Os especialistas consideram que a criança tem otite crônica se a doença se manifestar três vezes em seis meses ou quatro em um ano. Nesse caso, ela deve ser acompanhada pelo otorrinolaringologista. “Otites médias recorrentes podem levar a sequelas, como perda auditiva, perfuração permanente da membrana timpânica e desenvolvimento de colesteatoma, uma espécie de tumor benigno que destrói as estruturas da orelha”, diz o otorrino Robinson Tsuji. “Às vezes, são indicados antibióticos em doses mais baixas, de um a três meses, ou a colocação de um tubo de ventilação no tímpano, que é uma das cirurgias mais comuns na infância”, diz a otorrino Luci Hidal.
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Para Gabriel, 8 anos, a cirurgia para colocação do tubo foi a solução. As otites do pequeno começaram depois que ele entrou na escola, antes de completar 2 anos. “Ele chorava, tinha febre e eu só conseguia identificar de onde vinha o incômodo quando ele colocava as mãos nas orelhas”, conta a mãe, a administradora de empresas Milena Cardoso Sayegh, 41. Depois da sexta otite no mesmo semestre, a otorrino diagnosticou que ele sofria de otite de repetição e teria de colocar o tubo para drenar o canal. Gabriel passou por cirurgia e fez fonoterapia. Hoje, leva vida normal: natação, frio, pressão na cabine de avião, nada provoca novas otites.
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from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2019/12/otite-recorrente-o-que-fazer.html