Como evitar engasgos na hora da mamada? ANDREIA LUIZA, VIA INSTAGRAM
Bebês que acabaram de nascer já sabem mamar. Sugar o peito da mãe é uma “mágica” que
não necessita de treinamento. É natural e instintivo. No entanto, cada bebê tem características próprias, como cada mãe tem seios diferentes. Da combinação desses fatores é que podem ocorrer variações. Alguns pequenos, por exemplo, não conseguem ter uma “pega” adequada e isso pode machucar o bico do seio, levando a fissuras que são dolorosas. Também há mães que produzem leite em grande quantidade e, principalmente no começo da mamada, ele “jorra”, levando a engasgos. Outros bebês querem mamar afoitamente e, por isso, engasgam mais. Assim, o melhor é avaliar a técnica da mamada com um profissional para que tudo ocorra da forma mais tranquila possível.
O BARCO DAS CRIANÇAS, MARIO VARGAS LLOSA E ZUZANNA CELEJ, COMPANHIA DAS LETRINHAS, R$ 59,90. A PARTIR DE 8 ANOS
Em 2011, a editora Objetiva trouxe ao Brasil a história de um menino, chamado Fonchito, que tinha um grande sonho: dar um beijo no rosto da menina mais bonita da turma. Para tanto, ela pede que ele lhe dê a Lua, em Fonchito e a Lua.
O escritor é ninguém menos que o peruano Mario Vargas Llosa, um dos mais importantes autores da atualidade. Agora, a Companhia das Letrinhas lança outro livro dele com Fonchito. Na trama, o garoto se intriga com um velhinho que todos os dias está sentado na mesma hora e lugar, a contemplar o mar. Um dia, ele vai conversar com o senhor que promete uma história. O leitor acompanha tudo em capítulos, pois o único tempo que os dois têm juntos são os minutos do garoto à espera do ônibus escolar. O velho o envolve em uma narrativa de viagem de crianças, à mesma época das Cruzadas da Idade Média. De lugares diferentes, elas decidem sair ao mesmo tempo na jornada em busca da Terra Prometida.
A história foi inspirada na obra do francês Marcel Schwob, A Cruzada das Crianças, de 1896. Aqui, a editora Pulo do Gato nos trouxe outro belíssimo livro homônimo, com a escrita do alemão Bertolt Brecht, também com uma peregrinação de crianças, mas que fogem dos horrores da Segunda Guerra Mundial. Os três livros se reúnem como uma rede: as boas histórias embalam outras, e nossas próprias jornadas se tornam únicas e intransferíveis, pois é assim que nos tornamos leitores.
“Mamãe, conta três histórias?” Primeiro, “aquela que diz que é preciso dormir”, sobre uma guardiã que avisava a todos na floresta, a hora do sono. Depois, quis a “da menina com a espada, aquela que sumiu”, com o enredo de uma criança que sai para colher amoras, não acha o caminho de volta e se abriga na caverna de um morcego. Por último, o Ursinho pede a “do homem com seu casaco enorme, que perdeu o sono” – e que decide nadar para ver se algo melhora. Em um projeto gráfico primoroso, resta ao leitor do lado de cá curtir uma mistura de nonsense e identificação, típico daquele lugar mágico para onde vamos quando lemos histórias às crianças. As ilustrações – também da autora – nos apresentam outras emoções e é a cargo delas que o final fica ainda mais especial. Pois o embalo dá resultado e o Ursinho dorme... mas não dorme sozinho. CONTOS DA MAMÃE URSA, DE KITTY CROWTHER, TRADUÇÃO DE LUCIANA VEIT, LIVROS DA RAPOSA VERMELHA, R$ 64,90. A PARTIR DE 3 ANOS
Tudo pela poesia
Um lobo com asas, gato que mia “sem dó nem ré”, um sapo que brinca com a fala e um porco que adora livros. Tudo isso faz sentido para os autores conectarem rimas e formas malucas para fazer o leitor brincar e rir muito. São quatro livros dentro de uma caixinha de 17cm x 17cm. BICHOS POÉTICOS, DE ROBERTO GUIMARÃES E ANA STARLING, PEIRÓPOLIS, R$ 68. A PARTIR DE 5 ANOS
Por trás de um ritual
Em pleno século 21, é difícil pensar que uma cor poderia fazer de algo um artigo de luxo. Mas é isso que a pequena Ana aprende aqui sobre o ritual de se estender um tapete vermelho em ocasiões especiais. Os escritores são exímios mediadores de leitura para crianças e, juntos, narram essa belíssima ancestralidade, que nos toca sem sabermos por quê. Os desenhos misturam referências de pinturas rupestres do Brasil com objetos de antigas civilizações, sempre com o vermelho costurando tudo. TAPETE VERMELHO, DE ANA PAULA BERNARDES, TINO FREITAS E SANDRA JÁVERA, EDITORA DO BRASIL, R$ 43,60. A PARTIR DE 4 ANOS
Sobre sonhar e fazer
Sofia era uma menina disposta a melhorar a vida de quem precisasse. Um dia, encontrou
um lixão gigantesco e teve a ideia de construir um parque no lugar. A comunidade tinha muitas sugestões, mas ela precisava de mais. É assim que aprende a organizar coletivamente um grande projeto. Daquelas histórias que poderiam ser panfletárias, mas, com ótimos textos e ilustrações – e um tantinho de ironia –, divertem e proporcionam uma marcante leitura. SOFIA PIMENTA, FUTURA PRESIDENTA, DE ANDREA BEATY E DAVID ROBERTS,
INTRÍNSECA, R$ 49,90. A PARTIR DE 5 ANOS
Para ter algo a dizer
Quando Maria Amália Camargo e Ionit Zilberman se juntam tem diversão à vista. Aqui, elas nos oferecem um manual para não se apertar na hora em que nada de bom vier à cabeça para conversar. Repleto de “dizem que...” e imagens ricas em detalhes, o livro é uma farra sem fim, para crianças e adultos amarem ainda mais brincar com a nossa linguagem. Para ler tudo, voltar e decorar! MANUAL DO PAPO FURADO, DE MARIA AMÁLIA CAMARGO E IONIT ZILBERMAN, OZÉ, R$ 39. A PARTIR DE 6 ANOS
A pesquisa analisou as escolhas à mesa de 114 crianças em idade pré-escolar e seus pais. O exemplo materno foi associado a um maior consumo de frutas e vegetais crus e cozidos, enquanto o exemplo paterno interferiu mais na ingestão de legumes. "Nossos resultados mostram que ensinar as crianças a comer de forma saudável não é algo que as mães devem fazer sozinhas. O exemplo positivo dado por ambos os pais é importante, assim como o incentivo à criança", diz a pesquisadora, nutricionista e autora do estudo Kaisa Kähkönen.
Os estudiosos finlandeses ressaltaram ainda que a relação entre os hábitos alimentares de filhos e pais é mais forte quando a família se reúne à mesa para fazer as refeições.
Em entrevista à Crescer, a educadora Fabiolla Duarte, do Projeto Colher de Pau, reforçou que o exemplo importa, mas é essencial que não seja algo forçado. “Os adultos precisam primeiro resolver a própria relação com a comida para se sentirem felizes à mesa, compartilhando aquele momento de se alimentar e conviver em família, longe de distrações como telas e redes sociais. É um equívoco transformar a refeição em um momento teatral para forçar escolhas saudáveis ou controlar os nutrientes ingeridos milimetricamente em uma planilha. A criança busca experiências sinceras, que as engajam e dão prazer e assim devem ser as refeições”, explicou Fabiolla.
Bebês com menos de 2 anos podem ter inflamação purulenta na garganta?
BRUNA SZEGEDI, VIA INSTAGRAM
Normalmente, a garganta das crianças é acometida por dois agentes infecciosos – vírus ou bactérias – que causam as conhecidas amigdalites. Ambos provocam dor de garganta, febre, mal-estar, aumento dos gânglios do pescoço, dificuldade para engolir e, às vezes, vômitos.
As amigdalites bacterianas podem dar pontinhos mais “amarelados” ou purulentos, e as virais, mais “branquinhos”. Mas essa diferença é muito sutil e difícil de diferenciar com exame clínico. Por isso, há testes específicos que podem detectar a presença de uma temida bactéria, que é o Estreptococos. Por meio deles, observamos que, sim, crianças pequenas também podem ter amigdalite bacteriana, diferentemente do que se pensava até pouco tempo. Por isso, apenas o médico pode decidir e orientar o tratamento
Em meio a preocupação mundial do aumento do número de pessoas infectadas pelo coronavírus, o vídeo adorável (e engraçado) de uma menina chinesa está divertindo milhões de pessoas no mundo todo. Na imagem, uma pequena chinesa, que aparenta ter entre 2 e 3 anos, aparece parada na rua com biscoito nas mãos. No entanto, ela esquece que está usando máscara de proteção e tenta dar uma mordida no petisco. Perplexa, ela fica parada parecendo não entender. O momento foi registrado por uma pessoa que caminhava pelas ruas de Haozhou, província de Anhui, no leste da China.
Na China, onde a transmissão do vírus teve início, as autoridades orientam que todos os cidadãos usasem máscaras enquanto estiverem fora de suas casas. O coronavirus já matou pelo menos 2.800 pessoas e infectou mais de 82.500 desde o final do ano passado. Por outro lado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse na segunda-feira (24) que o coronavírus "atingiu o pico" na China e elogiou as medidas de Pequim para isolar o surto. No Brasil, até o momento, um caso foi confirmado. Trata-se de um homem de 61 anos, de São Paulo, que esteve recentemente na Itália.
Os funcionários do Stockport Village Nursery, em Stockport, na Grande Manchester, Inglaterra, não acreditaram quando nada menos do que nove pares de gêmeos foram matriculados no berçário. Primeiro, foram três. Alguns dias depois, mais seis apareceram! Os mais jovens são Lottie e Gracie Catterall, de apenas cinco meses, filhos de Steph Doxsey, 31 anos, que trabalha no berçário e aparece na foto acompanhadas de todos os coleguinhas gêmeos das filhas. "Nunca ouvi falar de tantos gêmeos em um berçário. Quando estão todos juntos, eles ficam olhando um para o outro como se estivessem pensando: 'Oh, você também tem um irmão gêmeo'", brinca ela.
No entanto, dos nove, apenas um é idêntico. Para facilitar os cuidados, cada duplinha ficou a cargo de um membro diferente da equipe. “Sempre tivemos muitos gêmeos, mas ter nove é inacreditável. Devemos ser o únicos no Reino Unido a ter tantos. Achamos muito engraçado e incomum. Deve ter alguma coisa na água. Os outros pais não podem acreditar", finalizou a gerente do berçário, Lyndsey Cross, 46.
Para provar a quantidade de gêmeos, a creche reuniu todos para fotos!
Basta observar a família de orangotangos para perceber que ela possui muitas coisas em comum com pais, mães e filhos humanos. Prova disso, foi há alguns dias, quando um adorável macaco bebê decidiu se jogar no chão quando sua mãe interrompeu suas brincadeiras. Berani, 3 anos, foi arrastado pelo chão pela mãe Sari e a cena curiosa foi capturada pelo fotógrafo Koen Hartkamp, 34 anos, durante uma visita ao parque. É preciso dizer que a foto está fazendo sucesso no mundo todo?
Felizmente, mãe e filho se reconciliaram rapidamente, logo depois o pequeno dar um beijo carinhoso em sua mãe. "Assim como todas as crianças pequenas, Berani ainda tem que ouvir o que a mãe diz, mesmo que ele esteja ficando um pouco mais independente... e julgando pela imagem, acho que não gostou", disse Koen.
Outras fotos mostram o orangotango brincalhão aconchegando-se debaixo de um cobertor. A família de orangotangos, que também inclui o pai Ujian, chegou ao premiado zoológico em 2017, depois de se mudar da Alemanha.
Quem já não ficou com o filho doente em casa mas, como uma passe de médica, ao chegar no médico, ele começa e brincar como se nada tivesse acontecido? Pois, na última semana, um bebê de apenas 3 meses trollou a mãe em Recife, Pernambuco. "Corremos para socorrer Samantha, quando chegamos na emergência, a criança faz isso! 3 meses e já me fez de besta", escreveu a mãe, Adriane Palmeira Marques da Silva, em suas redes sociais. No vídeo, postado há apenas quatro dias, a pequena olha para a pediatra e não para de sorrir. Enquanto grava, o pai brinca: "Pronto, acabou a consulta". "Como eu vou continuar a consulta desse jeito?", diz a pediatra. A mãe, rindo muito — e um pouco sem graça —, ainda tenta explicar: "Ela estava tão mole...". "Eu acredito, eles fazem isso com os pais", consola a médica.
Em entrevista a CRESCER, Adriana contou que procurou a emergência porque a filha estava vomitando. "Ela estava tendo diarréias há alguns dias, mesmo medicando em casa, não estava melhorando. No sábado (22), dei banho nela e a coloquei pra mamar. Ela mamou e, em poucos minutos, começou a vomitar e colocar leite pelo nariz. Depois de 30 minutos, ela quis mamar novamente. Deixei ela com meu marido pra arrotar, mas ela vomitou novamente. Daí decidimos socorrer", lembra.
"Entramos no consultório preocupados, comecei a relatar para a doutora o que tinha acontecido, mas Samantha começou a sorrir. Aí não teve mais consulta (risos). Fiquei parecendo dramática. Parecia que eu estava mentindo porque minha bebê demonstrou 100% de saúde", diverte-se. Brincadeiras à parte, Adriana conta que a filha, de fato, melhorou depois da consulta. "Ela tomou injeção e ficou em observação. Agora está bem. Ela acha graça de tudo. Já acorda sorrindo. Para ela, não tem dia ruim", diz, orgulhosa.
Assista, abaixo, o vídeo adorável de Samantha rindo no consultório da pediatra (se não conseguir visualizar, clique aqui). Só no Facebook já são mais de 2,5 milhões de visualizações e 70 mil compartilhamentos.
Como será a vida das princesas após o “felizes para sempre?”. A fotógrafa brasileira Vanessa Firme, 39 anos, está conquistando o mundo com o seu trabalho. Ela transforma gestantes em princesas, imaginando uma continuação na vida delas.
Tudo começou quando ela se viu diante de um vestido da princesa Bela. O live-action havia acabado de ser lançado e a designer de maternidade Amada Mãe a presenteou com um vestido da princesa. Logo, uma cliente a procurou com o objetivo de retratar a gestação da sua filha que se chamaria Bela. Pronto! O primeiro cenário estava criado.
A sua Bela posou com o vestido amarelo, segurando a barriga com uma mão e uma única rosa vermelha na outra.
O resultado foi espetacular e as clientes começaram a pedir outras princesas. Ela passou a vestir as gestantes como Cinderela, Branca de Neve e Aurora.
Outras futuras mães se vestem de Ariel e Jasmim, cujas roupas mostram convenientemente a barriga. Ela até vestiu uma gestante como Malévola, na versão de Angelina Jolie.
Mas o repertório de Vanessa é extenso. Ela já fotografou Fiona, Mulher Maravilha e até uma versão de Julia Roberts, em Uma Linda Mulher.
Um vídeo divulgado nesta segunda, dia 24, mostra a estudante Kaia Rolle, 6 anos, sendo algemada na escola Lucious and Emma Nixon Academy Charter School, em Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos. O vídeo foi capturado por uma câmera presa ao corpo do policial Dennis Turner.
O incidente aconteceu no dia 19 de setembro. Nas imagens, é possível ver Kaia chorando desesperadamente enquanto implora ao oficial Dennis Turner que não a prenda.
“Ela vai ter que vir conosco agora", diz Dennis a um funcionário da escola. "Levante-se, levante-se ... venha aqui."
"Para que servem?", Kaia pergunta olhando para as algemas.
"Não vai doer", diz o segundo oficial não identificado.
"Não, não, eu não quero algemas!" Kaia lamenta. "Não, não coloque algemas! Por favor!"
A menina foi levada pela polícia por ter chutado e socado três funcionários.
O oficial Turner foi posteriormente denunciado pelos policiais de Orlando por violar a política da agência de prender crianças menores de 12 anos sem a aprovação de um supervisor. A lei estadual, no entanto, não cita uma idade mínima para prisão na Flórida.
A avó da menina, Meralyn Kirkland, disse que espera que as filmagens levem a uma mudança na lei estadual ao definir 12 como a idade mínima para ser preso.
A menina foi presa em um centro juvenil, onde foram tiradas fotos e impressões digitais. Ela até teve que ficar de pé em um banquinho para poder tirar a foto da reserva, disse a avó.
"Como avô de três filhos com menos de 11 anos de idade, só consigo imaginar como isso foi traumático para todos os envolvidos", disse o chefe de polícia de Orlando, Orlando Rolon. "Não podemos entender a ideia de uma criança de 6 anos sendo colocada na traseira de um carro da polícia."
WATCH: Florida cops arrest sobbing 6-year-old at school
Uma criança de 3 anos e meio saiu sozinha no Centro de Educação Infantil (CEI) Ciranda da Alegria, na manhã desta terça-feira (25), em São Miguel do Oeste, em Santa Catarina.
A pequena Sophie foi encontrada por um casal a duas quadras da creche, próximo a uma agência bancária.
Marcelo Martini, pai da criança, usou as redes sociais para compartilhar a sua revolta diante da situação:
“Gostaria de compartilhar com vocês minha revolta... Hoje por volta do meio-dia ligaram da creche que minha filha vai, dizendo que era para mim ou minha esposa irmos até a creche urgente. Ligaram para a avó dela. Assim que ela entrou em contato comigo, fui até a creche ver o que havia acontecido, imaginando que ela estava machucada. Assim que cheguei no portão, vi a polícia e fiquei em choque. Quando minha filha me viu, logo me abraçou. Quando perguntei o que havia acontecido, me falaram que ela havia saído da creche e foi encontrada duas quadras depois por um casal que ligou para a polícia. NÃO tem como um pai não se revoltar com isso. Uma criança de 3 anos sai da creche, anda duas quadras, atravessa ruas no centro sozinha. Só não aconteceu nada pior porque um casal a encontrou em frente ao Banco Sicoob e ligou para a polícia. Cadê a responsabilidade da creche? O que a prefeitura vai fazer para que coisas assim não aconteçam mais? Isso é uma vergonha! Você deixa seu filho na creche e, infelizmente, fica o dia todo se perguntando será que vai estar bem quando eu for buscar? Infelizmente algumas creches de São Miguel do Oeste estão muito despreparadas”.
De acordo com a polícia, ela teria sumido da creche por volta das 11h10, 11h20. Mas, segundo Marcelo, o pessoal da creche só ligou por volta das 13h, para a sua mãe, ou seja, a avó dela. Ele conta que assim que chegou à escola encontrou a Polícia Militar, alguém da Prefeitura, do Conselho Tutelar e a filha com a avó. “Eles só pediram desculpas, como se nada mais grave tivesse acontecido”, disse o pai em entrevista para a Rádio Peperi.
Na manhã desta quarta-feira (26) o prefeito de São Miguel do Oeste, Wilson Trevisan, determinou a exoneração da diretora de onde a criança fugiu na terça-feira, além de outras medidas de prevenção. Na terça-feira, apesar do Carnaval, a rede de ensino funcionou normalmente em São Miguel do Oeste.
Confira a nota da prefeitura:
“O prefeito de São Miguel do Oeste, Wilson Trevisan, determinou na manhã desta quarta-feira (26), a exoneração da diretora da creche de onde uma criança saiu sem ser notada, por volta do meio-dia desta terça-feira (25). Felizmente, a criança foi localizada logo em seguida, e passa bem.
Trevisan anunciou ainda, que as professoras e auxiliares envolvidas serão afastadas de suas funções até que tudo seja esclarecido. O prefeito também determinou a abertura de um procedimento administrativo para identificar os responsáveis.
Além disso, Trevisan ordenou uma revisão imediata nas estruturas de todas as creches do município, a fim de prevenir episódios como o ocorrido nesta terça-feira (25), e melhorar as condições de segurança.”
Esse não é o primeiro caso de confusão em creches de São Miguel do Oeste. Há um mês um bebê de sete meses foi trocado no Centro de Educação Infantil Mundo Mágico, quando a babá foi buscá-lo. Quando foi notada a confusão houve a troca.
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Uma mulher que ficou infértil por causa da quimioterapia deu à luz ao primeiro bebê nascido de uma técnica em que óvulos imaturos são coletados, amadurecidos em laboratório, congelados e usados mais de cinco anos depois. De acordo com o The Guardian, os especialistas em fertilidade do hospital da Universidade Antoine Béclère em Clamart, perto de Paris, foram os responsáveis pelo procedimento.
O bebê é um menino saudável chamado Jules. "Não sabíamos se os ovos congelados sobreviveriam e manteriam seu potencial de produzir uma gravidez e um bebê saudável. Foi uma boa surpresa", disse, em nota, Michaël Grynberg, chefe de medicina reprodutiva do hospital.
A mulher, que não teve seu nome divulgado, teve os óvulos imaturos coletados aos 29 anos, antes de passar por quimioterapia para tratar um câncer de mama. Eles foram amadurecidos no laboratório por um ou dois dias e depois vitrificados - processo que congela as células rapidamente em nitrogênio. Depois de se recuperar do câncer, a mulher descobriu que não poderia mais engravidar naturalmente e voltou para o hospital para um tratamento de fertilização in vitro.
Dos sete óvulos que estavam congelados, seis sobreviveram ao descongelamento e apenas um se desenvolveu em um embrião saudável. Jules nasceu em 6 de julho de 2019 quando a mulher tinha 34 anos. Mais duas mulheres, uma que recebeu tratamento para câncer de mama e outra para um linfoma, estão grávidas depois de ter o mesmo procedimento realizado no hospital.
Agora que tiveram o primeiro nascimento bem sucedido, os pesquisadores estão buscando maneiras para tornar o procedimento mais eficiente.
Após passar mais de mil dias (cerca de quatro anos) em um orfanato, Nike Schwartz, 8, finalmente conseguiu encontrar uma família. E a cerimônia de sua adoção foi muito especial, contando com 300 pessoas. Segundo informações do Good Morning America, o garoto conheceu sua família adotiva quando tinha apenas 4 anos. A família Schwartz é do Texas, Estados Unidos. Kristi e seu marido David já têm dois filhos, uma filha biológica de 17 anos e uma adotiva de 10 anos.
Apesar de querer muito a adoção de uma segunda criança, a família Schwartz lutou muito para consegui-la. Em 2017, os direitos dos pais biológicos de Nike foram rescindidos, mas devido aos recursos legais de sua família biológica, a adoção acabou levando mais tempo que o esperado.
Foi só no final do ano passado que Kristi e David descobriram que finalmente poderiam levar Nike para casa. Para comemorar o fim de quatro anos em um orfanato, os Schwartzes queriam tornar o dia de adoção de Nike ainda mais especial. Eles fizeram camisetas, que além de ter a data de adoção do menino: 17 de fevereiro de 2020, tinha uma frase "Os Schwartzes estão com você".
A família também convidou amigos e autoridades de adoção que estiveram com eles durante toda a jornada. O Batman, super-herói favorito de Nike, também compareceu à cerimônia.
Para ser considerado natural, o produto deve ter, no mínimo, 95% do total de suas matérias-primas de origem natural. O restante pode ser orgânico e/ou sintético, desde que os ingredientes não atendam pelos nomes parabenos, petrolatos, sulfatos, lauril e silicone, entre outros.
O orgânico é formulado com matérias-primas naturais certificadas, livre de agrotóxicos. Já
o vegano não utiliza matérias-primas de origem animal – mas não significa que seja natural.
O sintético ainda é maioria no mercado de beleza. Muitos produtos contam com ingredientes
desenvolvidos em laboratório ou de origem animal, e utilizam corantes e conservantes,
que podem trazer risco à saúde.
A advogada norte-americana Bettina Elias Siegel, mãe de um casal de filhos, hoje jovens adultos, se tornou ativista de políticas relacionadas à alimentação com o propósito de melhorar as refeições servidas na cantina da escola em que eles estudavam, em 2010. De lá para cá, seu blog The Lunch Tray (O Bandejão, em inglês) já liderou diversas petições — uma delas, em 2014, foi responsável pela retirada de carne de aves chinesas do cardápio das escolas. No recém-lançado Kid Food: The Challenge of Feeding Children in a Highly Processed World (“Comida de criança: o desafio de alimentar crianças em um mundo altamente processado”, US$ 23,65, na amazon.com), ela conta os frutos e os ensinamentos que colheu nesta trajetória. Confira.
CRESCER: EM 2018, VOCÊ FEZ UMA ENTREVISTA COM CERCA DE 350 PAIS (INCLUINDO ALGUNS AVÓS) PARA ENTENDER O QUE “COMIDA DE CRIANÇA” SIGNIFICAVA PARA ELES. O QUE DESCOBRIU? Bettina Elias Siegel: Ainda que alguns dos alimentos listados fossem saudáveis, como cenoura baby e purê de maçã, os mais lembrados eram aqueles pouco saudáveis dos menus infantis, tais quais nuggets de frango, pizza e macarrão com queijo. Eles também mencionaram alguns produtos industrializados: cereais matinais açucarados, balas de goma de frutas e salgadinhos.
C: PARECE, ENTÃO, QUE OS ADULTOS ACREDITAM QUE AS CRIANÇAS
TÊM O PALADAR LIMITADO E SÓ GOSTAM DE BESTEIRAS… B.E.S.: Todos os bebês nascem com uma aversão a sabores amargos, o que desaparece
com o tempo e, às vezes, fazem caretas em resposta a novos alimentos. Somado a isso, espera-se que os pequenos entre 1 e 3 anos passem por um período em que ficam menos propensos a experimentar coisas diferentes, chamado de neofobia alimentar. Quando unimos esses fatores, é fácil entender por que os pais assumem naturalmente que têm um filho “seletivo”, que “simplesmente não gosta” de nada saudável. Mas também há outras razões. Algumas famílias oferecem alimentos ultraprocessados às crianças por preferir o caminho mais fácil e, claro, porque esse tipo de comida é mais barato e simples de preparar.
C: UMA DAS CRÍTICAS QUE VOCÊ FAZ NO LIVRO DIZ RESPEITO AO HÁBITO
DE DARMOS DOCES COMO PREMIAÇÃO AOS PEQUENOS. POR QUÊ? B.E.S.: Há dois problemas. O primeiro é o doce por si só. Mesmo que seja pequeno, hoje as crianças já tendem a comer alimentos açucarados demais no dia a dia. Além disso, quando elas são recompensadas com comidas não saudáveis, a lição que aprendem é que comer por razões emocionais é normal.
C: VOCÊ DEDICA UM CAPÍTULO INTEIRO À OBESIDADE INFANTIL. PODE
CONTAR ALGUMAS DAS SUGESTÕES QUE FAZ NO LIVRO? B.E.S.: Não sou profissional de saúde, então, não ofereço dicas para prevenir ou reduzir o problema. Mas, de fato, discuto estudos que mostram que as abordagens em relação ao peso da criança devem ser realizadas com cuidado de modo a evitar estigmas, e que eles devem focar não apenas no peso isoladamente, como na saúde e nos hábitos em geral. Se os pais estão preocupados com isso, o ideal é que busquem ajuda de pediatras e nutricionistas.
"Parem de me perguntar se eu ajudo ela". Foi com essa frase que a jornalista Bruna Folegatti, 35, e o educador físico Caio Folegatti, 32, desfilaram no carnaval, em São Paulo. Eles são pais do Tomás, que tem 1 ano e seis meses. De acordo com Bruna, mostrar que a paternidade não é uma questão de ajuda é extremamente importante. "É impressionante que não seja todo mundo que pense assim. Entendo quando são nossos avôs perguntando: 'ele te ajuda?' Porque viveram em uma época que essa era a realidade, mas hoje? A igualdade tem que ser para tudo. A mulher trabalhando para dividir as contas e o homem assumindo qualquer coisa em casa, seja lavar a louca, trocar fralda ou passar o dia junto com o filho", diz a jornalista. A ideia é mostrar que não é uma questão de ajuda e sim de divisão de tarefas.
Caio conta que a ideia de levar o cartaz surgiu de última hora. "Minha esposa me perguntou se eu não iria fantasiado para o bloco, então decidi improvisar. A frase surgiu de uma realidade que convivo muito. E por ser um bloco voltado para o público infantil pensei que mais pais e famílias iriam olhar e se identificar ou refletir sobre a paternidade e o papel dela", diz o educador físico. O casal chamou a atenção no carnaval, muitas pessoas os apoiaram e pediram para tirar foto com eles.
Em sua casa, o dia a dia dos pais é de muita parceria. Bruna trabalha no ambiente corporativo e Caio é autônomo. Dessa forma, os dois tentam conciliar sua rotina para passar o maior tempo possível com o filho. "Quando acabou a minha licença-maternidade, nós conversamos e entendemos que a nossa prioridade era ficar com Tomás até pelo menos um ano. Dessa forma, optamos por não o colocar na escola e ter uma babá apenas dois dias da semana. Nos outros, nós nos revezamos".
Até seu filho completar 1 ano e cinco meses, o casal se dividia para ficar com o menino. Caio ficava fora de casa das 6 horas às 9 da manhã para dar aula e Bruna ficava com Tomás. Quando ele voltava, era vez de Bruna ir trabalhar. Ao retornar às 18 horas, a mãe assumia os cuidados do filho novamente, enquanto marido ia dar aula. "Nosso objetivo foi alcançado: proximidade e uma criação muito afetuosa nessa primeira infância", diz.
Gravidez
No mês passado, Tomás entrou na escola e rotina mudou um pouco. Dessa forma, Bruna ficou responsável por levar o filho e Caio buscá-lo na escola. "Brinco que é uma corrida de revezamento, que a gente só bate a mão quando chega em casa e já saí, mas sabemos que é temporário e faz muito sentido para gente", afirma.
O casal está junto desde 2014. O desejo de ser pais já surgiu logo depois do casamento em 2017. Eles ficaram grávidos três meses depois que se casaram. "Toda a gestação foi muito curtida e de planos reais para como seria a vida com um bebê", diz Bruna.
A mãe lembra que o marido participou muito de sua gestação. "Ele inclusive foi contra uma doula no parto, porque queria fazer esse papel". Após 18 horas de parto, Caio finalmente realizou seu sonho e cortou o cordão umbilical do bebê.
A cada fase revela novas descobertas e os pais precisam se reiventar para acompanhar o desenvolvimento dos filhos. É assim, também, com a atriz Bianca Rinaldi, 45 anos. "Elas estão na fase de impor", diz, referindo-se as gêmeas Sofia e Beatriz, 10 anos, fruto do casamento de 19 anos com Eduardo Menga.
Segundo ela, a medida em que os filhos vão crescendo, vai dimiuindo a quantidade de informações para ajudar os pais. "Na primeira infância, eu tinha acesso a muitas informações. Lia bastante livros, apesar de que na época, ainda não tinha o costume de buscar tudo na internet como é hoje em dia. Eu também tive babá experiente, o que me ajudou muito. Mas comecei a sentir falta de informações para lidar melhor com as questões atuais delas", afirma. Em entrecvista à CRESCER, ela falou sobre os desafios que enfrenta com as meninas e o novo canal no Youtube que criou para falar justamente sobre maternidade.
C: A maternidade nunca é uma constante. Cada fase do desenvolvimento dos filhos é uma nova descoberta. Em qual momento suas filhas estão?
B: Agora elas estão na fase pré-adolescente, muitas descobertas, muitos hormônios. Nessa fase, elas já querem se impor, o que considero muito importante, porém acaba se tornando a parte, não digo mais difícil, mas onde temos que ter mais paciência e muito diálogo. Paciência para explicar, convencê-las de que a minha forma de agir e pensar em determinadas situações é melhor que a delas, e isso tem muito a ver com experiência de vida. Explico que elas ainda não são completamente independentes para sair fazendo o que quiserem ou o que elas acham que é o caminho ideal. Existem regras que precisam ser cumpridas na vida e em todos os lugares. Elas são ótimas, puras delícias, me escutam muito. São companheiras, carinhosas, sempre disponíveis para ajudar.
C: Você lançou um canal no Youtube recentemente. Como e quando veio essa necessidade de se comunicar com outras mulheres?
B: Nessa fase, comecei a sentir falta de informações para lidar melhor com as questões das minhas filhas. Considero valioso e imprescindível que os adolescentes cresçam felizes, saudáveis mentalmente e fisicamente. Sendo assim, quero participar, ajudar e passar por isso da melhor maneira. Foi, então, que comecei a pesquisar sobre o assunto e encontrei um número pequeno de informações. Resolvi criar o canal para compartilhar as minhas experiências com as minhas filhas e, através delas, esclarecer melhor essa fase, sempre com o acompanhamento de profissionais da área.
C: Como você faz para conciliar a rotina com filhos, carreira e casamento, além de encontrar tempo para cuidar de si?
B: Gosto de me organizar bem e ter tudo planejado, pois acredito que isto faz toda diferença para conciliar as tarefas. Às vezes, o que acontece é ter que olhar ainda mais para as prioridades, porém me desafio a sempre ter meus momentos intimistas, cuidar de mim. E sou grata, também, por ter um marido que me apoia em tudo, além da minha assistente do lar, que é muito importante e me ajuda nesta organização, principalmente agora estando em São Paulo para ensaiar a comédia musical ‘Silvio Santos Vem Aí’, que tem estreia já no mês que vem.
C: Fala um pouco mais sobre o musical?
Na comédia musical “Silvio Santos vem aí”, eu interpreto a Íris Abravanel, esposa do Silvio.
Estou super animada, pois é a minha primeira comédia musical. Conta a trajetória de um grande ícone brasileiro que respeito e admiro muito. Vamos estrear dia 13 de março.
C: Você tem vontade de ter mais filhos?
B: Estou muito realizada com minhas gêmeas. Tem sido uma caminhada linda e quero me dedicar a isso.
De acordo com um relatório da consultoria norte-americana Allied Market Research, o mercado de fertilizações in vitro movimentou, apenas nos Estados Unidos, mais de US$ 12 milhões em 2018. A projeção é que ultrapasse os US$ 26 milhões até 2026. Na América Latina, o Brasil lidera o ranking de FIVs, segundo dados recentes da Rede Latino Americana de Reprodução Assistida.
As razões para o crescimento são conhecidas. Espera-se que um em cada seis casais apresentará problemas de fertilidade. Muitos escolhem ter filhos mais tarde e podem precisar de tratamento – e de mais de uma tentativa – para conseguir o objetivo. “As mulheres necessitam de aconselhamento sobre a queda de fertilidade após os 30 anos e a possibilidade de congelamento de óvulos. Essa é a opção mais segura”, alerta o ginecologista e obstetra Arnaldo Cambiaghi, especialista em reprodução assistida e responsável técnico do Centro de Reprodução Humana do IPGO (SP)
Amo Carnaval. Desde pequeno, tive a oportunidade de frequentar essa festa, pois minha família, na Bahia, morava perto dos circuitos dos trios elétricos. Era um momento de encantamento para mim. Na minha adolescência, aquilo passou a me parecer um pouco perigoso também, porque a multidão que se aglomera, às vezes, perde o limite.
Quando criança, encontrei nesse espaço uma vibração que não reconhecia em outros momentos no mundo. Enxergava a rua com menos inocência e via os artistas oferecendo suas expressões naquele instante: os blocos afro, os artistas que eu só via de longe pela televisão e, principalmente, as canções. Na minha geração, esse era um momento onde a história do mundo servia de inspiração para músicas. Qual baiano da minha época não se lembra de Faraó, música cantada pelo Olodum?
Agora, com filhos, tenho muita vontade de que eles experimentem isso. Fomos a vários bloquinhos infantis e sempre tentamos ver qual percepção eles tinham desse momento.
Hoje, tenho resgatado uma tradição que minha tia-avó fazia comigo todos os anos. Na Bahia, assistíamos às escolas de samba, e assim busco fazer com as minhas crianças.
Não só pela festa, mas também pelos conteúdos que ali estão. Em vários momentos, podemos conversar sobre a história durante o Carnaval. A história do nosso país, a história de um povo. Histórias de luta, provocações... E os assuntos que surgem daí
sempre são muito ricos.
Como o Carnaval é importante para a nossa formação cultural! É interessante ressaltar esse valor. É importante lembrar dos sambas da Mangueira, dos conteúdos dos últimos anos. É lindo resgatar a história da Portela. Falar sobre as cores da Beija Flor, Salgueiro, Viradouro, Imperatriz, Tijuca… Lembrar que, por trás daquilo tudo, tem muito trabalho de comunidades, que passam meses costurando as fantasias e que inclusive, muitas vezes, não têm a oportunidade de estar em destaque. Quando se está no destaque, também é importante conversar e mostrar que esse é um momento que muita gente espera durante um ano inteiro para ser visto, aplaudido, para celebrar e esquecer por alguns momentos as agruras do dia a dia para começar o ano.
No Carnaval também há vida. É um momento de aprendizado e celebração. É sempre possível fazer costuras com a vida em aprendermos quando damos a devida atenção aos verdadeiros valores dessa festa. Carnaval é um patrimônio que devemos celebrar, valorizar e investir. Não percamos isso de vista. Ah! E é claro que tem incoerências. E sobre elas, fiquemos sempre atentos, para que não se perpetue, no meio do Carnaval, um sistema de exclusão. Boa folia para vocês!
LÁZARO RAMOS É ATOR, APRESENTADOR, DIRETOR E ESCRITOR, CASADO COM A ATRIZ TAÍS ARAÚJO E PAI DE JOÃO VICENTE, 7 ANOS, E MARIA ANTÔNIA, 4
Muitas vezes, a maternidade pode ser a inspiração para a criação de um negócio. Foi o que aconteceu com a inglesa Lisa Ryan, 38. Ela trabalhava no mercado imobiliário, mas quando ficou de licença-maternidade do segundo filho Jax decidiu investir no próprio negócio. A empreendedora percebia que as mães ficavam muito ansiosas e tinham dificuldades de passar um tempo tranquilo com os filhos. Para atender essa demanda, ela decidiu criar um spa para bebês.
Segundo informações do Metro, as sessões contam com banho de espuma e massagem facial. Para Lisa, o spa é um espaço para as mães interagirem com seus bebês sem a pressão de ter que falar com outras mães. Lisa criou o Spa Babies em junho de 2019 para crianças até nove meses. E o negócio foi um sucesso. Em oito meses, a empreendedora já faturou 24 mil libras (o equivalente a R$ 135 mil, com a cotação atual).
De acordo com Lisa, a empresa foi crescendo aos poucos. Antes, ela fazia apenas uma sessão por semana. Atualmente, ela já faz sete. No espaço, os bebês tomam um banho em banheira de hidromassagem e tem a oportunidade de ter um contato mais próximo com as mães, que podem abraçá-los e acariciá-los. Segundo as mães, as crianças chegam a dormir até quatro horas depois das sessões.
A inglesa Samantha Whitehouse, 28, é uma das clientes de Lisa. Ela frequenta o spa a cada duas semanas para levar seu filho Mali Mumford, de cinco meses. Samantha diz que o tratamento deixou seu filho muito mais calmo.