Pela primeira vez na história, os familiares dos jogadores brasileiros puderam se hospedar no mesmo local dos atletas e manter contato próximo durante a Copa. O arranjo, comum entre times europeus como Holanda e França, nunca tinha sido autorizado para nossa Seleção, que sempre apostou em modelos mais rígidos de concentração.
Para Tite e sua comissão técnica, porém, a presença de filhos, esposas, pais, mães e irmão é vista como um trunfo, não um empecilho. A psicóloga e pesquisadora da USP Elaine Di Sarno acredita que as famílias podem ajudar a aliviar a angústia, o tédio e a solidão. “Ter filhos e esposas por perto gera uma sensação de bem-estar muito grande e uma motivação para um melhor desempenho”, afirma.
Na sua casa
Pode não ser a pressão de jogar a Copa do Mundo, mas, no dia-a-dia, até as crianças precisam lidar com situações estressantes. Uma prova da escola, por exemplo, pode ser uma fonte de grande angústia para os pequenos e, nessas situações, conta muito o apoio de pais e irmãos. “Eles podem propiciar um ambiente calmo, tranquilizando a criança com atividades que a façam relaxar como um passeio no parque ou uma brincadeira. Mas, antes disso, é importante que ela tenha se preparado para o teste seguindo uma rotina de estudo, para gerar segurança em sua capacidade e fazer com que ela se sinta capaz”, diz Elaine.
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