídeos, o “Baçunguinha”, é justamente uma homenagem ao universo infantil. “Ao invés de falar bagunça, o Benedito fala baçunga e foi assim que surgiu o nome. Ele é perfeito para esse projeto que é uma ode à bagunça como forma de liberdade criativa. É um reconhecimento da forma artística e livre com que as crianças interagem com o mundo”, afirma.

As conversas são gravadas espontaneamente por Pedro e depois trabalhadas em um software de animação. “Gosto da sensação do improviso e o mais perto que dá pra chegar disso dentro de casa é nas conversas com meu filho, então simplesmente deixo o gravador rolando. Todo esse processo me fez estar mais presente com ele e realmente escutá-lo. Quando você é pai, quer dar o melhor para o seu filho, inclusive a melhor versão de você mesmo. Isso tem me guiado em todas as esferas atualmente, principalmente a criativa”.

Depois de prontos, os vídeos de curta duração são compartilhados em redes sociais como Instagram, Youtube e Tik Tok, onde já somam mais de 200 mil visualizações. “O objetivo desse trabalho é estimular as crianças a fazer bagunça e contribuir para que os pais deem liberdade para os pequenos. É preciso respeitar o processo criativo e de descoberta que não é arrumadinho”, disse.

Ficou curioso? Confira um dos vídeos do Baçunguinha:

 

 



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Campanha de vacinação contra a poliomielite e o sarampo termina hoje e menos de 45% da população foi imunizada

Menina tomando vacina contra poliomielite (Foto: Agência Brasil)

Termina nesta sexta-feira (30)  a Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e o sarampo. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, nenhuma das metas foi atingida. O objetivo era imunizar 11,2 milhões de crianças e 90 milhões de adultos. Até ontem (29), quando foi divulgado o último boletim do governo, só 44% das crianças de 1 a 5 anos foram imunizadas contra a poliomielite. Entre a população de 20 a 49 anos, a cobertura não passou de 13% para a vacina contra o sarampo.  

A única maneira de se proteger das duas doenças é por meio da vacinação. Por isso mesmo, a baixa adesão à campanha tem preocupado as autoridades. Se os números continuarem menores do que o esperado, corre o risco de novos surtos aparecerem. "Coberturas vacinais municipais heterogêneas podem levar a formação de bolsões de pessoas não vacinadas, possibilitando a reintrodução do poliovírus. Por isso, é imprescindível que pais ou responsáveis levem crianças menores de 5 anos aos postos de vacinação", disse o Ministério da Saúde, em nota oficial.

Poliomielite

Desde o último dia 5 de outubro, postos de saúde de todo o Brasil estão distribuindo gratuitamente doses da vacina contra a poliomielite. Popularmente conhecida como paralisia infantil, a doença afeta o sistema nervoso e pode levar à perda dos movimentos dos membros inferiores. A única forma de prevenção é a vacina.

Na campanha que termina hoje, a maior cobertura foi registrada entre crianças de dois anos de idade (45%), enquanto as de três foram as que menos receberam a dose da vacina (43%). O Amapá foi o estado que mais vacinou contra a poliomielite no país (76,4%). Rondônia teve a menor cobertura: menos de 20% do público-alvo da campanha foi imunizado.

Apenas 646 municípios (11,5%) atingiram a meta de proteger pelo menos 95% das crianças.  Os que não chegaram a esse patamar poderão continuar oferecendo a vacina contra a poliomielite durante todo o ano. Para saber se a doses continuarão disponíveis, os pais devem consultar os postos de saúde da cidade.

Sarampo

Em 2019, o governo federal começou uma estratégia para interromper a circulação do vírus do sarampo no Brasil. Foi estruturada uma campanha de vacinação, dividida em etapas. Primeiro, foram imunizadas crianças de seis meses a 4 anos de idade. Depois, foi a vez da população entre 5 e 29 anos.

No último mês de março, a quarta etapa da campanha começou, com o objetivo de distribuir de doses para pessoas de 29 a 40 anos. A meta desta última fase era proteger 90 milhões de pessoas, mas, segundo dados preliminares divulgados pelo Ministério da Saúde, só 11 milhões foram até os postos de saúde. Isso significa que 87% do público-alvo não foi atingido. 

Mais uma vez, o Amapá foi o estado que atingiu a maior cobertura, com 85% da população imunizada. O pior resultado foi do Rio Grande do Sul, que não cumpriu nem 1% da meta. Vale lembrar que a vacina contra o sarampo está disponível durante o ano inteiro, em postos de saúde de todo o país. 

O sarampo também é uma doença viral que só pode ser evitada por meio da vacina. Ele havia sido considerado erradicado do Brasil em 2016. Porém, menos de dois anos depois, foram notificados surtos da doença nos estados de Roraima e Amazonas. A transmissão do vírus se dá por meio de tosse, espirros, fala ou respiração. Manchas avermelhadas na pele, tosse, coriza e dor no corpo costumam ser alguns dos sintomas. 

 



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"Minha irmã gêmea foi quem teve os sintomas da minha gravidez", diz mãe

1ª encontro das irmãs gêmeas pós-isolamento, Vítor já estava com 4 meses (Foto: Arquivo Pessoal )

 

Os irmãos gêmeos, muitas vezes, possuem uma sintonia muito forte entre si! Afinal, os bebês, na maioria dos casos, já convivem no útero da mãe. No entanto, com a carioca Paula Azeredo Leixas, 38 anos, a sua ligação com a sua irmã gêmea idêntica, Lívia Leixas, vai além. A analista processual do Ministério Público diz que, durante sua gravidez, foi a irmã que teve todos os sintomas, como azia, enjoos e até mesmo desconforto na barriga na hora do parto. 

Acompanhada da irmã e do marido, Gelson Guedes Rodrigues, Paula deu à luz o pequeno Vítor, hoje com 7 meses, no dia 18 março. Em entrevista à CRESCER, ela conta como foi a sua gestação e como é a relação com a irmã, que é mãe de duas meninas: Maitê 7 anos e Helena 4 anos.

O relato de Paula também será exibido no programa Boas Vindas, do Canal GNT, parceiro da CRESCER. A nova temporada já está no ar e é exibida todas as sextas-feiras, às 23 horas.

Sempre quis ser mãe! Mas, pensei que isso não seria possível tão cedo, já que tinha descoberto que eu tinha pólipos no endométrio [que tem como um dos sintomas sangramento uterino anormal e infertilidade]. Quem me avisou que eu estava grávida foi a minha irmã gêmea, Lívia. Quando ela fez uma mamografia, acabou descobrindo que tinha leite em suas mamas, mesmo não estando grávida. Então, ela me procurou e disse que eu deveria estar grávida. Na hora, não acreditei. Pensei que antes da cirurgia para retirar os pólipos, isso não seria possível. No entanto, fiz o teste e deu positivo!

Quando a minha irmã ficou grávida, eu também tive leite, mas só percebi no final da gravidez dela. Também sentia enjoos, tanto que não conseguia comer arroz e nem carne. E nós não estávamos próximas nem morávamos na mesma cidade. Já na minha gestação, não percebi nenhum sintoma, parecia que não estava grávida, ao contrário da minha irmã. Durante a minha gravidez, ela sentia enjoos, azia, falta de ar e dor nas costas. 

Quando eu estava com quase 41 semanas, minha irmã não estava conseguindo dormir e tinha um incômodo na barriga. Então, ela veio para minha casa, pois achava que o bebê só nasceria se ela estivesse aqui. Nós fomos para a minha consulta e descobrimos que eu já estava com um centímetro e meio de dilatação. Porém, não tinha sentido nenhuma contração de treinamento

Paula deu à luz em 18 de março (Foto: Arquivo Pessoal )

 

"O PARTO É SEU"

Em seguida, nós fomos para a acupuntura para tentar afinar o colo do útero e estimular as contrações. Por incrível que pareça, ela sentia também os pontos da acupuntura. Ela dizia: "Eu não aguento mais isso, o parto é seu". Logo depois, comecei a contrair e fui para a maternidade. O trabalho de parto, então, começou a evoluir. Cheguei ao hospital com cinco centímetros de dilatação e depois fui para sete. Mas, fiquei estabilizada nos sete centímetros por mais de cinco horas. 

Nesse momento, tentei não focar na dor. Eu já queria parto normal e tinha estudado bastante sobre tudo o que acontecia, fiz ioga também. Então, tentei trabalhar minha respiração. Claro, que dói, mas estava concentrada em respirar! Foram 12 horas de parto ativo e então meu filho nasceu no dia 18 de março, quando começaram a proibir as visitas, devido à pandemia. Mesmo assim, como eu entrei em trabalho de parto no dia 17, minha irmã e meu marido conseguiram me acompanhar. 

Paula na acupuntura assim que entrou em trabalho (Foto: Arquivo Pessoal )

 

MÃE DE UTI 

Quando nasceu, o Vítor nem chorou! Nasceu sorrindo. No entanto, como estava com a saturação baixa e foi para a UTI. Eu pensei que poderia levá-lo para casa depois de dois dias, mas ele ficou uma semana no hospital, porque os médicos suspeitavam que ele estava com uma bactéria. Ser uma mãe de UTI foi um dos meu maiores desafios.

Meu filho também não tinha muita força para sugar o leite. No entanto, aos poucos, ele foi conseguindo, não precisou de fórmula. Como o hospital queria evitar aglomerações, eu só poderia fica na UTI na hora de amamentar, foi um momento muito difícil! Depois de uma semana, fomos para casa e hoje meu filho mama bem, acorda algumas vezes, mas tem sido bem tranquilo.

Uma irmã gêmea pode sentir os sintomas da gravidez da irmã?

Para o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli, biologicamente, isso não deveria acontecer. No entanto, há outros fatores emocionais que podem impactar as pessoas ao redor da gestante, como no caso de maridos que sentem enjoos, porque a esposa está grávida. "As irmãs gêmeas têm uma sintonia muito grande e pode, sim, acontecer de uma estar grávida e a outra ter os sintomas, se ela estiver muito envolvida emocionalmente com a situação", explica. 

 

 

 

 

 

 

 



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Pai cria vídeos de animação inspirados em conversas com filho de 2 anos

Pedro Garcia, com o filho Benedito no colo e o personagem Baçunguinha (Foto: Lila, companheira do Pedro e mãe do Benedito)

 

O isolamento por causa da pandemia do coronavírus trouxe vários desafios, mas para a família do fotógrafo Pedro Garcia foi também uma oportunidade de se reconectar e se reinventar. Pai de Benedito, de 2 anos, ele encontrou nas conversas cotidianas com os filhos a inspiração para criar conteúdo para toda família: o “Baçunguinha”.

Lançado em agosto, o projeto é formado por vídeos com os áudios de diálogos entre pai e filho e animações feitas por Pedro. “Como tivemos que ficar em casa, o Baçunguinha tem sido a forma que encontrei de me expressar criativamente em parceria com o Benedito”, explica Pedro. “Foi algo que surgiu muito naturalmente do meu convívio com ele, que me fez perceber com bastante clareza como as crianças são seres livres que acabam tolhidas pelas expectativas do mundo adulto”.

O nome do personagem colorido que aparece nos vídeos, o “Baçunguinha”, é justamente uma homenagem ao universo infantil. “Ao invés de falar bagunça, o Benedito fala baçunga e foi assim que surgiu o nome. Ele é perfeito para esse projeto que é uma ode à bagunça como forma de liberdade criativa. É um reconhecimento da forma artística e livre com que as crianças interagem com o mundo”, afirma.

As conversas são gravadas espontaneamente por Pedro e depois trabalhadas em um software de animação. “Gosto da sensação do improviso e o mais perto que dá pra chegar disso dentro de casa é nas conversas com meu filho, então simplesmente deixo o gravador rolando. Todo esse processo me fez estar mais presente com ele e realmente escutá-lo. Quando você é pai, quer dar o melhor para o seu filho, inclusive a melhor versão de você mesmo. Isso tem me guiado em todas as esferas atualmente, principalmente a criativa”.

Depois de prontos, os vídeos de curta duração são compartilhados em redes sociais como Instagram, Youtube e Tik Tok, onde já somam mais de 200 mil visualizações. “O objetivo desse trabalho é estimular as crianças a fazer bagunça e contribuir para que os pais deem liberdade para os pequenos. É preciso respeitar o processo criativo e de descoberta que não é arrumadinho”, disse.

Ficou curioso? Confira um dos vídeos do Baçunguinha:

 

 



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Campanha de vacinação contra a poliomielite termina hoje e só 44% das crianças foram imunizadas

Menina tomando vacina contra poliomielite (Foto: Agência Brasil)

Termina nesta sexta-feira (30)  a Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, só 44% das crianças de 1 a 5 anos foram vacinadas. A expectativa era de que 11,2 milhões de crianças fossem atingidas pela campanha. Até ontem (29), quando foi divulgado o último boletim do governo, mais de 6 milhões ainda não haviam sido imunizadas. 

A maior cobertura foi registrada entre crianças de dois anos de idade (45%), enquanto as de três foram as que menos receberam a dose da vacina (43%). O Amapá foi o estado que mais vacinou contra a poliomielite no país (76,4%). Rondônia teve a menor cobertura: menos de 20% do público-alvo da campanha foi vacinado. 

Apenas 646 municípios (11,5%) atingiram a meta de imunizar pelo menos 95% das crianças. Os que não chegaram a esse patamar poderão continuar oferecendo a vacina contra a poliomielite durante todo o ano. Para saber se a doses continuarão disponíveis, os pais devem consultar os postos de saúde da cidade.

Desde o último dia 5 de outubro, postos de saúde de todo o Brasil estão distribuindo gratuitamente doses da vacina contra a poliomielite. Popularmente conhecida como paralisia infantil, a doença afeta o sistema nervoso e pode levar à perda dos movimentos dos membros inferiores. A única forma de prevenção é a vacina.

O último de caso registrado de poliomielite no Brasil foi em 1989. Porém, os baixos índices de imunização têm preocupado as autoridades. Se os números continuarem menores do que o espero, corre o risco de a doença voltar a aparecer. "Coberturas vacinais municipais heterogêneas podem levar a formação de bolsões de pessoas não vacinas, possibilitando a reintrodução do poliovírus. Por isso, é imprescindível que pais ou responsáveis levem crianças menores de 5 anos aos postos de vacinação", disse o Ministério da Saúde, em nota oficial.

 



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"Minha irmã gêmea foi quem teve os sintomas da minha gravidez", diz mãe

1ª encontro das irmãs gêmeas pós-isolamento, Vítor já estava com 4 meses (Foto: Arquivo Pessoal )

 

Os irmãos gêmeos, muitas vezes, possuem uma sintonia muito forte entre si! Afinal, os bebês, na maioria dos casos, já convivem no útero da mãe. No entanto, com a carioca Paula Azeredo Leixas, 38 anos, a sua ligação com a sua irmã gêmea idêntica, Lívia Leixas, vai além. A analista processual do Ministério Público diz que, durante sua gravidez, foi a irmã que teve todos os sintomas, como azia, enjoos e até mesmo desconforto na barriga na hora do parto. 

Acompanhada da irmã e do marido, Gelson Guedes Rodrigues, Paula deu à luz o pequeno Vítor, hoje com 7 meses, no dia 18 março. Em entrevista à CRESCER, ela conta como foi a sua gestação e como é a relação com a irmã, que é mãe de duas meninas: Maitê 7 anos e Helena 4 anos.

O relato de Paula também será exibido no programa Boas Vindas, do Canal GNT, parceiro da CRESCER. A nova temporada já está no ar e é exibida todas as sextas-feiras, às 23 horas.

Sempre quis ser mãe! Mas, pensei que isso não seria possível tão cedo, já que tinha descoberto que eu tinha pólipos no endométrio [que tem como um dos sintomas sangramento uterino anormal e infertilidade]. Quem me avisou que eu estava grávida foi a minha irmã gêmea, Lívia. Quando ela fez uma mamografia, acabou descobrindo que tinha leite em suas mamas, mesmo não estando grávida. Então, ela me procurou e disse que eu deveria estar grávida. Na hora, não acreditei. Pensei que antes da cirurgia para retirar os pólipos, isso não seria possível. No entanto, fiz o teste e deu positivo!

Quando a minha irmã ficou grávida, eu também tive leite, mas só percebi no final da gravidez dela. Também sentia enjoos, tanto que não conseguia comer arroz e nem carne. E nós não estávamos próximas nem morávamos na mesma cidade. Já na minha gestação, não percebi nenhum sintoma, parecia que não estava grávida, ao contrário da minha irmã. Durante a minha gravidez, ela sentia enjoos, azia, falta de ar e dor nas costas. 

Quando eu estava com quase 41 semanas, minha irmã não estava conseguindo dormir e tinha um incômodo na barriga. Então, ela veio para minha casa, pois achava que o bebê só nasceria se ela estivesse aqui. Nós fomos para a minha consulta e descobrimos que eu já estava com um centímetro e meio de dilatação. Porém, não tinha sentido nenhuma contração de treinamento

Paula deu à luz em 18 de março (Foto: Arquivo Pessoal )

 

"O PARTO É SEU"

Em seguida, nós fomos para a acupuntura para tentar afinar o colo do útero e estimular as contrações. Por incrível que pareça, ela sentia também os pontos da acupuntura. Ela dizia: "Eu não aguento mais isso, o parto é seu". Logo depois, comecei a contrair e fui para a maternidade. O trabalho de parto, então, começou a evoluir. Cheguei ao hospital com cinco centímetros de dilatação e depois fui para sete. Mas, fiquei estabilizada nos sete centímetros por mais de cinco horas. 

Nesse momento, tentei não focar na dor. Eu já queria parto normal e tinha estudado bastante sobre tudo o que acontecia, fiz ioga também. Então, tentei trabalhar minha respiração. Claro, que dói, mas estava concentrada em respirar! Foram 12 horas de parto ativo e então meu filho nasceu no dia 18 de março, quando começaram a proibir as visitas, devido à pandemia. Mesmo assim, como eu entrei em trabalho de parto no dia 17, minha irmã e meu marido conseguiram me acompanhar. 

Paula na acupuntura assim que entrou em trabalho (Foto: Arquivo Pessoal )

 

MÃE DE UTI 

Quando nasceu, o Vítor nem chorou! Nasceu sorrindo. No entanto, como estava com a saturação baixa e foi para a UTI. Eu pensei que poderia levá-lo para casa depois de dois dias, mas ele ficou uma semana no hospital, porque os médicos suspeitavam que ele estava com uma bactéria. Ser uma mãe de UTI foi um dos meu maiores desafios.

Meu filho também não tinha muita força para sugar o leite. No entanto, aos poucos, ele foi conseguindo, não precisou de fórmula. Como o hospital queria evitar aglomerações, eu só poderia fica na UTI na hora de amamentar, foi um momento muito difícil! Depois de uma semana, fomos para casa e hoje meu filho mama bem, acorda algumas vezes, mas tem sido bem tranquilo.

Uma irmã gêmea pode sentir os sintomas da gravidez da irmã?

Para o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli, biologicamente, isso não deveria acontecer. No entanto, há outros fatores emocionais que podem impactar as pessoas ao redor da gestante, como no caso de maridos que sentem enjoos, porque a esposa está grávida. "As irmãs gêmeas têm uma sintonia muito grande e pode, sim, acontecer de uma estar grávida e a outra ter os sintomas, se ela estiver muito envolvida emocionalmente com a situação", explica. 

 

 

 

 

 

 

 



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VENHA CANTAR DANÇA COM AS MÚSICAS DAS FRUTAS FOFINHAS E MAIS MÚSICAS DIVERTIDAS COM A HOOPLAKIDZ BRASIL! ► SE INSCREVA NO CANAL - https://goo.gl/gMVt4g ► ASSISTA NOSSO ÚLTIMO VÍDEO - https://bit.ly/2OFvifz ► Rimas de berçário para crianças em português - https://bit.ly/33cfLfp ► Canções e canções de ninar para crianças - https://bit.ly/3hRgs1Z ► Para mais Músicas Infantis - https://bit.ly/3giE9Qo Obrigado por assistir ao vídeo Se você gostar do vídeo, clique no botão like e nos diga o quanto você gostou nos comentários! Junte-se a famílai Hooplakidz, agora no BRASIL! As melhores músicas, animações, desenhos animados, shows, e canções de ninar, você encontra aqui na Hooplakidz Brasil! Se inscreva no canal e não perca nossos lançamentos!


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Um Fantasma
Quem tem medo de Um Fantasma? Aperte o play e venha se divertir! Um Fantasma (de Paulo Tatit) LETRA Quando eu vejo aquela casa Com os vidros todos quebrados Eu me sinto muito assustado Porque eu sei Sei que lá dentro Mora um fan... um fan... um fan... Um fantasma Quem ficar quietinho Pode ouvir o fantasma cantar Quem ficar quietinho Pode ouvir o fantasma sorrir Quem ficar quietinho Pode ouvir o fantasma chorando Quem ficar quietinho Pode ouvir seu berro assustador Quando vejo aquela casa Vem no corpo um frio arrepio Fico quieto sem dar um pio Porque eu sei Sei que lá dentro Mora um fan... um fan... um fan... Um fantoche? -não! Mora um fan... um fan... um fan... Um fanfarrão -não vovô Mora um fan... um fan... um fan... Um famoso? não! vovô é um fantasma Ah! sim, claro, um fantasma. O que? Um fantasssssmmaaa! FICHA TÉCNICA Um Fantasma (de Paulo Tatit) TATIT – Editora Intérprete: Paulo Tatit Órgan: Gabriel Levi Coro infantil: Laura Antunes, Lorena Luz, Luiza Tatit, Arranjo, baixo, violão e programações: Paulo Tatit Voz do Fantasma: Adilson Matos Voz do netinho: Fidel Tatit Carabalo Canal Oficial da dupla Palavra Cantada, Sandra Peres e Paulo Tatit.


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Thursday, October 29, 2020

Ser pai o ano inteiro

Paternidade deve ser discutida o ano inteiro (Foto: Pexels)

 

Para uma sociedade machista, já avançamos muito nos debates sobre a paternidade responsável. Afinal, num país em que quase 6 milhões de crianças não têm o nome do pai na certidão de nascimento, já entendemos que ser pai não é “ajudar”, não é somente cuidar do filho quando nos é possível ou confortável. A paternidade é um contrato assumido com a eternidade, que vai ganhando eficácia com a intimidade construída no cotidiano mais óbvio dos dias. Somos pais não somente quando os filhos estão tranquilos e colaborativos, mas também devemos ser quando estamos exaustos, e os filhos estão inquietos e estranhos, fazendo com que sintamos que não conseguimos ajudá-los. A paternidade é uma delícia que não se vive em sua grandeza possível caso não aceitemos abraçar o seu lado dolorido.

“Continuar a tratar a paternidade como um tema exclusivo do mês de agosto é assumir que pode ser apenas um resto”
 

Sigamos, então, num processo de evolução dos debates. Os pais que queremos para os filhos deste país são aqueles que abraçam a jornada como uma travessia transformadora. Pais que lidam com o seu ofício como um “resto”, “o que dá”, “o possível dentro das minhas possibilidades” ainda não entenderam completamente a questão. Há que se transformar o centro da vida para a criação dos filhos. Não é simples. Quando assumimos os filhos como prioridade, a conta deixa de fechar com a tranquilidade de antes. A angústia que surge é: como fazer da vida um lugar de coerência se eu digo que meu filho é minha prioridade, mas ele ocupa a periferia do meu tempo e dos meus dias? Como explicar para o meu chefe essa decisão? O que preciso fazer para levar para meu lugar de trabalho um debate sobre meu desejo (e não obrigação) de querer ir ao pediatra, à festa da escola, ao judô do meu filho? Como fazer o mundo entender que eu quero mais, muito mais da vida nesse aspecto?

Deixemos para setembro, outubro, novembro e dezembro novas pautas para debates sobre paternidade em escolas, empresas, comerciais e jornais. Continuar a tratar a paternidade como um tema exclusivo do mês de agosto é assumir que pode ser apenas um aposto, um resto, um canto da identidade masculina na família. E esse é o erro que as gerações anteriores já cometeram, e cujos prejuízos estamos fartos de saber. Paternidade é exercida o ano inteiro. Que debates sua família, escola ou empresa podem construir sobre o papel do pai neste mês? Qual o efeito das palavras bonitas de agosto sobre a sua paternidade no resto do ano? Se o pai precisa aprender a ser presença, o lugar do calendário para as conversas sobre ele existirem é um longo círculo que faz o contorno do mês de janeiro ao mês de dezembro. E que agosto deixe de ser o símbolo do mês do desgosto, com as marcas bissextas das ausências paternas na história de tantas crianças brasileiras.

Alexandre Coimbra Amaral (Foto: Arquivo pessoal)

 



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"Aos 2 anos, meu filho tem mais dinheiro no banco do que eu tinha aos 18", diz especialista em finanças

dinheiro_financas_educacao_financeira (Foto: Getty Images)

 

 

 

Um dos momentos de maior alegria da vida do autor americano Kevin Matthews foi quando ele conseguiu juntar US$2 mil no banco, quando tinha 18 anos. Ela conta que nunca teve orientação dos pais sobre como lidar com o dinheiro e, por isso, quando viu aquela quantia na conta, se sentiu "rico" pela primeira vez.

Na época, ele trabalhava como caixa num posto de gasolina. Mas foi só dois anos depois, quando conseguiu um estágio numa empresa de investimentos em Nova York, que entendeu a importância de poupar e investir desde cedo. Hoje, Kevin é consultor em finanças e autor do livro "Ponto de partida: como criar uma riqueza duradoura".

Em um artigo para o site americano Business Insider, ele contou que, assim que teve seu primeiro filho, decidiu fazer diferente dos seus pais. Poucas semanas depois de voltar da maternidade, cada um dos seus filhos já tinha um plano de poupança para a faculdade e uma conta bancária. 

Kevin Matthews ao lado do filho (Foto: Reprodução/Business Insider)

 

"Eu me perguntei: 'Se meus pais tivessem investido na Apple, quanto dinheiro eu teria hoje?'. Descobri que com apenas US$ 1 mil por ano, desde que eu nasci até 2010, eu teria mais de US$ 800 mil antes dos 25 anos. Como pai, jurei que meus filhos nunca teriam de se fazer essa pergunta", contou.

Ao que parece, os esforços têm dado certo: com poupança e investimentos, seu filho de apenas 2 anos já ultrapassou os US$ 2 mil na conta. Se tudo caminhar como o esperado, terá cerca de US$150 mil poupados aos 18 anos – uma quantia quase 75 vezes maior do que a alcançada pelo pai na mesma idade. 

Segundo Kevin, o segredo para conseguir esse feito vai muito além de poupar. Para ele, criar bons hábitos de consumo e manter o diálogo são os primeiros passos. "Economizar dinheiro é importante, mas a riqueza é construída por meio de investimentos e sustentada por bons hábitos, como comunicação e consistência", disse. A seguir, o autor dá dicas práticas de como outras famílias podem seguir o seu exemplo e começar a criar uma reserva financeira para as crianças, desde já:

1) Comunicação
Conversar com as crianças sobre dinheiro é o primeiro passo para educá-las financeiramente. Tenha diálogos abertos e francos sobre o assunto, sem medo de falar a verdade e abrir o jogo (sempre usando o bom senso e respeitando o discernimento da criança, é claro). Muitas famílias ficam adiando essa conversa por achar que não têm dinheiro suficiente ou porque têm vergonha de erros que cometeram no passado.  Discutir o que não deu certo também é um jeito de educar e evitar que seus filhos não repitam as mesmas atitudes que você. 

2) Investimento desde cedo
Quanto mais cedo uma família investe, antes ela vai colher os frutos das aplicações. Por exemplo, se você investir US$100 por mês desde o primeiro ano de vida do seu filho, ele pode ser um milionário quando chegar aos 61. Se demorar muito para tomar a decisão, fica cada vez mais difícil de atingir uma marca parecida. 

3) Reveja sempre seu plano financeiro
Crie o hábito de revisar seu planejamento financeiro anualmente. Sempre que fizer os cálculos, considere também a aposentadoria, o seguro de vida, os bens listados em testamento... Quando uma grande mudança acontecer em sua vida, como um casamento, um divórcio ou a chegada de mais um filho, refaça os cálculos e não tenha medo de criar um outro plano. 

 



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Na pandemia, 90% dos pais estão brincando mais com os filhos, diz estudo

Pai e filho brincando (Foto: Getty Images)

 

Um grupo de pesquisadores ingleses está investigando como o isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus está afetando o desenvolvimento das crianças. Os primeiros resultados do estudo foram divulgados na última terça-feira (27). As descobertas mostram que, no geral, a quarentena aumentou a frequência com que os pais brincam com seus filhos. Mas, ao mesmo tempo, trouxe impactos mais negativos para as crianças que vivem em regiões menos favorecidas. 

Os cientistas queriam entender como o lockdown mudou a rotina das famílias. Para isso, entrevistaram 600 pais e mães, com filhos entre 8 e 36 meses. Eles foram questionados sobre o tempo que gastaram lendo, brincando, cantando e cozinhando com seus filhos nos últimos meses. Noventa por cento deles disse estar passando mais horas com as crianças do que antes. Esse número, porém, não reflete a realidade de toda a população. 

"É animador ver que a maioria das famílias tem conseguido encontrar tempo para conversar, ler e brincar com seus bebês durante esse período crítico, mesmo em meio a tudo o que está acontecendo. Mas, pelo que os pais estão nos dizendo, fica claro que durante o confinamento alguns bebês estão ficando para trás", disse a psicóloga Alexandra Hendry, uma das autoras. 

Um dos objetivos da pesquisa era avaliar como o fechamento de parques, bibliotecas e outros espaços públicos tem afetado o desenvolvimento das crianças. Os autores observaram que, sem acesso a opções de lazer gratuitas na quarentena, crianças de bairros mais pobres ficaram com o leque de atividades limitado. O resultado? Elas estão passando menos tempo com os pais e ainda mais horas em frente às telas. 

Manter esses espaços de lazer aberto deveria ser uma prioridade, segundo os pesquisadores. Eles alegam que as crianças de regiões mais pobres precisam de um auxílio extra neste momento de pandemia, para garantir um desenvolvimento saudável. "Tudo o que acontece nos 1001 primeiros dias, desde a gravidez, estabelece as bases para o desenvolvimento das crianças. Portanto, o impacto de experiências desiguais durante a pandemia pode ter efeitos duradouros, se não houver uma ação imediata para apoiar essas famílias. Bebês e crianças pequenas deveriam ser o centro nos esforços de recuperação da covid-19", disse Sally Hogg, chefe de Política da Fundação Parent-Infant.

 

 



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Brasileira que mudou para os EUA ajuda na adaptação da filha com mensagens nas refeições

A pequena Maria Lis feliz com a mensagem da mãe (Foto: Reprodução Instagram)

 

Narjarie Gomes é nordestina e resolveu, há menos de um ano, se mudar para a Califórnia, Estados Unidos, com a família, e ela encontrou uma maneira criativa para animar a filha, a pequena Maria Lis, 5 anos, que estava com dificuldades de adaptação: escrever recados nas refeições da menina! "Escrevi por ela ter chorado de saudades, outra vez, porque ficou triste quando não entendeu a aula em inglês", conta.

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Mas não é só isso! Todas as mensagens também chegam acompanhadas de muito acolhimento e diálogo. "Para refletir, converso sobre a mensagem durante a refeição, e sempre pergunto como poderíamos resolver. Tem dias que ela embarca na conversa e não para. Tem dias que não. E tudo bem ser assim. Talvez um dia ela nem lembre do que tinha na cozinha, na mesa, no prato ou na mensagem, mas sei que lembrará com carinho desse momento e das nossas conversas. E é isso que realmente importa pra mim", afirma. Sobre a alimentação, ela comenta. "Ela sempre comeu bem, mas fazer esses pratinhos, fortaleceu ainda mais a relação dela com a alimentação saudável. Ela aceita as verduras com muito mais entusiasmo agora", diz.

Recados nos pratos de Maria Lis (Foto: Reprodução Instagram)

 

Em entrevista exclusiva a CRESCER, a mãe contou em detalhes de onde surgiu a ideia de escrever mensagens no prato da filha e como, aos poucos, conseguiu ajudar a pequena a superar seus medos e dificuldades.

"Morávamos em Natal, no Rio Grande do Norte, e decidimos nos mudar para Califórnia, nos Estados Unidos, no início desse ano. Foi tudo muito impactante para ela: mudança de país, de escola, de rotina, de ambiente familiar... e, junto com isso, o coronavírus. Ela sempre foi uma menina muito doce, meiga, divertida e confiante. Sempre mantive uma educação para ela com muito respeito, empatia e afeto. Porque é nisso que eu acredito fortemente. Então, meses depois da nossa chegada aqui, fui notando algumas mudanças de comportamento dela: gatilhos de choro sem um motivo aparente, regressões comportamentais, como voltar a chupar o dedo e o medo que ela tinha ao sair do meu colo. 

Comecei, então, a fazer alguns desenhos nos pratinhos na hora das refeições para anima-la. Notei que ela ficava encantada e sempre pedia para repetir os desenhos  nas próximas vezes. Depois, passei a escrever algumas palavras. E ela continuava empolgada! Conversava durante o dia e me esforçava para acolher todo aquele turbilhão de emoções que ela passava. Não foi nada fácil.

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Em agosto ela entrou para a escolinha, já que o ano letivo só se inicia nesse peróodo por aqui. No modo on-line mesmo. Notei que ela já havia melhorado bastante e que, com a aula, ela estava ainda mais alegre. Mesmo assim, continuei escrevendo algumas mensagens no prato. Com o tempo, percebi que ela ficava recuada assistindo às aulas e, às vezes, começava a chorar por não entender o inglês. Foi aí que me veio a ideia de escrever mensagens positivas na hora das refeições. “Eu acredito no seu potencial”; “Você é capaz”; “Eu amo ser sua mãe”; “Você é importante”, para que ela lembrasse o quanto ela é amada, feliz e importante. A escolha da frase é baseada em algum assunto do nosso cotidiano: medo, saudade, tristeza, sentimento de incapacidade e por aí vai. 

Recados nos pratos de Maria Lis (Foto: Reprodução Instagram)

 

Estamos colhendo bons frutos dos nossos diálogos. A professora dela recentemente falou com meu esposo e disse que ela estava indo muito bem na aula e que havia notado melhora na participação, além de confiança em responder as perguntas. No nosso relacionamento como família também. Ela já conseguiu vencer alguns medos e ama a hora das refeições. Tem dias que conversa sem parar, outros não. Mas eu não forço. Digo apenas que estarei disponível quando ela quiser. Eu sempre busquei validar os sentimentos dela. Sempre quis compreender a razão daquele comportamento. Acredito que o mundo precisa ouvir e se conectar mais com as crianças. A sociedade já adoeceu demais por falta atenção na infância. E também, pela perpetuação da educação punitiva e pouco respeitosa. 

Recados nos pratos de Maria Lis (Foto: Reprodução Instagram)

 

Fiquei muito feliz pela repercussão dos pratinhos. Eu realmente não esperava. Eu nem pensava em postar. Mas, uma vez, conversando com minha irmã sobre como estava sendo pesado emocionalmente, falei da minha ideia de escrever no prato da Maria Lis e disse que estava me ajudando. Na hora, ela disse que eu precisava compartilhar e que, talvez, ajudasse outras pessoas também. E foi como ela disse! Muitas mães vieram me agradecer pela inspiração. Disseram que começaram a fazer nas suas casas. Uma me disse que quando o filho viu começou a chorar e abraçou ela. Outra disse que conseguiu fazer a filha comer a fruta no café da manhã. E teve gente fazendo até para si mesmo! Achei demais! Pedagogos, psicólogos, nutricionistas e pediatras vieram falar comigo também, parabenizando pela alimentação saudável, a conexão e a didática. Eu realmente não esperava e fiquei feliz! Acho que afeto, amor, respeito e empatia nunca são demais nessa vida."

Família mora na Califórnia, EUA (Foto: Reprodução Instagram)

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Maria Lis (@citandolis) em

 



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