Thursday, July 25, 2019

"Quando vi, ela estava com duas cartelas de remédio nas mãos e uma na boca. Fiquei em pânico", conta influencer

Dani Cabrera passa por um grande susto com a filha, Carmela (Foto: Reprodução Instagram)

 

Onde você costuma guardar seus medicamentos? A empreendedora e influenciadora digital Daniela Cabrera achou que os seus remédios estavam fora do alcance das filhas, mas levou um susto na noite desta terça-feira (23). "Eu estava brincando com a minha filha mais velha, a Manu, de 4 anos, e fiquei um pouco distraída. Enquanto isso, a Carmela, que tem 1 ano e 4 meses, também estava brincando, mas estava no chão. Quando olhei, ela estava com 3 cartelas de remédios — duas nas mãos e uma na boca. Eu fiquei em panico", conta.

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Carmela (Foto: Reprodução Instagram)

"Abri a boca dela, tentei procurar e até cheirar pra ver se ela tinha engolido algum comprimido, mas não dava pra saber. Liguei para a pediatra e ela me acalmou, porque nenhum dos três remédios poderia ter uma consequência grave. E eu sabia que se ela tinha engolido, foi um só! E pediu para que ficássemos de olho nela", diz. Segundo Dani, a filha brincou e, mais tarde, dormiu. "Mas dez minutos depois de ter dormido, ela sentou na cama e vomitou duas vezes, muito! E aí eu me desesperei achando que ela realmente tinha tomado. Liguei novamente para a pediatra que nos orientou a irmos para o hospital", completa.

Carmela passou a noite em observação e recebeu alta nesta manhã. Felizmente, o incidente não teve consequencias graves, mas ficou um aprendizado. "Com isso, aprendi que não podemos descuidar nem dez segundos. Ela abriu a gaveta, abriu minha necessaire e pegou os medicamentos. Poderia ser muito pior. Felizmente, não eram remédios mais fortes. Mesmo assim, fiquei em pânico", finaliza.

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CUIDADO EM CASA

No Brasil, de acordo com o pediatra Alexandre Massashi Hirata, do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SP-SP), as intoxicações e os envenenamentos correspondem a quinta causa de internação hospitalar por acidentes na infância. E a maioria dos casos envolve crianças de até 4 anos. “Esses fatos podem ser justificados pela curiosidade intrínseca a essa fase do desenvolvimento, da sua falta de noção de perigo e do seu paladar pouco apurado, assim como a falta de informações dos responsáveis a respeito dos medicamentos”, explica.

Para prevenir a intoxicação por medicamentos, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a ONG Criança Segura orientam:

- Nunca se refira a um medicamento como “doce”, para não incentivar o consumo ou despertar a curiosidade;

- Mantenha o medicamento no recipiente original e nunca deixe comprimidos soltos;

- Após o uso, feche bem a embalagem. Dê preferência por produtos cujas embalagens possuam tampas de segurança;

- Guarde os medicamentos trancados, em lugar alto e fora de alcance das crianças.

"Mediante a suspeita de ingestão ou de intoxicação por medicamentos, leia a bula em busca de informações sobre o que fazer. Proceda conforme o recomendado. Procure o médico, um centro de informações toxicológicas ou o próprio fabricante do medicamento, relate o ocorrido e solicite orientação", diz o pediatra.

 



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