Uma pesquisa conduzida pelo Centro Médico da Universidade do Mississippi, em colaboração com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, concluiu que é mais provável que crianças sejam infectadas pelo novo coronavírus em festas ou reuniões de família do que em sala de aula.
O estudo, divulgado em dezembro de 2020, analisou que crianças têm menor taxa de infecção e transmissão da doença, e por isso há chances maiores de serem contaminadas por membros da família que não tomam as devidas precauções do que na escola.
Para a realização da pesquisa,. foram entrevistados cerca de 400 pais e responsáveis. Segundo análise das respostas, crianças que testaram negativo para o novo coronavírus são mais propensas a comparecer em reuniões familiares, e em muitos casos não há utilização de máscaras durante esses encontros.
“Se na escola esforços de prevenção apropriados estão sendo observados, estar na escola é talvez muito mais seguro do que em um lugar onde a criança teria risco de contrair covid, tendo contato com um adulto infectado”, disse a Dra. Charlotte Hobbs, líder do estudo e professora de doenças infecciosas, em entrevista para a imprensa local.
Randi Weingarten, presidente da Federação Americana de Professores, afirma que se as medidas cautelares estiverem sendo cumpridas nas escolas, as crianças estarão seguras. “Nas escolas, especialmente quando se está trabalhando com crianças, você tem que ser extremamente cuidadoso. O que é irônico hoje em dia é que as crianças realmente estão seguindo as regras, enquanto as mais velhas não, e nós realmente pensamos que seria o contrário”, disse ela.
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