Monday, January 10, 2022

Menino de 2 anos viraliza ao notar personagem igual a ele no filme 'Encanto', da Disney

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Representatividade importa! E cada vez mais o mundo do entretenimento, seja da arte, do cinema ou da TV, tem se dado conta disso, incluindo personagens mais diversos em suas produções. Afinal, é essencial que crianças, jovens e adultos possam se ver ocupando as mais diversas posições. Uma prova disso é um menino de apenas 2 anos, que está fazendo sucesso nas redes sociais com a reação que teve ao assistir “Encanto”, novo filme da Disney.

O pequeno Kenzo Brooks, de 2 anos, notou que Antônio, personagem de 'Encanto', era igual a ele (Foto: Reprodução/Instagram)

 

 

Inspirada na cultura colombiana, a animação conta a história da família Madrigal e celebra o que os laços de afeto entre avós, pais, filhos e netos podem despertar de melhor em cada um.

Ao assistir o longa com a família durante as férias, o pequeno Kenzo Brooks ficou surpreso quando percebeu que Antônio, um dos personagens, era exatamente igual a ele. No filme, Antônio é o caçula dos Madrigal e encontra no dom de se comunicar com os animais uma maneira de lidar com a timidez.

Na última sexta-feira (7), os pais do garotinho, Keith Brooks e Kaheisha Brand, deram entrevista ao programa norte-americano Good Morning America e disseram que o filho realmente imaginou que o personagem animado era ele. Keith contou que se lembra de Kenzo olhar para a TV e, então, virar-se para os pais com um enorme sorriso. “Isso nos pegou de surpresa. Eu disse: 'Será que ele notou que se parece com ele?'”, afirmou. O pai acrescentou que o menino ainda se sentou no chão e chegou a bater palmas ao ver Antônio na tela de casa.

Kenzo Brooks se viu representado no personagem Antônio, do filme Encanto, da Disney (Foto: Reprodução/Instagram)

 

A mãe, então, registrou o momento e compartilhou fotos em seu perfil no Instagram com a hashtag #RepresentationMatters (representatividade importa, em português). “Significou muito para mim, não tive a mesma experiência ao crescer”, declarou Kaheisha ao Good Morning America. Ela contou, ainda, que a primeira vez que se lembra de ter visto um personagem inclusivo foi em “A Princesa e o Sapo”. "Eu acredito que há poder na representação e isso empodera as crianças negras e pardas", ressaltou.

"Fiquei emocionado ao saber que meu filho foi capaz de ver isso e ter aquela experiência", afirmou Keith. "E que tantos outros meninos e meninas negros e pardos possam ter a mesma experiência", finalizou o pai.

 

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Sunday, January 9, 2022

"Para ser humanizado não basta luzes bonitinhas no teto e musiquinhas tocando. É muito mais profundo que isso", diz Camila Monteiro em relato de parto

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Quase dois meses após o nascimento dos gêmeos Noah e Aurora, a influencer Camila Monteiro resolveu dividir seu relato de parto com seus mais de 3 milhões de seguidores. Neste sábado (8), ela publicou em seu perfil no Instagram como foi o nascimento dos filhos, na madrugada do dia 10 de novembro de 2021.

Frutos do relacionamento com o marido, Carlos Henrique Parra Rebolo, e de uma rara gravidez de gêmeos univitelinos de sexos diferentes, os bebês vieram ao mundo quando Camila estava com 31 semanas e 4 dias de gestação. Nas redes sociais, ela destacou que, embora fosse uma gestação de risco, ela passou a maior parte do tempo sem ter nenhuma intercorrência. “Inclusive o tamanho do meu colo do útero estava bem alto e isso nos tranquilizava em relação a um parto prematuro”, afirmou a influencer na postagem, que já conta com mais de 200 mil curtidas.

Camila Monteiro no nascimento dos gêmeos Noah e Aurora (Foto: Reprodução/Instagram)

 

No entanto, Camila revelou que tudo mudou quando ela e o marido passaram por um episódio traumático: eles sofreram um assalto à mão armada. “Devido ao esforço físico para escapar dos bandidos, além do estresse emocional, meu colo encurtou imediatamente”, contou.

Diante da situação, a obstetra que acompanhava o pré-natal da influencer recomendou que ela ficasse de repouso e prescreveu dois dias de corticoide para fortalecer os pulmões dos gêmeos. “Isso foi um grande divisor de águas. Tomei as duas doses e, na madrugada do último dia, a minha bolsa rompeu. Eu estava acordada e senti um líquido quente saindo de mim. Ali bateu um desespero enorme, afinal, eu estava de 7 meses e meio”, declarou.

Camila e o marido, então, correram para a maternidade e, no trajeto, ela disse já ter entrado em trabalho de parto. “Chegando lá, constataram que eu já estava com 3 centímetros de dilatação. Eu me contorcia na cama de tanta dor”, desabafou a mãe. Ela acrescentou que, por causa do peso dos bebês, não pode ter um parto normal e precisou passar por uma cesárea de emergência. “Estava tranquila porque sabia que ali a cesárea tinha sido bem indicada”, afirmou.

Camila Monteiro com a filha Aurora após o parto (Foto: Reprodução/Instagram)

 

De acordo com o relato de Camila, a cirurgia foi rápida e correu de forma respeitosa. “Todos na sala procuravam me acalmar e meu marido não saiu de perto de mim nem um segundo”, disse a influencer. Carlos, por sinal, acompanhou em êxtase a chegada dos filhos. “Com animação, ele exclamava ‘ela tá vindo, ela tá vindo’ e meu coração se enchia de expectativa e ansiedade”, contou. E foi ele quem cortou os dois cordões umbilicais quando os pequenos finalmente chegaram – Aurora foi a primeira a nascer, às 3:16 da manhã. “Pude der um beijo rápido nela e se fecho os olhos consigo sentir o calor do seu corpo contra o meu. Inesquecível”, recordou Camila.

Já Noah veio ao mundo dois minutos depois da irmã. Camila disse que ele estava empelicado, ainda dentro da bolsa amniótica, mas não chorou quando nasceu. “Na verdade, ele foi tirado às pressas da sala. Quando ele estava quase atravessando a porta eu ouvi um chorinho e ali gritei pelo nome dele. Foi uma dor esmagadora”, lamentou a mãe. “E a partir dali, eu não sabia se veria meus filhos com vida”, continuou.

 

 

 

Noah estava empelicado quando nasceu (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Felizmente, mesmo prematuros os gêmeos não chegaram a ser entubados e, segundo Camila, só receberam oxigênio por um único dia. Agora, ela celebra que os pequenos estão saudáveis, pertinho dos pais. “Meus filhos ficaram internados por 36 dias e hoje estão em nossos braços, sem nenhuma sequela. Deus é bom”, ressaltou a influencer.

No relato, Camila também fez questão de destacar que, apesar da angústia de passar por um parto antes da hora, o nascimento dos gêmeos foi inesquecível e humanizado. “E para ser humanizado não basta luzes bonitinhas no teto e musiquinhas tocando. É muito mais profundo que isso. A forma como somos tratadas que define a humanização. Minha dignidade foi respeitada, assim como a do meu marido e a dos nossos filhos”, afirmou.

Ela contou, ainda, que não teve os braços amarrados, não houve conversas paralelas durante o parto e que pediu para diminuírem as luzes, deixando o ambiente mais acolhedor. “Não senti o frio que uma sala cirúrgica costuma nos provocar. Só ouvia o meu marido, a médica e o som do Salmo 91. Foi lindo, lindo!”, finalizou.

A gravidez 

Camila teve uma gravidez de gêmeos univitelinos, que acontece quando apenas um óvulo é fertilizado por um único espermatozoide e o embrião se divide em dois. Por isso, na esmagadora maioria dos casos, os gêmeos são do mesmo sexo, idênticos. Mas no caso (raro) da influenciadora, os filhos possuem sexos diferentes. 

 

De acordo com Cristina Valletta de Carvalho, geneticista do grupo Igenomix Brasil que foi consultada pela influencer assim que ela soube que esperava um casal de gêmeos, isso pode ter ocorrido por uma situação em função da fertilização in vitro. "A Camila tinha dois embriões de sexos diferentes a serem transferidos. Esses embriões normalmente têm membranas que aderem e, quando foram colocados no cateter, eles acabaram ficando juntos e entraram no útero dela coladinhos um no outro”, explicou a especialista.

“Nas imagens dos ultrassons iniciais, parecia uma gestação de um único embrião que tinha se dividido, já que eles estão no mesmo saco gestacional. Mas a partir do momento em que vimos que são sexos diferentes, percebemos que podiam ser dois embriões”, esclareceu Daniella Castellotti, médica especialista em reprodução assistida responsável pelo tratamento da Camila.

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Capitólio: "É impossível ouvir o que pessoas de lanchas próximas falam com a gente por causa do barulho da cachoeira"

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Na última semana, a jornalista Renata Menezes, editora da CRESCER, estava em Capitólio com o filho João Pedro, 10 anos, o marido e mais três famílias de amigos. Eles fizeram o passeio de lancha pelos cânions com sete crianças e um cachorro, três dias antes do acidente. “Acredito que tudo que aconteceu nos cânions foi uma fatalidade. Algo que jamais alguém poderia imaginar que iria acontecer”. Aqui, neste depoimento exclusivo à CRESCER ela conta todos os detalhes do passeio.

As crianças na lancha perto do paredão onde aconteceu o acidente (Foto: Renata Menezes e Alessandra Ramos)

 

 

“Eu estava com quatro famílias de férias e com sete crianças, sendo uma bebê de 1 ano, no condomínio Escarpas do Lago, no Capitólio, Minas Gerais. Temos uma amiga que mora em Passos, cidade vizinha e decidimos visitá-la e conhecer as maravilhas desse lugar. Na nossa programação, tinham passeios por algumas cachoeiras, de jipe por 10 horas na Serra da Canastra e o de lancha pelos cânions. Várias cachoeiras estavam fechadas e, por isso, cancelamos. O passeio de jipe que, inclusive, já tínhamos dado até sinal, também ficou para outra vez porque o próprio dono da agência de turismo não recomendou, devido às chuvas na região e cheias das cachoeiras e rios que estavam no trajeto.

saiba mais

 

Fizemos o passeio de lancha três dias antes do fatídico acidente. A nossa lancha, Eloah, conduzida pelo barqueiro Gabriel, da empresa @igorpasseiosnauticos, carregava oito adultos, sete crianças e um cachorro. A lancha sai do Rio do Turvo e navega por cerca de 4 horas pelo lago de Furnas. Há várias paradas no percurso, algumas inclusive para descer e tomar banho no lago. Perto das cachoeiras, a área considerada segura é demarcada com boias e cordão. Nosso barqueiro, muito cuidadoso, sabia que havia risco de tromba d´água em alguns locais, pelas fortes chuvas na região, por isso, optou por parar somente em locais extremamente seguros. Com um rádio a tiracolo, ele recebia informações o tempo todo de quem estava em terra. Gabriel, inclusive, nos explicou que, depois do acidente nas cachoeiras, tudo por lá era monitorado para garantir ainda mais segurança ao turista.

As amigas nos cânions do Capitólio (Foto: Fábio Bernardo)

 

 

O dia do nosso passeio estava lindo bem como o encanto que é chegar perto dos cânions, com toda a beleza natural que enchia os olhos das crianças e adultos. Justamente para contemplar a natureza, bem ali, no local do acidente, as lanchas ficam praticamente desligadas, velejando devagarinho. Não se ouve nem o barulho do motor, mas o som da natureza e da cachoeira, que estava com bastante água, fazia muito barulho. A sensação de paz e tranquilidade tomou conta. Tanto que ali foi o lugar escolhido pela Helena para mamar. No dia que fomos havia apenas duas lanchas fazendo o percurso com a gente. O barulho da cachoeira não nos deixava conversar com as famílias das lanchas vizinhas. Portanto, é impossível ouvir o que alguém está dizendo ali. É provável que, de fato, apesar dos alertas e gritos das pessoas da lancha vizinha sobre o risco de desmoronamento, quem estava na embarcação próxima ao cânion não tivesse escutado nada. 

 

 

Acredito que tudo que

Keila amamentando a Helena, de 1 ano, nos cânions do Capitólio (Foto: Alessandra Ramos)

 aconteceu nos cânions foi uma fatalidade. Mas é impossível não se solidarizar com as famílias que vivenciaram essa tragédia. Agora que estamos em casa, bate um aperto no coração de pensar que em um lugar que passamos dias incríveis e de pura diversão em família, se tornou uma referência triste. Desde a hora que fiquei sabendo da fatalidade, tenho rezado muito pelos familiares que perderam seus entes queridos, por aqueles que estavam ali, tentando se salvar, e pelo povo de Capitólio, que foram tão atenciosos e cuidadosos com nossa família, dos atendentes da padaria ao vendedor de queijos. Estamos de luto e em orações pelo povo de Minas Gerais."

Helena, de 1 ano, admirando os cânions no Capitólio (Foto: Alessandra Ramos)

 

 



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Verão: 5 receitas de picolés e smoothies para aproveitar os dias de calor com as crianças

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Praticamente uma unanimidade em todas as idades, os picolés e smoothies são uma grande pedida para os dias mais quentes da estação. Mas essas delícias devem ser consumidas por puro prazer. Esqueça a ideia de que elas baixam o calor do corpo. “Não há nenhum embasamento científico de que alimentos gelados reduzem a temperatura corporal”, diz o pediatra Evandro Baldacci, de São Paulo (SP). Ok, eles podem não diminuir a nossa temperatura, mas não há dúvida de que trazem uma sensação para lá de refrescante. Por isso, vale a pena recorrer a eles vez ou outra quando o termômetro subir.

E, se você fica em dúvida se pode oferecer itens gelados aos pequenos, sob risco de eles ficarem com dor de garganta, olha aí a resposta: “Sorvetes, smoothies e outros alimentos geladíssimos não provocam o problema”, afirma Baldacci. Então, vale convidar seu filho para comprar as frutas com você e prepararem juntos essas gostosuras.

Mais frutas no cardápio
Ao preparar picolés e smoothies em casa dá para incluir frutas nas receitas, uma oportunidade de aumentar a ingestão e fazer a criança conhecê-las melhor. “Durante o preparo, ofereça pedaços de frutas para o seu filho percebê-las integralmente, sentir o cheiro, a textura, tatear a casca, ter contato com o sabor. Tudo isso pode quebrar barreiras”, diz Simone Getz, nutricionista da Escola Renascença, em São Paulo (SP).

Ocasiões especiais
Vale ressaltar que as frutas podem, sim, fazer parte de receitas para variar o cardápio. Mas, em hipótese alguma, devem deixar de ser consumidas in natura. Ofertar sobremesas geladas como estas deve ser algo esporádico. Não é interessante que o seu filho se acostume a elas, mas, sim, que dê preferência à fruta na sua forma integral. “Por isso, é preciso cautela antes de oferecer sorvetes e smoothies às crianças. O ideal é pedir a orientação prévia do pediatra ou da nutricionista materno-infantil”, diz a nutricionista Simone Getz.

Preparo sob medida
As crianças costumam adorar a sensação de frescor, o colorido, o sabor. E os gelados feitos em casa levam enorme vantagem: são produzidos com ingredientes naturais, sem corantes nem conservantes e sem açúcar. “Se quiser, dá para utilizar maçãs para adoçar a preparação”, ensina a chef Lidiane Barbosa, especialista em gastronomia funcional e escolar, de Blumenau (SC). O sorveteiro Francisco Santanna, da Escola Sorvete, de São Paulo (SP), dá outra dica: “No caso de picolés e smoothies à base de leite, utilize o leite em pó indicado para a faixa etária do seu filho”.

Cor e sabor
Os smoothies funcionam como sobremesa, café da manhã ou lanche, sobretudo quando misturados a iogurte ou leite. “Nutricionalmente, ficam mais completos”, diz Simone. Ela indica juntar diferentes frutas para produzir combinações saborosas, como banana, abacate, maçã, morango, pera, kiwi e mamão. E dá para usar até legumes para deixar a mistura ainda mais nutritiva. Beterraba e cenoura são boas alternativas. Para os picolés, ela indica usar frutas e batê-las com leite, água ou água de coco. Viva o verão!

 

335 Que fria! Picolé de frutas vermelhas e iogurte grego (Foto: Divulgação)

 

1. Picolé de frutas vermelhas e iogurte grego

Ingredientes
- 300 g de iogurte grego (pode ser substituído por petit suisse sem sabor)
- 3 colheres (sopa) de mel
- 100 g de morangos orgânicos (podem ser substituídos por frutas vermelhas)

Modo de preparo
Misture o iogurte com duas colheres de mel e reserve. Em uma frigideira, coloque o morango, uma colher de mel e 20 ml de água. Misture até o morango desmanchar e virar uma geleia.
Lambuze os copinhos (pode ser aqueles de café, reaproveitados, ou embalagem de iogurte, por exemplo) com essa geleia e leve ao freezer por 15 minutos. Retire e adicione o iogurte com o mel. Coloque um palito de madeira no centro do recipiente e leve ao freezer por aproximadamente duas horas. Para desenformar, aperte o copinho. Para facilitar, mergulhe-o rapidamente em um recipiente com água.

Porções: 6 copinhos de 50 ml cada
A partir de 1 ano

Receita do sorveteiro Francisco Santanna

335 Que fria! Picolé caseiro com fruta e legume (Foto: Getty Images)

 

2. Picolé caseiro com fruta e legume

Ingredientes
- 1 manga média em fatias
- 2 cenouras pequenas picadas
- 300 ml de água

Modo de preparo
Bata os ingredientes no liquidificador. Coloque nas forminhas de picolé. Coloque os palitos e leve ao freezer até congelar

Porções: 8
A partir de 6 meses

Receita da nutricionista Simone Getz

335 Que fria! Picolé de uva caseiro (Foto: Divulgação)

 

3. Picolé de uva caseiro
 

Ingredientes
- 800 ml de suco de uva orgânico
- 200 g de banana

Modo de preparo
Corte a banana e bata no liquidificador com o suco até misturar bem. Despeje o conteúdo em uma fôrma de gelo. Coloque um palitinho de madeira no centro do picolé. Leve ao freezer por aproximadamente 2 horas

Porções: 6
A partir de 6 meses

Receita do sorveteiro Francisco Santanna

 

335 Que fria! Smoothie de banana e morango (Foto: Divulgação)

 

4. Smoothie de banana e morango

Ingredientes
- 1 banana-maçã (temperatura ambiente)
- 4 morangos congelados (1 para decorar)
- 1/2 copo de iogurte grego
- 8 castanhas (3 para decorar)
- 1/4 de limão siciliano (suco e raspas)
- 1 colher (chá) de mel

Modo de preparo
Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata até obter um purê uniforme. Transfira para um bowl e decore com o morango, algumas fatias de banana e castanhas.
Sirva imediatamente.

Porção: 1
A partir de 1 ano

Receita do chef Armando Pugliesi, de Recife (PE)

 

335 Que fria! Smoothie de frutas vermelhas (Foto: Getty Images)

 

5. Smoothie de frutas vermelhas

Ingredientes
- 6 morangos
- 1/2 banana congelada
- 1 copo (200 ml) de suco de laranja natural

Modo de preparo
Retire a casca da banana e congele. Higienize os morangos e leve ao congelador também.
Bata as frutas congeladas no liquidificador até obter uma mistura lisa e homogênea. Sirva em seguida.

Porções: 2
A partir de 6 meses

Receita da chef funcional Lidiane Barbosa



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Receitas/noticia/2022/01/verao-5-receitas-de-picoles-e-smoothies-para-aproveitar-os-dias-de-calor-com-criancas.html

Grávida no verão: como manter o bem-estar, a saúde e a beleza nos dias de calor da estação

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Passar a maior parte dos meses de gravidez no inverno ou no verão? Essa dúvida certamente já rondou a cabeça de quem pensa em engravidar. E as imagens idílicas de mulheres que exibem aquele barrigão em biquínis, roupas leves e coloridas, caminhando por praias ou outros cenários paradisíacos podem ser bastante tentadoras. Mas longe das fotos, que, muitas vezes, nos enganam nas redes sociais, o que há de mito e de verdade em ser uma gestante durante os meses de maior calor em um país tropical?

335 Gravida no verao (Foto: Getty Images)

 

A empresária Dhafyni Mendes Borges, 34 anos, mãe da pequena Sofia, 7 meses, experimentou a gravidez no verão recentemente. Ela conta que, apesar de alguns contratempos, viu vantagens. “Meu primeiro filho, Nicholas, 14 anos, foi gestado durante o inverno, então, com a Sofia, percebi melhor os benefícios do calor. Entre as coisas que mais gostei, estava a possibilidade de usar roupas leves, porque é bem mais fácil de se vestir”, diz Dhafyni. “Na minha outra gravidez, eu morava em uma região fria, então havia a dificuldade de colocar as camadas de roupa. Quando já se está acima do seu número, tudo aperta... Pôr uma meia, por exemplo, que é algo simples, eu nem conseguia mais. Sempre precisava de ajuda”, relembra. “No verão, usava chinelo, sandália sem salto, e podia me calçar em pé mesmo”, diz.

A exemplo da experiência da empresária Dhafyni, que você vai ler mais a seguir, o verão tem suas particularidades para as gestantes. Por isso, para descobrir como manter o bem-estar, a saúde e a beleza nos dias de calor, conversamos com diversos especialistas, que trouxeram os cuidados essenciais para se viver uma gestação confortável e saudável – em todas as fases – nessa época do ano.



 

335 Gravida no verao (Foto: Getty Images)

 

Inchaços e pressão baixa, uma constante
Apesar de dhafyni ter curtido passar a gravidez no verão, nem tudo correu tranquilamente. Além de enfrentar os desafios da pandemia de covid-19, ela também se recorda que a alta temperatura a fez se sentir mais cansada e indisposta. E como a empresária sofre de pressão baixa, os cuidados foram redobrados: “Falando da minha experiência, porque cada mulher sente a gravidez de um jeito, posso dizer que tive bastante tontura, inchaço nas pernas e nos pés. Também senti enjoos muito fortes a partir do terceiro mês, e eles duraram quase toda a gestação. Fui salva pela ingestão de líquidos, em gelos de água de coco, algo que é mais fácil de consumir no verão”, afirma.

“As grávidas, em geral, têm uma diminuição da pressão arterial, principalmente no primeiro trimestre, por causa de alterações hormonais que provocam o relaxamento dos vasos sanguíneos e, como consequência, uma pressão mais baixa. Essa característica piora no calor, então, a gestante pode ter mais sensação de moleza, desmaio, turvação da vista e dor de cabeça”, explica a ginecologista e obstetra Carla Betarelli, do Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo (SP). Ela ressalta que a grávida, normalmente, já sente mais calor do que o habitual por causa das oscilações hormonais. “A temperatura corporal fica mais alta e, juntando isso ao calor típico do verão brasileiro, ela sente um pouco mais de incômodo”, diz.

A médica destaca que mulheres com problemas circulatórios ou que ganharam peso além do recomendado podem se sentir ainda mais inchadas, principalmente nos membros inferiores: “As pernas e os pés sofrem com o inchaço devido à gravidade — e ficar muito tempo em pé ou sentada piora esse quadro”, diz.


 

335 Gravida no verao (Foto: Getty Images)

 

Alerta terceiro trimestre
De acordo com a obstetra Carla Betarelli, o calor afeta ainda mais as grávidas no último trimestre de gestação. Isso porque o crescimento do útero dificulta o retorno venoso das pernas – que é a taxa de fluxo sanguíneo que volta ao coração: “Como consequência, há piora no acúmulo de líquidos nas pernas e pés, além do ganho de peso”, afirma. “Há também um aumento progressivo do hormônio estrogênio, sobretudo após o segundo trimestre, o que favorece a sensação de calor”, diz.

Foi o que aconteceu com a jornalista Melissa Adamo Rossi, 40, mãe de Francisco, 5. “Passei bem até o início do último trimestre, mas, no alto verão, meus pés incharam muito. Eu suava demais, estava pesada e lenta.” A experiência de Melissa retrata bem os efeitos da estação: “Tive episódios de pressão baixa, sem nenhum comprometimento, mas que me deixavam com a sensação de fraqueza”, lembra. Ainda assim, ela acredita ser mais desconfortável vivenciar os últimos meses de gravidez em temperaturas baixas: “Deve ser chato viver encapotada, cheia de roupa num corpo maior e mais pesado”, diz.

“O segundo trimestre seria ‘o melhor’ para passar durante o calor”, diz a obstetra. “Isso porque, mesmo nos três primeiros meses, ainda que a grávida não tenha ganhado peso ou exibido a barriga, é comum ela ter sintomas típicos desse período, como náusea, vômito ou falta de apetite. E, associados ao calor, eles requerem cuidados potencializados”, reforça.

Mas se é quase certo que inchaço, queda de pressão e maior sensação de moleza e cansaço podem acompanhar a gestante durante o verão, é possível se preparar para enfrentá-los? Para Carla, algumas medidas são essenciais, pensando na saúde como um todo: “Caso não haja nenhuma restrição à atividade física, a gestante deve manter uma rotina de exercícios. Eles só trazem benefícios por conta da movimentação do corpo e deixam a gestante mais ativa, além de auxiliarem na diminuição dos riscos de diabetes, hipertensão gestacional e controle do peso”.

A especialista também recomenda massagens de drenagem linfática e o uso de meias elásticas: “Ambas têm a função de estimular o sistema linfático e o retorno venoso. Isso diminui o inchaço no geral, mas principalmente na região das pernas”, diz. No mais, para enfrentar o calorão, vale o de sempre: banhos frequentes, buscar ambientes frescos e evitar ficar ao ar livre nos horários quentes.



 

335 Gravida no verao (Foto: Getty Images)

 

Foco na dieta e na hidratação
Para a nutricionista Isabelle Albuquerque, do Centro de Medicina Integrativa do Hospital e Maternidade Pro Matre, de São Paulo (SP), o grande ponto de atenção da grávida deve ser a hidratação. “Durante toda a gestação, mas, principalmente, nos meses mais quentes, é importante prestar atenção à ingestão de líquidos”, afirma. Ela sugere, ainda, fugir dos produtos processados e ricos em conservantes, que colaboram com o inchaço e a sensação de mal-estar: “Recomendo não comer itens ricos em conservantes, corantes, sódio e glutamato. O excesso no consumo de sódio presente nesses alimentos pode alterar a palatabilidade da gestante e desequilibrar funções orgânicas, causando hipertensão e inchaço”.

Vale lembrar que a cafeína, por sua vez, é um estimulante do sistema nervoso central para a mãe e para o bebê, por isso deve ser consumida com moderação. Além do café, ela também está presente no cacau e em alguns chás e refrigerantes. Para a American College of Obstetricians and Gynecologists, grávidas devem evitar ingerir cafeína acima de 200 mg/dia – esse limite equivale a cerca de duas xícaras de café.

Outro item para passar longe são as bebidas alcoólicas, pois o feto não é capaz de eliminar o álcool que entra no sangue e passa pela placenta. Está comprovado que ele prejudica a evolução da gestação e a do próprio bebê, e pode causar danos irreversíveis a ele, como retardo mental e anomalias congênitas.
Para controlar os efeitos do calor de forma saudável, além da água, claro, há vários alimentos aliados: “Alguns itens podem até auxiliar no combate aos inchaços, quando incluídos em uma alimentação equilibrada. Esse é o caso do pepino, abacaxi, melancia, agrião e tomate, por exemplo, que são ricos em água, fibras e minerais – o que ajuda a fazer um detox no corpo. O mesmo vale para a semente de abóbora, abobrinha e espinafre, que também são ricos em fibras”, recomenda Isabelle Albuquerque.



 

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S.O.S. melasmas e estrias
“A pele da gestante pode ficar mais sensível e ressecada por causa da gravidez e da revolução hormonal que acontece no corpo. Por isso, há risco de apresentar irritação e coceiras, além de ficar mais avermelhada, o que pode se intensificar no verão. A recomendação é se hidratar bastante – por dentro e por fora”, diz a dermatologista Luciana Maluf, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo (SP), e do Ambulatório de Laserterapia da Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André (SP).

A especialista reforça que é comum a pele da grávida se tornar mais suscetível a manchas, inclusive ao melasma (que surge, principalmente no rosto, e costuma ser resistente a tratamentos). Uma pesquisa que avaliou artigos médicos publicados na Scientific Electronic Library Online (SciELO) mostrou que 90% das mulheres que engravidam sofrem com o aparecimento de alguma mancha na pele. E o melasma afeta entre 50% e 75% das gestantes. “Por isso, é fundamental passar protetor solar todos os dias e usar chapéus e roupas com proteção contra raios solares”, explica Luciana. Em ambientes fechados, a dermatologista recomenda FPS 20. Para quem tem mais chances de ficar exposta aos raios solares no decorrer do dia, FPS 50.

Outra preocupação para quem engravida é lidar com o surgimento ocasional de estrias e com a celulite. “Ambas têm causas multifatoriais. A estria pode apresentar maior incidência por causa do ressecamento da pele do corpo no verão, mas, mesmo se ela estiver muito hidratada, precisa se considerar o fator genético, o ganho de peso ou o crescimento rápido da barriga. Já a celulite pode ter uma piora por causa das questões de circulação na gravidez. Por isso recomenda-se a drenagem linfática”, diz Luciana. Para a dermatologista, o ideal é pensar na prevenção, o que significa caprichar na hidratação com cremes emolientes potentes, além do uso de óleos com vitaminas C, D e A, e de rosa mosqueta.

Para gestantes que têm a linha nigra – ‘marca’ que, por questões hormonais, surge e fica mais aparente e pigmentada na linha média do abdômen – atenção! “Ela pode escurecer com a exposição solar e piorar no verão. Assim, é essencial a fotoproteção adequada não só dessa região, mas do corpo todo, uma vez que a radiação solar estimula a pigmentação do corpo inteiro”, explica a dermatologista Aline Iglesias, da Clínica Adriana Cairo (SP).

Por fim, a acne também merece atenção. “Na gestação, em geral, ela ocorre por influência hormonal. No verão, a pele do rosto pode ficar mais oleosa e, se não for tratada adequadamente, tende a piorar. Importante saber que não é qualquer tipo de produto de skincare que está liberado para gestantes. Assim, é preciso seguir as orientações do seu dermatologista”, diz Aline Iglesias.

 

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Gestante na moda!
Um dos pontos positivos de ver a barriga crescer na temporada de calor é abusar de roupas leves, sapatos que não precisam ser amarrados e não se preocupar com o corpo à mostra. Mas ser uma grávida no verão não significa deixar de lado o estilo próprio de se vestir: “Não abra mão do que você gosta. Adapte, busque alternativas. Sua autoestima vai agradecer”, afirma a stylist e consultora criativa Fernanda Ary (@fe_ary), que atua em São Paulo (SP) e também online. Ela adianta que, mesmo no início da gestação, pode ser que a mulher note o corpo se transformar, ainda que a barriga não apareça: “As roupas tendem a ficar mais justas e incômodas, por isso, uma boa solução é apostar em looks oversized (roupas mais soltas).  É chique, atual e superconfortável”, reforça.

Entre as peças-chave para esse momento, Fernanda ressalta a versatilidade de looks no estilo quimono ou caftã por cima do que a mulher já estiver vestindo. Outra opção é usar a peça aberta sobre looks mais justos. “Nas minhas duas gestações, eu não quis investir em roupas de grávidas, já que não as usaria por muito tempo. Então, comprei algumas poucas peças para flexibilizar as minhas opções para o dia a dia, como um jeans neutro com elástico na cintura”, sugere Fernanda Ary. “Como sempre gostei de itens mais soltos e amplos, pude usar o que tinha no armário. Para quem quiser seguir esse caminho, o mood boyfriend também funciona: adote camisas e jeans do marido/namorado para fazer um look casual e descontraído.” Caso essa não seja a sua vibe, a estilista recomenda vestidos soltos com abertura ou abotoamento frontal. “Eles terão sobrevida no período pós-parto e são práticos para a amamentação”, diz.



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Gravidez/noticia/2022/01/gravida-no-verao-como-manter-o-bem-estar-saude-e-beleza-nos-dias-de-calor-da-estacao.html

Vídeo mostra mulher chorando após filha do noivo chamá-la de madrasta pela primeira vez

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Uma mulher, identificada apenas como Mariam, compartilhou no TikTok o emocionante momento em que foi chamada de madrasta pela primeira vez. Até o momento, o registro foi visto quase 8 milhões de vezes e recebeu mais de 2,5 mil comentários.

Na postagem, a mulher aparece chorando ao receber um abraço da sua enteada, enquanto um texto no vídeo explica: “Após a proposta, sua filha disse: 'oi madrasta' e me deu um abraço. Chorei como um bebê”. Na legenda, Mariam completou: “Ele pediu a permissão da filha antes de me pedir em casamento”. 

Mulher chora ao ser chamada de madrasta pela primeira vez (Foto: Reprodução/TikTok/Mariam Majesty)

 

 

De acordo com informações do Yahoo! Internacional, Mariam foi pedida em casamento por seu namorado, Negus, no mesmo dia em que se formou na universidade. O homem apoiou a namorada durante todo o período de estudo, sugerindo até que ela largasse o emprego para focar no curso durante o último ano. Por isso, ele considerou que a formatura dela era o momento perfeito para fazer a surpresa com o pedido de casamento.

Ao dizer 'sim', Mariam conquistou mais do que um noivo: ela também se tornou madrasta, aparentemente muito querida pela sua nova enteada. No vídeo, fica claro o quanto a aceitação da filha de Negus foi importante para ela. 

Nos comentários, internautas declararam ter se emocionado com o momento. “Da perspectiva de uma enteada, você significa muito mais para ela do que imagina. Minha madrasta é minha melhor amiga”, contou uma pessoa. “Minha futura enteada me desenha em vestidos de noiva o tempo todo. Ela pede a seu pai todos os dias para se casar comigo. É uma bênção!”, escreveu outro usuário do TikTok.

“Como mãe, oro para que minha filha possa ter isso um dia com alguma futura esposa de seu pai”, disse um comentário. “Aquela garota te ama e vocês vão viver uma vida boa. Ela com certeza tem um espaço amoroso e seguro e eu posso sentir isso vindo de você”, elogiou mais uma pessoa.

Friday, January 7, 2022

"Asfixiante", diz Mileide Mihaile sobre experiência de ficar longe do filho

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Mileide Mihaile, 32 anos, influencer, empreendedora e ex-bailarina, ficou nacionalmente conhecida após a separação traumática do ex-marido, o cantor Wesley Safadão. Os dois são pais de Yhudy, 11 anos, e hoje, dez anos depois do divórcio, ela garante que a relação é de diálogo: "Respeitamos os limites um do outro".

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Em entrevista à CRESCER, Mileide falou sobre os desafios de ser mãe solo — "A responsabilidade e a cobrança são elevadas à décima potência quando se é mãe solo" —, e o tempo que ficou longe do filho, enquanto participava do reality show A Fazenda 13, da Record. "Nunca, em toda minha vida, fiquei tanto tempo longe do meu filho. A pior parte foi não ter nenhuma notícia dele", desabafou.

Mileide com o filho Yhudy, 11 anos (Foto: Reprodução/Instagram)

 

 

CRESCER: Você acabou de participar de um reality. Como foi ficar tanto tempo longe do seu filho?
Mileide Mihaile: Um grande desafio, pra não dizer asfixiante. Nunca, em toda minha vida, fiquei tanto tempo longe do meu filho. Na verdade, eu sempre me desdobrava em mil para exercer o meu trabalho e me manter presente em sua vida, seja trabalhando de madrugada ou fazendo mil e uma coisas enquanto ele estivesse na escola. A pior parte foi não ter nenhuma notícia dele.

CRESCER: O que tem feito desde que saiu?
MM: Eu moro em Fortaleza, mas quando saí fui bombardeada com a notícia de que a minha mãe passava por um tratamento de câncer no colo do útero, em São Paulo. Então, precisei ficar na cidade e me dedicar integralmente ao cuidado e atenção da minha mãe. Depois de uma semana, o meu filho veio me visitar e ficou comigo durante todo fim de ano. Então, esse finalzinho de 2021 foi muito familiar. Mas agora, em 2022, minha mãe, graças a Deus, recebeu alta do tratamento e podemos voltar todos juntos para nossa casa no Ceará e retomar as atividades. Colocar o pé no acelerador nos trabalhos e oportunidades.

CRESCER: Como foi quando recebeu a notícia da alta da sua mãe, Doralice?
MM: Fiquei em êxtase. Em nenhum momento, eu duvidei da força da minha mãe, a mulher mais guerreira que conheço. Os médicos estão extremamente felizes e surpresos com a resposta dela. Ela não ficou debilitada nem sofreu com os efeitos colaterais, nada disso. Voltamos para nossa casa, em Fortaleza, com todos os exames limpos e a alma lavada.

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CRESCER: O fim do seu casamento virou polêmica no país. Como foi ver sua vida pessoal exposta? 
MM: Acredito que foi naquele momento que senti o peso de ser uma pessoa pública. Todos nós passamos por provações, resolvemos da melhor forma possível e seguimos adiante. Mas ver toda minha intimidade sendo exposta, julgada e enrolada em volta de fofocas e mentiras foi bem complicado. Eu dou muito valor a privacidade da minha família, pois envolvia uma criança, o meu filho. Hoje, eu posso dizer que superei essa fase, e todos os problemas foram resolvidos.

 (Foto: Reprodução/Instagram)

 

CRESCER: Como você lida com o modelo de criação em guarda-compartilhada?
MM: O Yhudy fica 15 dias comigo e outros 15 dias com o pai. Eu acho que lidamos do jeito que tem que ser: com muito diálogo e respeitando os limites um do outro. Não importa o modelo que uma família se encontra, os pais precisam ter a felicidade e bem-estar do filho como prioridade, e é isso que sempre foi feito. Quando isso se alinha, tudo flui naturalmente e a convivência se torna saudável para a criança.

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CRESCER: Para você, quais são os principais desafios de ser mãe solo?
MM: Eu me vejo constantemente dividida em mil partes. Eu preciso estar atenta a todos os detalhes da minha vida e da vida do meu filho. Nossa responsabilidade e cobrança é elevada à décima potência quando se é mãe solo. Não podemos nos dar o luxo de escorregar, mesmo sendo impossível acertar sempre. É uma tarefa muito exaustiva, mas vale muito a pena quando vejo meu filho sorrindo. A casca é dura e aguenta o tranco.

 (Foto: Reprodução/Instagram)

 

CRESCER: Yhudy está com 11 anos. Ele faz questionamentos sobre sua vida pessoal?
MM: Isso mesmo, 11 anos. Ele é um menino de ouro, meu maior presente nessa vida. Me sinto muito orgulhosa dele por ser um menino tão gentil, carinhoso, inteligente, bem-humorado e amoroso. Eu sei que sou suspeita de falar, mas acho que ele é o melhor filho que eu poderia ter, abençoado da cabeça aos pés. Ele nunca fez questionamentos, pois tudo sempre foi muito conversado e explicado. Ele entende a nossa realidade e é isso que importa.

CRESCER: Você está solteira?
MM: Sim, estou solteira. Terminei recentemente um relacionamento por conta dessa dedicação full time que a minha família precisava, além do trabalho. Mas, no momento, não estou procurando e nem pensando em cair de cabeça numa relação. Pois sou muito intensa, se eu me entrego, entrego 100%.

CRESCER: Quais são os planos para 2022?
MM: Sou uma mulher que passou por milhares de desafios em toda minha vida. Como mulher, nordestina e mãe, estou empenhada em repassar tudo que aprendi. Quero incentivar outras mulheres a também prosperarem. O mundo digital e o empreendedorismo estão aí, abertos e ansiosos por novas oportunidades. O meu projeto maior é o Bazar Mulher, um evento filantrópico com o objetivo de arrecadar fundos para instituições de caridade. Mas em 2022, quero expandir o Bazar e propagar ao máximo essa mensagem. Estou com planos para transformá-lo em uma ferramenta de mudanças sociais efetivas. Estou muito animada.

 (Foto: Reprodução/Instagram)

 



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Educacao-Comportamento/noticia/2022/01/asfixiante-diz-mileide-mihaile-sobre-experiencia-de-ficar-longe-do-filho.html

Receita: aprenda a fazer barrinha de granola caseira

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Quando pensamos em orientação dietética, o que vem a mente é uma prescrição restritiva, com proibições que, muitas vezes, não estão alinhadas com os valores relacionados à alimentação que aquela pessoa possui. De acordo com alguns levantamentos estatísticos, dietas pobres em determinados alimentos são a maior causa de doenças não transmissíveis, como diabetes, hipertensão e câncer. Os hábitos alimentares são responsáveis por 1 a cada 5 mortes globalmente.

Onde eu quero chegar com isso? Por exemplo, se uma pessoa que tem como tradição consumir churrasco com alta frequência, for orientada que deve restringir bruscamente o consumo de carne vermelha, muito provavelmente ela simplesmente não irá seguir as orientações. Por isso, é muito mais eficaz seguir com a análise da dieta como um todo, questionando sobre o consumo de outros alimentos. Será que ela consome vegetais e frutas com frequência? E cereais integrais? 

Entre os primeiros dez itens de alimentos relacionados à mortalidade, somente o primeiro se refere ao excesso de consumo, no caso, excesso de sódio. O restante diz respeito à baixa ingesta de determinados grupos alimentares: cereais integrais, frutas, castanhas e sementes, vegetais, ômega 3 e grãos. Isso mostra que o foco deve estar na inclusão de alimentos e não na exclusão. Sempre digo que o comer vai além do consumo de nutrientes, envolve o como, quando, onde e com quem você come. 

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Essa receitinha de barrinha de granola auxilia no consumo de cereais integrais e castanhas. O uso de óleo de coco é restrito; afinal, ele é fonte de gordura saturada, que deve ser consumida em quantidades mínimas. E como a receita rende uma boa quantidade de granola, o impacto é pequeno.

Barrinha de granola caseira (Foto: Divulgação/Flávia Oliveira)

 

Ingredientes
2 ½ xícaras de aveia em flocos grossos
1 xícara de quinoa em flocos
¼ xícara de óleo de coco
½ xícara de açúcar mascavo
¾ xícara de mel
1 colher de chá de canela em pó
½ colher de chá gengibre em pó
½ colher de chá de essência de baunilha
¾ xícara de amêndoas ou outra castanha triturada
½ xícara de sementes de abóbora

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Modo de preparo
Assar a aveia, quinoa e o óleo por 20 minutos em forno a 180 graus. Em seguida, misture o restante dos ingredientes e coloque em uma assadeira forrada com papel manteiga e untada com um pouco de manteiga. A espessura vai depender do tamanho da assadeira (em torno de 15 x 25 cm), devendo ser mais ou menos 2 cm. Aperte bem a mistura para que fique compactada. Se ficar frouxa, pode virar uma granola (risos). Asse por mais 30 minutos ou até as bordas ficarem douradas. Espere 5 minutos para esfriar e corte no formato que desejar.

A pediatra Flávia Oliveira, mãe de Lucas e de Pedro, convida os pais para a cozinha e desmitifica a alimentação e saúde das crianças (Foto: Divulgação)

 



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Colunistas/Flavia-Oliveira-Pediatria-na-Mesa/noticia/2022/01/receita-aprenda-fazer-barrinha-de-granola-caseira.html

Covid-19: Estudo aponta relação entre vacina e pequeno aumento na duração do ciclo menstrual

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Algumas mulheres podem apresentar uma pequena alteração na menstruação depois de tomar a vacina contra a covid-19. Um estudo publicado na revista científica Obstetrics and Ginecology nesta quinta-feira (6) mostrou uma relação entre o uso dos imunizantes tipo RNAm (como os da Pfizer e da Moderna) e um aumento temporário na duração do ciclo menstrual.

Menstruação (Foto: Getty)

 

Os pesquisadores analisaram dados de 3.959 mulheres vacinadas e não vacinadas, com idades entre 18 e 45 anos, por seis ciclos menstruais consecutivos. No caso das vacinadas (60%), foram três antes da primeira dose da vacina e outros três depois. Eles observaram as mudanças que aconteceram tanto na duração do ciclo menstrual quanto na duração da menstruação em si. 

Os resultados mostraram que, no geral, a vacina contra a covid-19 está relacionada a um aumento de um dia a mais que o habitual na duração do ciclo. Apesar disso, a mudança foi temporária e o ritmo voltou ao normal após alguns meses. 

Apenas 5% das mulheres imunizadas tiveram uma variação de mais de 8 dias no ciclo. Essa taxa foi quase a mesma em comparação com as mulheres não vacinadas que participaram do estudo. Segundo os autores, isso indica que a duração do ciclo é afetada por vários fatores, como rotina, meio ambiente, fatores estressores... Apesar de existir uma relação entre vacinação e essas mudanças, ainda é cedo para dizer que a vacina é a responsável por elas. 

"As pessoas têm relacionamentos diferentes com seu ciclo menstrual. Para algumas, que talvez estejam planejando engravidar ou tentando evitar uma gravidez, um dia de mudança já pode ser importante”, explicou a obstetra Alison Edelman, uma das autoras da pesquisa, em entrevista à CNN. 

Absorvente feminino e sangramento de escape (Foto: Carol Yepes/Getty Images)

 

Pandemia X Menstruação

Dias sem menstruar, alterações no fluxo de sangue, mais cólicas e TPM e – para completar – queda na libido. Desde o começo da pandemia, em março de 2020, relatos como esse têm sido comuns nos consultórios dos ginecologistas. 

Uma pesquisa feita em abril de 2021 por estudiosos do Trinity College Dublin, na Irlanda, com 1.300 mulheres do Reino Unido, mostrou que mais da metade delas experimentou alterações em seus ciclos menstruais desde que se instalou a pandemia de covid-19. Nos números, chama a atenção que 56% disseram que seu ciclo menstrual mudou desde o início da pandemia, enquanto 54% contaram sentir o desejo sexual diminuir. As participantes também relataram um aumento na insônia, ansiedade e depressão, informa a pesquisa, que foi apresentada na conferência anual da Sociedade de Endocrinologia, em Edimburgo, na Escócia, na primeira semana de novembro.

“A pandemia aumentou o nível de estresse e ansiedade da população, em geral, e nas mulheres, isto pode repercutir no ciclo menstrual. Sabe-se que níveis elevados de estresse podem promover alteração na produção dos hormônios sexuais e causar alterações no ciclo menstrual”, explica a ginecologista Daniela Yela Gomes, membro da Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e docente da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

 

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Covid-19: Em live, Bolsonaro é orientado a falar de efeitos colaterais raros da vacina para crianças

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Em uma live transmitida nas redes sociais nesta quinta-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a colocar em dúvida a vacinação contra a covid-19 para crianças. Em tom alarmista, ele questionou a segurança do imunizante da Pfizer para a população de 5 a 11 anos. 

Jair Bolsonaro voltou a criticar a aplicação da vacina contra a covid-19 em crianças (Foto: Reprodução/Facebook)

 

As declarações foram feitas um dia depois de o Ministério da Saúde anunciar o começo da vacinação para esta faixa etária, prevista para acontecer ainda neste mês de janeiro.

Antes do começo oficial da transmissão, Bolsonaro apareceu sendo aconselhado por um de seus assessores a falar sobre os efeitos colaterais das vacinas — que são raros! "Isso aí é sintoma de miocardite", diz uma pessoa. Sem notar que já estava sendo gravado, o presidente, então, questiona se ela tinha certeza do que estava falando.

 

Já durante a live, o presidente afirmou que não irá vacinar a própria filha Laura, de 11 anos. “Eu adianto a minha posição: a minha filha de 11 anos não será vacinada. Se você quiser seguir o meu exemplo, tudo bem. Se não quer, tudo bem, um direito teu”, declarou. 

Na transmissão, Bolsonaro citou a lista de possíveis reações adversas, ressaltando que os pais devem ser informados sobre elas antes de imunizar os filhos: "Vai ser obrigado a falar para os pais que queiram vacinar seus filhos que as crianças de 5 a 11 anos podem, de imediato, ter certos sintomas, como dor, febre, fadiga, dor de cabeça, calafrios, mialgia, artralgia". O presidente disse, ainda, que os pais ou responsáveis serão orientados a procurar atendimento médico imediato caso a criança apresente dores repetidas no peito, falta de ar ou palpitações. "Então, pai e mãe, vocês estarão cientes sobre a responsabilidade de vocês em vacinar o seu filho. Eu repito: a minha filha não será vacinada", afirmou.

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As declarações do presidente vão contra as evidências científicas que temos até então. Especialistas defendem que a imunização de crianças é segura, eficaz e que seus benefícios superam qualquer possível efeito colateral. Os próprios membros do Ministério da Saúde já defenderam que “nenhuma preocupação séria de segurança foi identificada” após a aplicação vacina na população pediátrica. 

“Antes de recomendar a vacinação [contra a] covid-19 para crianças, os cientistas realizaram testes clínicos com milhares de crianças e nenhuma preocupação séria de segurança foi identificada”, disse a secretária extraordinária de enfrentamento à covid-19, Rosana Leite de Melo, em nota técnica enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 19 de dezembro. “O PNI [Programa Nacional de Imunizações] monitora a segurança de todas as vacinas [contra a] a covid-19 depois que as vacinas são autorizadas ou aprovadas para uso, incluindo o risco de miocardite em pessoas acima de 12 anos de idade”, acrescentou Rosana.

Na nota técnica, a secretária também apresentou dados dos estudos realizados até o momento, apontando que as possíveis reações após a aplicação do imunizante da Pfizer  são raros. “Foram relatados casos de miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e pericardite (inflamação do revestimento externo do coração) após a vacinação Pfizer-BioNTech COVID-19 de crianças de 12 a 17 anos. Essas reações são raras; em um estudo, o risco de miocardite após a segunda dose de Pfizer-BioNTech na semana seguinte à vacinação foi de cerca de 54 casos por milhão de doses administradas a meninos com idades entre 12-17 anos. Em geral, adolescentes de 12 a 17 anos têm maior risco de miocardite do que crianças de 5 a 11 anos. Durante os ensaios clínicos, nenhum caso de miocardite ocorreu em crianças de 5 a 11 anos que receberam a vacina COVID-19 [da Pfizer]”, informou o texto assinado por Rosana de Melo.

Por fim, o presidente Jair Bolsonaro insistiu em dizer que a vacinação contra a covid-19 não será obrigatória para as crianças. "Ninguém é obrigado e vacinar o teu filho. Se não é obrigatória, nenhum prefeito ou governador – que existem alguns aí com essa ideia – poderá impedir o garoto ou a garota de se matricular na escola por falta de vacina”, afirmou. 

A importância da vacinação

Também nesta quinta-feira (6), em entrevista à Rádio Nordeste, de Pernambuco, o presidente minimizou a gravidade da pandemia e reforçou seu posicionamento contrário à vacinação infantil. Bolsonaro disse desconhecer casos de crianças que tenham morrido por causa da covid-19.

"A própria Anvisa que aprovou também diz lá que a criança pode sentir, logo depois da vacina, falta de ar e palpitações. Eu pergunto: você tem conhecimento de uma criança de 5 a 11 anos que tenha morrido de covid? Eu não tenho", disse. 

+ Consulta pública: maioria é contra a exigência de prescrição médica para vacinar crianças contra a covid

De acordo com dados do sistema nacional SIVEP-Gripe, destacados pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI COVID-19), na faixa etária de 5 a 11 anos, em 2020 foram registrados 2.978 casos de SRAG por covid-19, com 156 mortes. Já em 2021, o número de ocorrências foi maior, passando para 3.185 casos, com 145 mortes. No total, portanto, 301 crianças morreram — o que, em 21 meses de pandemia, significa 14,3 mortes por mês ou, em média, uma a cada dois dias. Esses dados representam, ainda, uma incidência de 29,96 casos e 1,46 óbitos a cada 100 mil habitantes.

Ainda que o número de casos graves seja menor proporcionalmente em relação a outras faixas etárias, especialistas defendem que imunizar as crianças é fundamental para protegê-las e garantir a imunidade coletiva da população. 

"A inclusão da vacinação para o grupo etário de 5 a 11 anos, ainda não contemplada em nosso país, é de grande relevância em saúde pública pelas seguintes razões: atuar na mitigação de formas graves e óbitos pela COVID-19 na faixa etária; colaborar potencialmente na redução da transmissibilidade da doença; ser uma das mais importantes estratégias para o retorno e manutenção segura das atividades escolares presenciais", disse a Fiocruz, em nota divulgada na última semana. 

 

Nota da Sociedade Brasileira de Pediatria

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) emitiu uma nota de repúdio nesta quinta-feira (6) condenando a resistência à vacinação de crianças. Leia, abaixo, na íntegra:

"A população não deve temer a vacina, mas, sim, a doença que ela busca prevenir, bem como suas complicações, como a covid longa e a Síndrome Inflamatória Multissistêmica, manifestações que consolidam a necessidade da imunização do público infantil.

O acesso das crianças à vacina contra a covid-19 é um direito que deve ser assegurado, o qual conta com o apoio da maioria dos brasileiros, conforme expresso em consulta pública realizada sobre o tema pelo Ministério da Saúde.

A vacinação desse público é estratégia importante para reduzir o número de mortes por conta da covid-19 nessa faixa etária, no Brasil, cujos indicadores são mais expressivos do que em outras nações. Até o momento, os estudos realizados apontam a eficácia e a segurança da vacina aplicada na população pediátrica, a qual é fundamental no esforço para reduzir as formas graves da covid-19. 

A vacina previne a morte, a dor, sofrimento, emergências e internação em todas as faixas etárias. Negar este benefício às crianças sem evidências científicas sólidas, bem como desestimular a adesão dos pais e dos responsáveis à imunização dos seus filhos, é um ato lamentável e irresponsável, que, infelizmente, pode custar vidas".

 

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Mãe é transferida em trabalho de parto durante incêndio em hospital nos EUA

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Na noite da última quinta-feira (6), um incêndio florestal exigiu a remoção de 51 pacientes que estavam internados no Hospital Adventista Avista, em Louisville, Colorado, nos Estados Unidos. Uma dessas pessoas era uma mãe em trabalho de parto, que deu à luz pouco depois de chegar ao Hospital St. Anthony North, que fica em outra cidade, Westminster, a cerca de 15 km de distância.

51 pacientes que estavam internados no Hospital Adventista Avista, em Louisville (EUA), precisaram ser removidos durante incêndio que atingiu a região (Foto: Reprodução/Fox 31)

 

A enfermeira Christa Regnier era quem estava com a mãe, identificada apenas como Mercedes, quando a ordem de evacuação veio pelo intercomunicador do hospital. “Ela estava com cerca de 5 centímetros de dilatação. Sua bolsa estava rompida e ela tinha acabado de receber uma epidural”, contou a profissional à emissora local FOX 31.

Regnier disse que permaneceu calma, juntando os pertences de Mercedes e levando-a para o pronto-socorro, onde esperaram por uma ambulância. “Não era o primeiro bebê dela, e mães que passam por isso pela segunda ou terceira vez tendem a progredir um pouco mais rápido no trabalho de parto, então torcemos para que o bebê esperasse um pouco”, afirmou.

A pequena Claire e a mãe estão em casa e passam bem (Foto: Reprodução/Fox 31)

 

Felizmente, a pequena Claire esperou! Ela nasceu poucas horas depois de a ambulância ter deixado a mãe no hospital da cidade vizinha. “Ela estava exausta, é claro, mas estava de bom humor, foi um verdadeiro soldado e lidou com a situação muito bem”, revelou a enfermeira. “É um milagre todos nós termos saído em segurança”, acrescentou. Segundo Regnier, mãe e bebê já estão em casa e passam bem.

Um incêndio florestal tem causado devastação pelo condado de Boulder, Colorado, desde os últimos dias de dezembro de 2021. De acordo com autoridades locais, o incêndio já atingiu uma área de 2.500 hectares e destruiu mais de mil moradias.

 

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Thursday, January 6, 2022

Bebê com covid-19 é levado às pressas para o hospital, após pais confundirem com sintomas da dentição

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Um bebê de apenas quatro meses foi levado às pressas para o hospital depois que o teste deu positivo para covid-19. Os pais, Lara e Macaulley, de Tonyrefail, do País de Gales, disseram que, inicialmente, pensaram que o filho estava com sintomas de dentição. No entanto, o pequeno Grayson se infectou com o coronavírus depois de entrar em contato com dois parentes que estavam assintomáticos durante o Natal, relata o jornal local Wales Online.

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Os pais disseram que o filho estava muito letárgico e dormiu a maior parte do dia em 28 de dezembro. Além disso, ele apresentava febre e indisposição. Depois, ainda surgiram tosse, coriza, erupções na pele e ele comeou a se recusar a mamar.

Grayson piorou rapidamente e precisou ser levado às pressas ao hospital (Foto: Reprodução/Mirror)

 

Mais tarde, a saúde do menino piorou, ele ficou inquieto e com a voz rouca, disse a mãe. "Ele estava com o nariz escorrendo, gritava e tossia, parecia um latido", lembrou. Então, no dia seguinte, eles levaram Grayson ao hospital. A criança chegou com febre de 39,4°C e uma frequência cardíaca de 210 batimentos — quando deveria estar entre 80 e 160 para bebês da idade dele. A pele de Grayson estava manchada e cinza. "Os médicos estavam com medo de que ele fosse 'parar', e estavam basicamente esperando que seu coração tivesse uma parada cardíaca. Nesse ponto, meu parceiro e eu estávamos em pedaços, vendo que não havia nada que pudéssemos fazer para ajudar", contou Lara.

Os médicos coletaram o sangue do bebê e colocaram uma cânula para bombear fluidos e antibióticos fortes. Lara disse que durante o primeiro dia no hospital, por não ter conseguido dormir direito, Grayson parecia exausto e não tinha forças para chorar — nem mesmo se mexeu quando a enfermeira inseriu a cânula. A mãe descreveu todo o evento como "estressante" e disse que se sentiu "desamparada" por ver o filho tão mal. 

Depois que o teste para covid-19 deu positivo, o pequeno foi monitorado de perto e à noite  já havia se estabilizado. "Felizmente, Grayson é um menino forte e, com a ajuda certa, se recuperou bem, embora se não tivéssemos confiado em nossos instintos", afirmou a mãe. Agora, ela está implorando aos pais para ficarem mais atentos, acrescentando que, se uma criança ficar doente, é prudente fazer o teste para covid-19 o mais rápido possível. "Oito crianças com menos de três anos testaram positivo e estiveram muito doentes durante os dois dias que passamos no hospital. Agora, eu e Macaulley testamos positivo para a covid desde que voltamos de lá", revelou.

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Lara espera que, ao compartilhar suas experiências, aumente a conscientização e ajude outros pais a agirem rapidamente antes que seus filhos adoeçam. Felizmente, o pequeno Grayson está agora em casa com a família e está muito melhor.

 



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