Para a americana Claire Mills, de 25 anos, amor à primeira vista foi o que sentiu depois de ajudar no parto do pequeno Jackson em junho deste ano. “Assim que o vi foi como se já nos conhecêssemos”, disse em entrevista ao programa de tv norte americano Good Morning America.
Claire é enfermeira e fez parte da equipe que ajudou a trazer o pequeno Jackson ao mundo em uma cesárea de emergência. Ela havia acabado de trocar de emprego e era sua segunda semana no cargo no Houston Methodist Medical Center, no Texas.
Depois do parto, Claire descobriu que a mãe biológica não tinha condições de criar Jackson. “Quando ouvi isso a primeira coisa que pensei foi qual seria a logística para adotá-lo”, disse. A jovem, que é solteira, até então nunca tinha cogitado adotar uma criança e tinha dois empregos para conseguir pagar as parcelas de sua casa financiada.
Durante as três semanas que Jackson precisou ficar internado na UTI Neonatal, Claire o visitava e alimentava sempre que possível. Ao mesmo tempo conversava com a mãe biológica, que ainda tinha dúvidas, sobre a possibilidade de adoção.
Quando o pequeno finalmente teve alta, a mãe biológica decidiu levá-lo para casa. "Fiquei muito magoada e chorei, mas liguei para a assistente social para perguntar se havia algo que eu podia fazer para apoiar a mãe caso ela decidisse ficar com o bebê", afirmou Claire.
Pouco tempo depois, a mulher mudou de ideia e ligou para Claire afirmando que sabia da conexão entre ela e Jackson e que autorizava a adoção. Atualmente, o menino está com 4 meses e vive com Claire enquanto o processo burocrático é finalizado. “Dei muita sorte. O Jackson é o melhor bebê do mundo. Está sempre alegre e sorrindo. Minha rotina tem se ajustado a ele. Tudo tem se encaminhado como era pra ser”, conta Claire.
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