Exercício físico durante a gravidez é uma prática aconselhável, porém as gestantes precisam tomar alguns cuidados. Confira as dicas do ginecologista e obstetra Domingos Mantelli.
Ao fazer exercício físico, mesmo uma leve caminhada, sinto muita falta de ar. Além disso, tenho bastante sono à tarde. Estou na 6ª semana de gravidez.”
Eliza Farani, via Instagram
Falta de ar, sonolência e náusea são comuns no primeiro trimestre. A causa é principalmente o pico dos hormônios da gestação, o hCG e a progesterona. A tendência é que, após a 12ª semana, os sintomas melhorem, uma vez que tais hormônios vão declinar de seu pico e atingir um platô, onde permanecerão de forma estável até o fim da gestação.
Para aliviar o incômodo, você pode utilizar medicamentos que aplacam o desconforto, e realizar atividade física, de preferência acompanhada por um profissional com experiência com gestantes. Além disso, fazer uma suplementação de vitaminas e minerais adequada ajuda a minimizar os sintomas, sobretudo o cansaço. Fale com o seu médico.
Os pais ficam muito atentos ao desenvolvimento dos filhos. E durante o crescimento das crianças surgem várias dúvidas, principalmente em relação ao desenvolvimento dos pequenos. A pediatra e colunista da CRESCER Dra Ana Escobar fala sobre esse assunto. Confira!
Existe mesmo o famoso salto de desenvolvimento?
Fabiana Moreira, via Instagram
Sim, o processo de desenvolvimento das crianças é intenso desde o nascimento. A quantidade de habilidades e de conhecimento que os pequenos aprendem nos primeiros dois anos de vida é imensa! E daí para a frente também, mas os primeiros dois anos são especiais em todas as áreas: neurológica, psicológica e motora. Note que, apenas nesse breve período, um recém-nascido, que só mama e dorme, aprende a sentar, engatinhar, andar, correr, subir, descer, reconhecer pessoas, falar, entender a si mesmo e se fazer entender e muito mais. Tudo isso são “saltos” do desenvolvimento. Cada habilidade e/ou conhecimento adquiridos podem ser considerado um desses passos; mas, talvez, o mais apropriado seja entender o desenvolvimento como um processo contínuo e constante.
Para a americana Judy Kaleem, de Virginia, EUA, 2020 foi um ano de imensa tristeza, mas também de intensa alegria. Sete meses depois do falecimento de seu marido Gregory Kaleem, 62 anos, por causa da Covid-19, a mulher deu à luz a segunda filha com o companheiro em 26 de dezembro.
Em entrevista ao site norte americano da NBC, Judy afirmou que levou Greg para o hospital quando ele começou a sentir falta de ar. “Apesar de termos conversado por telefone por três dias antes de ele ser entubado, não me despedi porque não acreditava que o pior aconteceria”, disse Judy.
Alguns dias depois de ser sedado, porém, Greg faleceu. “O que me faz seguir em frente são meus filhos Jotham, 6 anos e minha caçula que nasceu sete meses depois do falecimento do pai”, afirma Judy.
Já o pequeno Jotham, afirmou que, apesar de sentir falta do pai, está contente com a chegada da irmã. “Queria que ele estivesse aqui para brincar comigo e fico triste porque sei que minha irmã nunca vai conhecer nosso pai. Mas eu amo muito ela e vou fazer de tudo para protegê-la”, disse o pequeno.
O discurso exaltado de um pai da Virginia, Estados Unidos, sobre as escolas permanecerem fechadas viralizou nas redes sociais nesta terça (26). Nas imagens, o homem aparece falando durante uma reunião aberta para o público do Conselho Escolar do Condado de Loudoun.
O pai, que não foi identificado, começa dizendo em um tom de voz calmo: “Eu literalmente acabei de terminar uma teleconferência porque estou tendo que ser multitarefa para estar aqui e falar com vocês. Vocês são um bando de covardes se escondendo atrás de nossos filhos como uma desculpa para manter as escolas fechadas".
À medida que o pai continua a falar, ele fica cada vez mais furioso. “Os coletores de lixo arriscam as vidas todos os dias mais do que qualquer pessoa neste sistema escolar”, diz. "Resolvam! Ou deem espaço para pessoas dispostas a sentar e resolver". Ele então sai do palanque.
A veterana dos Fuzileiros dos EUA e ex-candidata pelo partido republicano, mesmo de Trump, Aliscia Andrews, compartilhou no Twitter o vídeo do homem que já foi assistido mais de 480 mil vezes nesta terça (26).
Pouco depois do incidente, o superintendente das escolas do Condado de Loudon, Scott Ziegler, pediu, em nota, paciência aos pais. "Só gostaria de lembrar às pessoas que em todas as discussões sobre a Covid-19, seja com professores, diretores, membros do conselho ou pais, precisamos agir com paciência, flexibilidade e adaptabilidade para lidar com o desconhecido. Podemos ter opiniões divergentes, mas podemos expressá-las com respeito para avançarmos nas discussões”, disse Ziegler.
Assista ao vídeo:
As a parent, this pandemic has brought forth some incredible challenges.
This dad has had enough, we all have. No real metrics to safely open the schools, while the SB continues to kick the can further down the road. Many parents feel just as he does. #LCPS#openschoolspic.twitter.com/Oa1GxNMzsp
O apresentador de TV britânico, Chris Arnold, revelou a façanha de um aluno de sua esposa nesta semana no Twitter. O post, é claro, acabou repercutindo nas redes sociais. "Minha esposa é professora e, aparentemente, um garoto mudou seu nome para 'Reconectando' durante as aulas no Zoom para que ela não fizesse nenhuma pergunta. Ele tem feito isso há semanas. O rapaz não precisa se preocupar com sua educação, ele já é um gênio", escreveu Chris.
O tweet rapidamente se tornou viral, com milhares de elogios ao garoto por sua "manobra genial". "Não tenho certeza se devo ficar animado com o futuro brilhante desse garoto ou se preocupar que ele possa escolher uma carreira política", brincou uma pessoa. Outras criticaram: "Eu estou triste. A juventude tem tanta falta de respeito pela educação. Isso deve mudar. Eles não se importam com a educação. Eles não estão convencidos de sua importância."
Alguns pais também compartilharam outras manobras ousadas dos filhos. “Meu filho disse que alguns de seus amigos criaram uma imagem em movimento em loop de si mesmos olhando para a tela do computador como sua foto de perfil. Além disso, muitas crianças estão abrindo salas de bate-papo privadas para colar nos testes ou no caso de alguém ser chamado em uma aula e não estar prestando atenção", revelou um. "Parece meu filho! Achei que fui inteligente ao desligar o WiFi para tirá-lo do Xbox. Mas ele estava um passo à minha frente e conectou o roteador móvel de seu telefone ao Xbox e estava jogando há horas!", admitiu outro. "Vimos crianças trocando seus nomes para o de outros colegas da classe e postando comentários rudes no chat. E o professor não conseguiu saber quem era porque agora há várias crianças com o mesmo nome!", revelou mais um.
Um estudo publicado nesta terça-feira (26) na revista Physics of Fluids e desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Nicósia, no Chipre, descobriu que, ao contrário do se imaginava, purificadores de ar podem aumentar a disseminação de vírus em ambientes fechados.
Geralmente, um purificador de ar é necessário em espaços apertados para matar vírus e bactérias presentes no ambiente, usando radiação ultravioleta. Porém, os pesquisadores descobriram que, na verdade, esses dispositivos aumentam a dispersão de gotículas de saliva, que podem transportar o vírus pelo ar.
Para a realização do estudo, uma tosse leve foi simulada em um espaço 3D projetado para ser equivalente a um elevador com capacidade para cinco pessoas, com um purificador de ar em funcionamento. A pesquisa não analisou se o mecanismo interno do purificador mata o vírus da covid-19.
"Nós quantificamos o efeito da circulação de ar na transmissão do vírus e mostramos que a instalação de um purificador dentro de um elevador altera a circulação de ar significativamente, mas não elimina a transmissão aérea", disse para a imprensa um dos autores do estudo, Dimitris Drikakis.
A descoberta foi de que o risco de transmissão de vírus pelo ar é menor quando a taxa de ventilação do ambiente é baixa. "As autoridades reguladoras devem definir a ventilação mínima necessária no elevador, dependendo do tipo de edifício”, disse à imprensa Talib Dbouk, que também é autor da pesquisa.
Outra solução apontada pelos pesquisadores é diminuir o número de pessoas que podem entrar simultaneamente em um elevador, para minimizar a propagação do vírus.
Uma mãe que amamentava seu filho na beira de uma piscina pública na cidade de Blenheim, na Nova Zelândia, teve que se retirar a pedidos do salva-vidas, nesta terça-feira (26). A mulher, que não teve sua identidade divulgada, disse em entrevista à imprensa local que ficou chocada com a atitude.
Segundo o relato, ela estava na piscina com seus dois filhos quando percebeu que o menor estava com fome. Ela então se dirigiu até a borda da piscina para amamentá-lo, enquanto continuava supervisionando o segundo filho, de 4 anos. “Em 20 segundos, havia um salva-vidas bem em cima de mim", contou ela.
O salva-vidas teria pedido para ela se retirar para que o leite materno não escorresse para dentro da água. "Mulheres que amamentam vazam de qualquer maneira. Quer eu esteja alimentando meu bebê ou não, provavelmente estou vazando leite materno na piscina de qualquer maneira”, declarou a mãe.
A gerente geral da piscina, Bridget Taylor, argumentou que existe um local apropriado para que as mães amamentem longe da borda da piscina, para evitar que regurgitações ou vômito entrem na água. “Isso evita a necessidade de fechar as piscinas para limpeza durante as sessões públicas movimentadas", disse. A mãe, no entanto, desejava permanecer perto da água para ficar próxima ao outro filho em caso de algum acidente.
Ao amamentar, a mulher relatou que retirou uma das alças do biquíni, mas o tecido continuava a cobrir seu seio e o mamilo não ficou exposto. Agora, ela afirma que não voltará ao local porque não se sente bem-vinda.
A gerente da piscina afirma que pode oferecer opções diferentes caso a mãe resolva voltar a frequentar a piscina. "Trabalhamos constantemente para melhorar a segurança da água e a educação dos nadadores em nossas piscinas, e queremos apoiar todos os pais que trazem seus filhos para nossas instalações”, declarou.
A pandemia do coronavírus impactou as famílias de diversas maneiras, principalmente em relação ao trabalho. Um estudo, da Franklin Templeton-Gallup Economics of Recovery, dos EUA, apontou que os pais de crianças que estão em ensino online ou híbrido têm menos probabilidade de trabalhar em tempo integral, comparado com aqueles cujos os filhos estão estudando exclusivamente presencialmente. Segundo a pesquisa, apenas 47% dos pais de crianças que estudam remotamente trabalham em tempo integral.
Os pais cujos filhos estão envolvidos no ensino online também têm duas vezes mais chances de trabalhar em tempo parcial (18%) ou estarem desempregados (11%). No caso dos pais das crianças que estudam presencialmente de forma exclusiva, 71% deles trabalham em tempo integral, 9% parcialmente, 5% estão desempregados e 15% não são classificados como membros da força de trabalho.
Os resultados da pesquisa foram baseados em entrevistas com 1.374 pais de crianças em idade escolar e um subconjunto de 5.009 pesquisas com adultos norte-americanos concluídas de 1 a 6 de dezembro. De acordo com os pesquisadores, a amostra foi ajustada estatisticamente para garantir que represente os principais subgrupos da população adulta dos EUA em suas proporções adequadas.
Em geral, entre os americanos as mulheres têm menos probabilidade do que os homens de trabalhar em tempo integral — 41% das mulheres com filhos em idade escolar relatam trabalhar em tempo integral, contra 69% dos homens. No entanto, há algumas diferenças quanto ao modo de aprendizagem dos alunos. Entre as mulheres com filhos estudando em tempo integral na escola, uma clara maioria - 57% - afirma trabalhar em tempo integral, mas isso cai para 38% no caso daquelas cujos filhos estão estudando remotamente, todo ou parte do tempo.
Entre os pais, aqueles com filhos aprendendo remotamente também são consideravelmente menos prováveis de trabalhar em tempo integral do que aqueles com filhos em ensino exclusivo presencial. São 61% contra 87%, respectivamente. Além disso, homens com filhos com ensino online têm maior probabilidade de trabalhar meio período, do que aqueles com filhos na escola em tempo integral (14% contra 6%), e estar desempregados (12% contra 3%).
A pesquisa atual também constata que 26% dos pais com filhos na escola dizem que seus filhos estão estudando presencialmente em tempo integral, enquanto 55% dizem que seus filhos estão estudando online em tempo integral e 20% dizem que seus filhos estão em um híbrido em tempo parcial. Os pais com filhos mais velhos (20%) têm menos probabilidade do que aqueles com filhos de 10 anos ou menos (32%) de apontar que seus filhos estão estudando presencialmente em tempo integral.
Como fazer o desfralde de uma criança de 4 anos com síndrome de Down e desenvolvendo a oralidade?
Jeane Carla, via Instagram
O desfralde é uma etapa do desenvolvimento que normalmente é demorada para todas as crianças e requer muita paciência dos pais e cuidadores. Crianças com síndrome de Down adquirem a capacidade de controle do xixi e do cocô, em geral, a partir dos 3 anos, e demoram um pouco mais para desenvolver essa habilidade – isso ocorre, normalmente, por volta de 5 anos. O controle deve ser progressivo com a contínua orientação dos pais. Importante saber que não há fórmulas para isso. Portanto, deve ser feito exatamente como o treinamento de todas as crianças, com a apresentação das cadeirinhas acopladas aos vasos sanitários e estímulo, mas sem forçar. Paciência e persistência sem estressar as crianças; essas são as dicas preciosas.
Ana Maria Escobar é professora de pediatria da Faculdade de Medicina da USP e consultora do programa Bem estar, da TV Globo. Mande sua dúvida para: crescer@edglobo.com.br ou pelas nossas redes sociais.
Momento emocionante
Uma forma de fazer seu filho sentir o carinho das pessoas que não podem estar presentes é organizar um vídeo de homenagem, como fez a psicóloga Karla Cerávolo, 38 anos, mãe de Davi, 7 (foto). Peça que cada amigo envie uma mensagem gravada no celular, junte com fotos e vídeos do seu filho, e edite com uma música em um app. Ou, ainda, monte um varal de desenhos e mensagens dos colegas.
Ambiente familiar
Quer comemoração mais confortável para a criança do que feita no espaço onde ela brinca todo dia? Nessa referência, a Petite Partie (SP) usou a cozinha de brinquedo da aniversariante como espaço principal da festa. Uma boa dica para quem mora numa casa pequena.
Arte em casa
Oficinas artísticas sempre divertem os convidados (até os que moram longe podem participar por vídeo). Seja em uma festa virtual, seja numa reunião com poucos amigos em casa... você pode, por exemplo, dispor de um kit para produzir camiseta tie-dye para cada criança ou, ainda, fazer uma oficina de desenho online, como a que oferece a ilustradora Daphne Lambros, de Curitiba (PR), pelo perfil @daphdraw.
Faça você mesmo
Imagine receber a festa prontinha pelo seu e-mail? Diversas empresas lançaram serviços de festa delivery na quarentena. A Festa em Caixa (SP) já tinha esse foco, mas foi além e criou a opção de enviar a festa em arquivo digital para o cliente imprimir e montar toda a decoração junto com o filho.
Luxo puro
E quando o bolo vem como um presente, em uma caixa personalizada que já é, por si só, a atração da decoração? A Festa Conceito, de Curitiba (PR), já trabalhava com uma linha nesse estilo, mas na pandemia a ideia explodiu. Perfeito para uma festa para poucos.
Por volta dos 3 meses de idade, os bebês entram na chamada “fase oral” - e colocar as mãos, os pés e qualquer objeto que veem pela frente na boca se torna um ato frequente. É comum que os pais se preocupem e tentem impedir o filho de levar as mãos à boca, mas especialistas afirmam que esse ato é saudável e pode ser importante para o desenvolvimento da fala.
Milton Eduardo Bermúdez, diretor do Laboratório de Psicologia da Pontifícia Universidade Javeriana, declarou, em entrevista ao site Vix Espanha, que a restrição desse comportamento pode atrasar os processos de linguagem, essenciais para o desenvolvimento cognitivo e intelectual.
Ao nascer, os bebês começam a conhecer o mundo através da boca, com a amamentação. É pelos seios da mãe que eles se sentem acolhidos e protegidos, então o instinto de levar os dedinhos e outros objetos à boca é natural e faz parte do processo de crescimento.
Carolina Molina, psicóloga especializada em desenvolvimento infantil, explica que geralmente bebês que não são impedidos de colocar as mãos na boca pronunciam melhor as palavras e se comunicam mais facilmente com outras pessoas.
Apesar disso, é importante tomar algumas precauções durante a fase oral, para proteger os pequenos. É essencial, por exemplo, deixar objetos pequenos que podem ser engolidos fora do alcance da criança e evitar que muitas pessoas segurem as mãozinhas do bebê, para prevenir sujeira e contato com doenças. Uma boa dica é oferecer mordedores e brinquedos de silicone, pois são seguros para os bebês e ajudam a satisfazer o impulso de colocar objetos na boca.
Nesta terça-feira (26) uma foto encantadora viralizou na internet: Dominic, um menino de 4 anos, na entrada de sua casa ao lado de seu novo amigo cervo. O momento foi registrado no estado americano de Virginia.
A mãe da criança, Stephanie Brown, contou em entrevista a um canal de televisão local que estava arrumando a geladeira quando ouviu os passos do filho na entrada de casa. Ao se virar, ela se deparou com a cena inesperada do menino ao lado de um filhote de cervo. “Eu fiquei em choque. Pensei ‘não tem como, minha mente está me pregando peças!’”, disse ela.
Stephanie relatou que a criança agia com naturalidade e não estava assustada com o animal. Ela, então, tirou devagar o celular do bolso e bateu uma fotografia do momento. “Depois que eu tirei a foto, pedi a Dominic que levasse seu novo amigo de volta à floresta para que sua mãe pudesse encontrá-lo”, contou ela.
O menino fez o que a mãe pediu e levou seu novo amigo de volta para a floresta. Durante a entrevista, Dominic contou, animado, que nomeou o cervo em homenagem a um de seus heróis favoritos, o Flash.
A foto, compartilhada pela mãe em sua conta no Facebook, já conta com quase 20 mil compartilhamentos e mais de 2,5 mil comentários.
A nova animação da Disney ‘Raya e o Último Dragão’ ganhou nesta quarta (27), um novo trailer cheio de ação e aventura. Inspirado na cultura de países do Sudeste Asiático, como Camboja e Vietnã, o filme explora questões como “confiança apesar das adversidades” e “união”.
A história se passa no reino fictício de Kumandra, onde humanos e dragões viveram juntos em harmonia, até que monstros sinistros, conhecidos como Drunn, ameaçaram destrui-los. Para salvar a humanidade, os dragões precisaram se sacrificar e as pessoas se dividiram em cinco grupos, cada um com cultura e valores distintos.
Quinhentos anos depois do sacrifício das criaturas míticas, os Drunn retornam e a jovem heroína Raya precisa trazer o último dragão de volta à vida e encontrar aliados entre os cinco povos para salvar o mundo novamente. Dirigido por Don Hall (Big Hero 6) e Carlos López Estrada (Ponto Cego), o filme aposta em um ritmo eletrizante e no carisma de seus personagens para cativar o público.
A estreia nos cinemas está prevista para o dia 5 de março, sujeita à abertura das salas de acordo com a regulamentação de cada cidade. Já no Disney+, plataforma de streaming do estúdio, o filme estará disponível a partir do dia 5 de março através da opção Premier Access em que será possível assistir à animação por tempo limitado por um preço único.
Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (26) pela Scientific Reports sugere que crianças que passam longos períodos utilizando telas touchscreen podem se distrair com mais facilidade, tendo reduzida a sua capacidade de manter o foco durante as atividades do dia a dia.
“Tem havido uma preocupação crescente de que o uso de touchscreen por crianças pode impactar negativamente o desenvolvimento de sua atenção, mas anteriormente não havia evidências empíricas para apoiar isso”, disse ao Daily Mail o autor do estudo, professor Tim Smith, do Centro para o Cérebro e Desenvolvimento Cognitivo Birkbeck, da Universidade de Londres.
O estudo selecionou 56 crianças entre outubro de 2015 e março de 2016 para acompanhar durante três períodos: aos 12 meses, 18 meses e 3 anos e meio. Para a análise, os pais respondiam à pergunta: “em um dia normal, quanto tempo seu filho gasta usando dispositivos com tela sensível ao toque (tablet, smartphone ou laptop)?”.
A atenção dos participantes foi medida em laboratório, utilizando um rastreador ocular. Estímulos foram apresentados em um monitor enquanto a criança estava sentada no colo dos pais a aproximadamente 60 cm de distância.
Foi analisado que crianças com maior tempo de uso de aparelhos tochscreen olhavam mais rapidamente para o monitor quando objetos apareciam e eram menos capazes de ignorar objetos que as distraíam. Porém, os pesquisadores não têm certeza se esse fato pode ser atribuído ao uso dos aparelhos. “No momento, não podemos concluir que o uso de tela sensível ao toque causou as diferenças de atenção”, disse ao Daily Mail a autora do estudo, Ana Maria Portugal, do Karolinska Institutet, Estocolmo, Suécia.
"É um sinal positivo que as crianças tenham se adaptado às demandas multitarefa de seu complexo ambiente cotidiano ou isso se relaciona a dificuldades durante tarefas que exigem concentração? O que precisamos saber a seguir é se essa diferença de atenção é vantajosa ou prejudicial para sua vida cotidiana”, ponderou o co-investigador Rachael Bedford, do Departamento de Psicologia da Universidade de Bath.
Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, as evidências mostram que as escolas norte-americanas podem reabrir com segurança para o ensino presencial, desde que sejam tomadas medidas para reduzir a disseminação da covid. A notícia foi divulgada por pesquisadores do próprio CDC no Journal of the American Associação Médica, nesta terça-feira (26). Eles argumentaram que, conforme os alunos voltaram às escolas em todo o país — e no mundo —, "houve poucas evidências de que as escolas tenham contribuído significativamente para aumentar a transmissão da comunidade".
De acordo com o relatório, um estudo de transmissão de covid entre pessoas de 0 a 18 anos no Mississippi descobriu que participar de reuniões e eventos sociais fora de casa, bem como receber visitas dentro de casa, estava associado a um risco maior de infecção. Por outro lado, a frequência escolar não representava os mesmos riscos. "O acúmulo de dados agora sugere um caminho a seguir para manter ou retornar principalmente ou totalmente ao ensino presencial", disseram os pesquisadores.
Segundo eles, a retomada, no entanto, deve seguir algumas regras para reduzir a transmissão de covid nas escolas como o uso de máscaras, distanciamento social, bem como a limitação de atividades como esportes internos e extracurriculares. Além disso, os governos locais precisarão tomar medidas para garantir a redução da transmissão na comunidade para ajudar a prevenir a propagação do vírus nas escolas, disseram, incluindo a restrição de refeições em restaurantes e atividades internas em academias comunitárias. O CDC também recomendou que o aprendizado online e os modelos híbridos continuem disponíveis para manter a quantidade de alunos nas salas de aula mais baixa e fornecer opções para alunos e famílias de alto risco.
Segundo a People, as escolas de ensino fundamental e médio em todos os EUA fecharam rapidamente em março de 2020 e fizeram a transição para o ensino remoto no restante do ano letivo. Embora o CDC diga que a mudança foi correta no curto prazo, os pesquisadores reconheceram os impactos de longo prazo no bem-estar dos alunos. "O fechamento de escolas pode afetar adversamente o progresso acadêmico, a saúde mental e o acesso a serviços essenciais dos alunos", concluíram.
A foto do momento adorável em que irmãos gêmeos "milagres" se dão as mãos pela primeira vez — mostrando seu forte vínculo —, vem emocionando as redes sociais. Amanda Thomas, 34, deu à luz os gêmeos Harper e Gunner cerca de três meses antes da data prevista para o parto, no centro médico de Monmouth, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, em dezembro de 2019. Os dois nasceram com pouco mais de 950 gramas.
Amanda conta que sua gravidez estava indo bem até que ela se sentiu mal com 27 semanas. Os médicos do centro médico de Monmouth disseram que ela tinha pressão alta e que precisavam mantê-la em observação. “Eu estava infeliz e só queria que meus bebês ficassem bem”, disse. Com 30 semanas, a bolsa estourou e ela teve que ser levada para uma cesárea. “Quando os vi pela primeira vez, estavam todos ligados a fios e máquinas. Harper não estava crescendo ou se alimentando direito, então, eles pensaram que havia algo errado com seu intestino. Em vez disso, eles descobriram que ela tinha um buraco no coração e precisava fazer uma cirurgia. Foi assustador, eu só queria que eles sobrevivessem", lembra a mãe, segundo o The Sun.
Harper foi levado ao Columbia Hospital, em Nova York, para suturar o orifício. A dupla passou semanas lutando pela vida em hospitais separados, mas, felizmente, a saúde dos pequenos foi melhando gradualmente. Somente quando eles tinham quase um mês de vida, Amanda foi capaz de acariciá-los pela primeira vez.
ENCONTRO
Já os gêmeos puderam se reunir pela primeira vez no dia 12 de janeiro, dez semanas após o nascimento, e, surpreendentemente, estenderam e deram as mãos um do outro enquanto eram embalados por Amanda. A mãe, que é uma professora de educação especial primária de New Jersey, descreveu os filhos como "lutadores". “Ver os dois lá com todos aqueles fios foi demais para lidar. Aquele momento em que eles deram as mãos foi o momento em que me dei conta de que eu tinha gêmeos. Foi a primeira vez que consegui segurar os dois ao mesmo tempo. Quando eles se deram as mãos, percebi que esses dois tinham um vínculo muito especial e mesmo um mês separados um do outro não os fez esquecer esse vínculo. Eu sabia que eles iriam se superar", comentou. Gunner recebeu alta no dia 19 de fevereiro, mas Harper não pôde voltar para casa até 30 de março, depois de passar 103 dias no hospital. "Fiquei muito feliz por tê-lo em casa, mas, ao mesmo tempo, era horrível pensar que Harper ainda estava no hospital”, lembra Amanda.
Agora, com 1 ano, os gêmeos agora estão se desenvolvendo e se dão muito bem, conta a mãe. "Harper passou por um momento difícil e eu sou muito grata por eles estarem em casa e seguros. Suas pequenas personalidades estão brilhando agora. Harper é tão atrevido e Gunner é descontraído. Eles são perfeitos", derreteu-se. “Eles estão um pouco atrasados e têm fonoaudiologia, mas são incríveis. Eles são nossos pequenos milagres”, completou.
Amanda conta que ela e seu marido, Shawn, 36, não conseguiram ter filhos naturalmente e, por isso, escolheram tentar a fertilização in vitro. Ela disse que os dois ficaram extasiados quando descobriram que estavam esperando gêmeos. “Era tudo o que sempre quisemos ”, disse Amanda.
A diretora de uma escola britânica viralizou nas redes sociais depois de escrever uma carta "sincera", dizendo aos pais que eles "superariam isso juntos", referindo-se a pandemia de coronavìrus. Ao Daily Mail, Sarah White, 40, disse que ficou tão comovida em uma conversa com um pai que passou por um momento "muito difícil" que decidiu escrever para todos os outros, simplesmente para dizer que estava "tudo bem".
Segundo Sarah, 2020 foi “ano mais desafiador” na educação devido à pandemia. Ela disse ainda que entende todas as dificuldades e frustrações que outros pais estão passando, pois também é mãe. Ela, que tem dois filhos e trabalha como diretora há 8 anos, pensou que suas palavras seriam lidas apenas pelos pais dos alunos de sua escola primária Coates Lane, em Barnoldswick, Lancs, Inglaterra. Mas seu texto foi longe, sendo compartilhado milhares de vezes nas redes sociais.
Confira, abaixo, a carta escrita por Sarah:
"Caros pais/encarregados de educação,
Hoje escrevo para você, primeiro como mãe. Esta semana foi difícil. Semana 3 do Lockdown e, como mãe, senti a tensão. Meus próprios filhos tiveram uma imensa quantidade de trabalho da escola e eu literalmente não fui capaz de dar conta disso. Entre fazer malabarismos com meu próprio trabalho, o trabalho escolar dos meus filhos e, em geral, sobreviver a uma pandemia, eu realmente senti a tensão. Os tempos estão difíceis, nossa saúde mental está sofrendo. Então, precisamos nos apoiar e superar isso juntos.
Você provavelmente está se perguntando aonde quero chegar com isso. Você está sobrevivendo a uma pandemia. Quaisquer que sejam suas circunstâncias pessoais, achamos que você está fazendo um ótimo trabalho. Se seu filho comeu muita comida de microondas, ficou acordado até tarde, jogou muito videogame e não terminou todos os trabalhos escolares, tudo bem. Sabemos que nossos alunos estão seguros, amados e cuidados, e isso é o mais importante no momento.
Sabemos que temos grandes expectativas aqui e estabelecemos muito trabalho a cada semana. Tudo o que pedimos é que você faça o seu melhor. Se o seu melhor é 30 minutos de leitura rápida ou tabuada aqui e ali, tudo bem. Se você quiser fazer todo o trabalho que definimos, tudo bem também. Por favor, não deixe o trabalho escolar colocar qualquer pressão extra sobre você quando você está tentando manter um emprego, ganhar a vida e manter seus filhos seguros. As circunstâncias de cada pessoa são muito diferentes e nós apreciamos isso."
Após a carta ter viralizado online, Sarah disse que recebeu milhares de mensagens dizendo que era o que muitos pais precisavam ouvir durante esses tempos difíceis. "Recebi um telefonema de uma mãe sobre como ela estava lutando. Então, senti que precisava escrever para minha comunidade. Entendi. Não sou apenas uma diretora. Eu também sou mãe. Eu sou uma pessoa. Tudo bem fazer o seu melhor. Eu só quis dizer isso para os pais da minha escola, mas não posso acreditar que milhares de pessoas me escreveram dizendo que precisavam disso. É tão importante que superemos. Nas escolas, trabalhamos com as famílias o tempo todo e isso é muito importante. Não é um trabalho, é uma vocação", disse.
Sarah acrescentou que foi um ano incrivelmente desafiador para todos, mas que também aproximou as pessoas. "Tem sido o ano mais desafiador na educação, mas trouxe um impulso absoluto para fazer o melhor possível. Isso aproximou minha equipe e nos aproximou de todos os nossos alunos e suas famílias. Nossa equipe está cheia de pessoas adoráveis que realmente se preocupam com as crianças", completou.
Em entrevista a um programa de TV, a diretora acrescentou um conselho aos pais: "É realmente importante falar sobre problemas de saúde mental e pedir ajuda, se precisar. Uma das coisas que eu diria às famílias no momento é conversem com sua escola, conversem com seus amigos e familiares e sejam honestos sobre como estão lidando com a vida porque ela não é perfeita, nós sabemos disso, mas faça o seu melhor e isso é bom o suficiente."
Nesta terça-feira (26), a Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio de seu Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas (SAGE) em Imunização, emitiu algumas recomendações provisórias para o uso da vacina Moderna contra a covid-19. No texto, a OMS salienta que a prioridade de vacinação é dos profissionais de saúde com alto risco de exposição e idosos. "À medida que mais vacinas se tornam disponíveis, grupos prioritários adicionais devem ser vacinados, com atenção para as pessoas afetadas desproporcionalmente pelo covid-19 ou que enfrentam iniqüidades de saúde", completou.
A SAGE também destacou que a vacina é segura e eficaz em pessoas com condições médicas conhecidas associadas a risco aumentado de doenças graves, como hipertensão, diabetes, asma, doenças pulmonares, hepáticas ou renais, bem como infecções crônicas estáveis e controladas.
GESTANTES E LACTANTES
Diferentemente do que vem sendo orientado em relação a Coronavac, por exemplo, a OMS esclareceu que a vacina da Moderna "pode ser oferecida a mulheres que amamentam e que fazem parte de um grupo recomendado para vacinação (por exemplo, profissionais de saúde)". E complementou orientando as mulheres a continuarem amamentando após receberem a dose da vacina.
Por outro lado, apesar de reconhecer que a gravidez coloca as mulheres em maior risco de covid grave, a OMS afirma que "o uso desta vacina em mulheres grávidas não é atualmente recomendado, a menos que estejam em risco de alta exposição", como é o caso de profissionais de saúde. Por fim, alertou que a vacina não deve ser administrada em pessoas com menos de 18 anos enquanto se aguardam os resultados de estudos adicionais.
SOBRE A MODERNA
Segundo a Organização Mundial da Saúde, embora a vacina da Moderna ainda não tenha sido aprovada para uma Lista de Uso de Emergência, ela foi analisada pela Agência Médica Europeia (EMA) e, consequentemente, atende aos critérios da OMS para consideração do SAGE. "A EMA avaliou exaustivamente os dados sobre a qualidade, segurança e eficácia da vacina Moderna COVID-19 e autorizou a sua utilização em toda a União Europeia", afirmou. A vacina Moderna demonstrou ter uma eficácia de aproximadamente 92% na proteção contra COVID-19, começando 14 dias após a primeira dose.
No entanto, a SAGE recomenda que todos os vacinados sejam observados por pelo menos 15 minutos após a vacinação. E aqueles que tiverem uma reação alérgica severa imediata à primeira dose não devem receber doses adicionais.
Uma mãe passou por uma situação desesperadora ao perceber que seu filho tinha desaparecido por alguns instantes dentro de uma loja. No entanto, ela usou um método muito eficiente para encontrá-lo e decidiu compartilhar com outros pais, em sua conta no Tik Tok. Segundo informações do The Sun, Jess Martini, dos Estados Unidos, é mãe de três meninos e um dia, enquanto estava fazendo compras percebeu que um dos seus filhos tinha sumido. Ela disse que o que a ajudou a encontrá-lo foi começar a gritar a descrição dele no local para todos ouvirem.
“Se você está em um parque de diversões, zoológico, shopping, seja o que for, e olha em volta e seu filho não está mais com você, o que você tem que fazer é começar a procurá-lo em voz alta. Não comece a procurá-lo silenciosamente. O que quero dizer com isso é que você começa a gritar a descrição deles, enquanto olha", relata a mãe. "Vai soar assim: 'procuro um menino de cinco anos, cabelo castanho curto, olhos castanhos, caucasiano, camiseta vermelha da Nike, short preto". Ela pede para os pais repetirem a descrição dos filhos várias vezes enquanto o procura.
Com esse método, a mãe diz que os pais conseguem mobilizar mais pessoas para procurar pelas crianças. “Agora você tem cada pessoa que está ao seu redor procurando por seu filho, em vez de apenas você, e na melhor das hipóteses alguém encontra seu filho e o devolve".
Ela admitiu que as pessoas podem se sentir um pouco tolas gritando alto em uma loja, mas alertou que as consequências podem ser muito piores. “Você pode achar que parece idiota fazendo isso, e talvez até sinta, mas é muito melhor parecer idiota do que se sentir culpado depois”.
O conselho de Jess fez sucesso na rede social. Uma pessoa disse: “Estou tentando lembrar o que meus filhos estão usando hoje. Obrigado pelo teu conselho!" Outra escreveu: "Esta informação é muito importante. Obrigado por aumentar a conscientização!".
"Tenho um filho de 1 ano e oito meses que não para de roer as unhas. Devo me preocupar? Como tirar esse hábito?" Diego Lindolfo, via Instagram
O costume de roer as unhas deve ser desencorajado, pois pode facilitar a aquisição de algumas infecções pela colocação contínua das mãos – nem sempre limpas – na boca. Pode, ainda, propiciar infecções locais pelo atrito dos dentes com a pele e unhas, provocando lesões que podem se contaminar com bactérias. Crianças da idade do seu filho ainda não conseguem ter a compreensão de que não devem levar as mãos à boca e, além disso, estão na fase oral, com a gengiva coçando, já que a dentição geralmente se completa por volta de 2 anos. Por isso, a tarefa não é fácil. O mais indicado é, com calma e sem estresse, explicar que não se deve roer unhas. É exaustivo, mas o melhor caminho.
Bebês acordam chorando durante a noite com fome, com frio, com a fralda suja.... Mas imagine ouvir os gritos desesperados de uma criança e descobrir que ela foi atacada por um rato. Foi o que aconteceu com a britânica Jane Hunter, 34, em Lancashire, na Inglaterra. A mulher, que cria cavalos e mora em uma fazenda, relatou o incidente ao site Daily Mail. Segundo ela, seu filho, Rowan Smalley, 18 meses, acordou berrando no meio da madrugada e ela foi ver o que tinha acontecido. Ao chegar no berço, a mulher entrou em choque ao notar que a criança estava sangrando, com uma marca de três dentes na mão.
"Honestamente, foi traumátco. Rowan é pequeno, então, ele está absolutamente bem, enquanto eu, tenho batalhado para lidar com isso. Foi horrível. Depois de uns 20 minutos, para Rowan, parecia que não tinha acontecido nada, mas por dias e dias eu fiquei passada. Não conseguia dormir. Eu simplesmente sentava ali e ficava o observando a noite toda", lembra. O caso aconteceu em 16 de novembro, mas ela só falou sobre isso publicamente agora.
Os pais correram para o hospital com a criança, que tomou antibióticos, mas não sofreu grandes consequências. Jane, no entanto, ficou psicologicamente abalada. "Agora, Rowan dorme no nosso quarto, porque desenvolvi questões reais e não consigo mais deixá-lo dormir sozinho", contou.
A família já tinha visto o rato na propriedade e tentava encontrá-lo de todas as maneiras para matá-lo, mas nunca ninguém conseguia. Depois do incidente com o pequeno Rowan, o roedor foi capturado dentro de um sofá da casa.
"Eu simplesmente não conseguia acreditar que isso tinha acontecido, mas depois de buscar informações na internet, descobri que ratos são frequentemente atraídos por dedos de bebês pequenos e pessoas mais velhas, porque conseguem sentir cheiro de comida neles", diz Jane.
“Meu filho começou a ter muito ciúme da irmã, assim que ela nasceu. Passou a fazer xixi na cama, a pedir meu peito e a não dividir brinquedos. Ele regrediu, e não sei o que fazer.” Daniely Kauane Martins dos Santos, 28 anos, mãe de Lorenzo, 4 anos, e Laura, 2 meses
INCLUSÃO "Incluí meu filho na rotina com a bebê: ele pegava a fralda na gaveta na hora da troca, participava do banho dela. E quando voltei a dirigir, a bebê ia comigo buscá-lo na escola. O ciúme logo virou cuidado, e hoje a relação deles é de zelo um com o outro." Maria Nunes, mãe de Lui Vicente, 9 anos, e Maria Lua, 5
MUITA EXPLICAÇÃO
Uns dias antes da chegada da caçula, eu disse ao meu filho que o amava muito, mas que teria de cuidar também da irmã que iria nascer. Ele entendeu, e passou a me auxiliar nas tarefas do dia a dia. Joana Lima, mãe de Gael, 5 anos, e Isabel, 2
REFORÇO NO AMOR
Cuidei para que meu filho não se sentisse deixado de lado. Na véspera do parto da irmã, inventei o último dia de filho único: saímos para passear, dormimos juntos. E disse que a Manu o amava demais. Fernanda Oliveira, mãe de Joaquim, 11 anos, e de Manuela, 7
MESMO QUARTO
O que funcionou foi ter momentos só com a mais velha, além de incluí-la nas atividades com a bebê e dar muito amor. Aos poucos, a situação foi mudando e a relação das irmãs ficou ainda melhor quando começaram a dividir o mesmo quarto. Carla Alexandra de Oliveira Martins da Cruz, mãe de Kiara, 6 anos, e de Ariela, 2
PALAVRA DE ESPECIALISTA: LUGAR GARANTIDO NO CORAÇÃO
Este comportamento é muito comum com a chegada de um novo membro na família, pois pode gerar diversos sentimentos ao mesmo tempo, como insegurança e ansiedade por parte da criança, que pensa que irá perder a atenção dos pais. Para ajudar o filho mais velho a lidar com isso, é essencial conversar sobre a importância dele na família. E, como irmão que ele irá se tornar, pedir que ajude nas atividades que envolvam o bebê que vai chegar. Na hora do banho, peça para ele pegar a toalha, o sabonete, diga que é o ajudante oficial. Deixe-o chegar perto, abraçar e fazer carinho – assim, ele vai se sentir importante.
É bom, no entanto, não forçá-lo a nada. Dê espaço para que possa falar como está se sentindo com a chegada do bebê. Mantenha a mesma rotina de horários e atividades dele, evite mudanças repentinas sem avisá-lo, e separe momentos para ficar exclusivamente com ele. Observe as alterações de comportamento, pois elas podem sinalizar que a criança precisa de atenção. O novo cenário exige adaptação, por isso, dê tempo para o seu filho se ajustar. Caso perceba alguma mudança comportamental significativa e persistente, procure ajuda de um psicólogo.
Ana Paula de Biasi, psicóloga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo
O ano de 2020 não consegue ser representado por nenhum adjetivo, texto ou imagem. Todas as formas de tentar nomear o que vivemos são pífias. As experiências são sempre maiores do que a nossa capacidade de falar delas. Na impossibilidade de fazer uma síntese fidedigna de 2020, resta-nos aceitar que vivemos o tal primeiro ano do resto de nossas vidas. Os últimos meses nos entregaram uma tragédia planetária em várias dimensões inéditas. Ainda estamos começando a reconhecer as consequências para as sociedades, famílias e pessoas desta pandemia.
Pois meu convite aqui, hoje, é para se olhar no espelho, com a curiosidade de querer saber o que o ano passado fez com você. É possível que você esteja num dia em que a frase que lhe venha à cabeça é “vamos ver o que restou de mim”. Sim, há restos de uma avalanche, e eles precisam ser legitimados, porque, quando bem elaborados, são o alicerce de muitas belezas. Mas não somos somente os restos. O convite é para que seus olhos percorram a travessia que a alma fez em 2020.
“A alma humana não se apequena diante de nenhuma tragédia”
Alexandre Coimbra Amaral
A alma humana não se apequena diante de nenhuma tragédia. Ela está ali, atenta a nossos processos mais dolorosos, cansados, desistentes. Ela aproveita as lágrimas, os gritos, os silêncios dos medos, e faz de tudo uma nova silhueta. No final, estamos maiores, mais capazes, justamente porque temos mais cicatrizes e mais capacidade de passar por elas. A alma, no entanto, não fala por nós. Ela nos observa, atenta, e nos cabe a narração da vida de cada dia, responsável por dar a cor da palavra a tudo o que nos acontece.
A hora, minha gente, é de dar a palavra ao espanto, ao cansaço, ao desespero, ao tédio, às mudanças surpreendentes, às saudades, ao medo, às tristezas. Tudo é parte de quem já somos, tudo é resultado agora de uma nova pessoa. Nesta vida aos avessos de qualquer rotina, crença ou cultura, tivemos de repousar nossos corpos durante este ano colossal. Somos novas pessoas. Olhe para seus olhos. Eles não são os mesmos. Há um contorno inédito neles, um brilho que pode parecer opaco, mas que é pura novidade. Eu convido você a se dar a oportunidade de contar em quem a pandemia o transformou. Quando fizer isso, terá conhecido na sua pele o significado de uma palavra que nomeia a transmutação do sofrimento em aprendizagem, da dor em projeto de futuro: a resiliência. Hoje, você é a prova de que ela é uma das forças que 2020 nos trouxe, como o presente mais paradoxal de toda pandemia.
Alexandre Coimbra Amaral É mestre em psicologia pela PUC do Chile, palestrante, escritor, terapeuta familiar e de casais. Pai de Luã, 13, Ravi, 11, e Gael, 7. Psicólogo do programa Encontro com Fátima Bernardes, da Rede Globo.