Friday, July 3, 2020

Estudo aponta que isolamento e máscara reduziram em até 25% o contágio por coronavírus

Jovem de máscara dentro de ônibus (Foto: Getty Images)

 

Um estudo realizado por pesquisadores do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), um dos centros financiados pela FAPESP, aponta que a adoção de distanciamento social combinada ao uso de máscaras reduzir o contágio por coronavírus no Brasil no início da pandemia.

Por meio de um modelo matemático, o grupo simulou os cenários caso a quarentena e o uso de máscaras não tivessem sido implementados. Os resultados indicam uma redução média de 15% dos casos na cidade de São Paulo e de quase 25% em Brasília, graças às duas medidas. A íntegra do estudo foi publicada no portal medrxiv.

“Verificamos que a decretação de quarentena pelos estados, combinada com a recomendação do uso de máscara pelo governo federal foram medidas de saúde pública eficazes, que contribuíram para a diminuição da transmissão do vírus na fase inicial da epidemia de Covid-19 no país”, disse à Agência FAPESP Zhao Liang, professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão (FFCLRP) da Universidade de São Paulo (USP) e um dos autores do estudo.

Por meio de um modelo matemático, o grupo simulou os cenários caso a quarentena e o uso de máscaras não tivessem sido implementados. Os resultados indicam uma redução média de 15% dos casos na cidade de São Paulo e de quase 25% em Brasília, graças às duas medidas. A íntegra do estudo foi publicada no portal medrxiv.

Na comparação entre a eficiência das duas medidas, o estudo aponta ainda que “o uso de máscaras parece ser mais eficaz que o isolamento social, o que é corroborado pelo que está ocorrendo na Áustria.”

 



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