Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (23), com o Governo do Estado de São Paulo, o Instituto Butantan anunciou que a Coronavac, vacina produzida pelo Instituto, em parceria com o laboratório chinês Sinovac, está aprovada na fase 3, a mais avançada de todas, em relação à testagem de eficácia e segurança de vacinas. "É mais segura entre todas que estão em teste", disse o diretor do Butantan, Dimas Covas.
Os números específicos, no entanto, ainda não poderão ser divulgados. Segundo Covas, em contrato, está previsto que os dados de eficácia e segurança só poderão ser divulgados em conjunto. O Butantan enviou nesta manhã os resultados dos estudos da Coronavac à agência reguladora de saúde e medicamentos da China (o equivalente à Anvisa, aqui do Brasil), que deve analisar tudo e autorizar a divulgação em até quinze dias. Segundo Covas, o objetivo da Sinovac é comparar os resultados dos testes com os resultados de outros países e apresentar números unificados.
Apesar da ausência dos dados, que eram esperados para hoje, Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde do Estado de São Paulo, afirmou que o plano de vacinação, previsto para iniciar no dia 25 de janeiro, se aprovado pela Anvisa, continua. "A produção está acontecendo na fábrica do Instituto Butantan", afirmou o infectologista.
A fase 3, que, segundo o Butantan, foi atingida pela Coronavac, é a última fase necessária antes do pedido de aprovação para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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