A prefeitura de São Paulo anunciou hoje que as escolas poderão reabrir na cidade a partir de 1º de fevereiro. No entanto, inicialmente, as unidades da rede de ensino terão que operar com 35% da capacidade, por dia, em forma de rodízio. As aulas terão cinco horas de duração. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (14), em coletiva de imprensa virtual.
O Secretário de Educação, Fernando Padula, disse que na rede municipal haverá um primeiro momento de planejamento e acolhimento dos professores. Assim, as atividades devem começar com os educadores no dia 1º de fevereiro e depois haverá o retorno dos alunos em 15 de fevereiro. A rede privada tem autorização para iniciar antes a partir do dia 1º de fevereiro.
Os professores com mais de 60 anos e comorbidade e alunos com comorbidade não retornarão as atividades presenciais. De acordo com Minéa Fratelli, Secretária Adjunta de Educação, os familiares podem optar pelo retorno das crianças, mas a presença é obrigatória para os professores. "As crianças que vierem para a escola terão atividades e elas também ficarão disponíveis para as crianças que permanecerem em casa", diz Minéa.
MATERIAIS
Segundo o Secretário, foi realizada a aquisição de 760 mil kits de higiene que serão destinados para todos os estudantes. O kit contém três máscaras e uma caneca para cada aluno.
Também foram comprados 6.200 termômetros e 75 mil protetores faciais. Para as escolas, foram repassados R$ 297 milhões para reparos e compra de materiais. Quanto aos equipamentos de tecnologia, foram comprados 465 mil tablets que vão ser entregues para todos os alunos do ensino fundamental. "Isso vai possibilitar não só o ensino híbrido nesse momento de pandemia, mas também que se faça reforço e recuperação", afirmou Padula.
MONITORIAMENTO
Na coletiva, a prefeitura afirmou que 28 unidades de Vigilância em Saúde (UVIS) e Unidades Básicas de Saúde (UBS) farão o monitoramento de escolas selecionadas. "A escola será acompanhada durante os 14 dias e nessa escola teremos todos os dados de alunos, funcionários e também de pais. Ela será referência para nós naquele território de vigilância sanitária. Vamos acompanhar todas as escolas, mas essa escola sentinela será a referência de como será esse retorno de aula e eventualmente as decisões que serão adotadas", disse o secretário da Saúde, Edson Aparecido.
Quanto à vacinas contra a covid-19, o prefeito Bruno Covas assinou uma carta ao Ministério da Saúde solicitando que os profissionais da educação sejam priorizados no Plano Nacional de Imunização.
Os secretários não detalharam como funcionará o retorno nas creches.
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