“Olá, meu nome é Vivian. Tenho 6 anos. Por que não existe mulheres no exército de bonecos verdes?.” Foi assim, de forma direta e objetiva, que Vivian Lord, do Arkansas, nos Estados Unidos, reivindicou a sua vontade de ver mulheres, entre os soldados do exército de bonecos verdes.
A carta foi endereçada ao presidente da empresa BMC Toys, Jeff Imel, que produz as figuras icônicas dos homens há anos.
Depois de realizar pesquisas sobre o tipo de demanda, ele decidiu recentemente responder à pergunta de Vivian Lord com um anúncio: "Vamos ter". As figuras femininas estarão disponíveis no Natal de 2020 em quatro poses militares diferentes. Entre elas, uma capitã segurando uma arma e binóculos e uma soldada ajoelhada segurando uma bazuca, pronta para o lançamento.
O financiamento do projeto e desenvolvimento das soldadas foi o maior obstáculo para a empresa de brinquedos baseada na cidade de Scranton, na Pensilvânia. Apenas uma parte da produção acontece na Pensilvânia. O restante é concluído no exterior. "Preciso pagar ao escultor. Preciso pagar as ferramentas. Preciso fazer um adiantamento na produção", afirmou.
Imel disse que há muito tempo tem a ideia de adicionar um conjunto de soldadas de brinquedo à linha que data da década de 1930, mas as restrições orçamentárias impediam transformar de colocar a ideia em prática. Até que um cliente, um chefe da frota da Marinha aposentado, procurou pelas soldadas de brinquedo para presentear as netas e não encontrou. Indignada, uma delas, a Vivian, resolveu escrever a carta.
Alguns clientes reagiram às representações femininas, argumentando que fazer mulheres no molde de soldados militares de meados do século XX estaria reescrevendo a história, já que mulheres não eram permitidas em combate naquela época. Para Imel, no entanto, os bonecos não são apenas uma versão de brinquedo dos soldados nos filmes da Segunda Guerra Mundial, eles existem em seu próprio universo”, disse ele.
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